VEGASPETE [NOVEL 2]

5. PARA TE MANTER SÃO

[Pete]

{Flashback - Hospital}

— Quando Pete e Vegas brigaram, o som das coisas sendo espalhadas atraiu a atenção do senhor Macau e ele correu até a frente da sala e chorou. Depois ele correu até o quarto dele, nós não sabíamos o que fazer, então nós corremos atrás — Nop disse — Nós quebramos a porta...

— Por que... Por que, Macau? Por quê? 

O pulso de Macau foi enfaixado e linha estava esticada. Agora, Macau estava exausto por causa da grande perda de sangue. Apesar de ele estar em segurança agora, em meu coração eu ainda me sinto mal. Tão mal que eu nem sei como descrever. 

— Não questione isso, Pete... Não pergunte porque ele queria morrer. Ele não é fraco, ele não lutou. Talvez porquê Macau pensou que isso era a solução para aquilo. Talvez ele só quisesse se liberar, nós precisamos ser solidários e estar com ele. Tentar deixá-lo saber como a vida poderia ser, isso é o que mais vale do que quando ele partiu. — Dr. Top diz tocando minhas costas gentilmente em sinal de conforto.

— Ugh... Ele tem que viver. Sem ele, como Vegas viveria? Como eu suportaria tanto arrependimento? Assim como Vegas e Venice, Macau é muito valioso pra mim — Eu gritei. 

Saiu com dificuldade a angústia que eu estava entorpecido ou viciado era completamente diferente do tormento que eu estava certo que estava prestes a perder agora.

— Para Macau é como se ele ainda vivesse com o pai. O batendo de novo e novo. Em uma casa onde tem briga todos os dias, não é surpresa que ele esteja confuso. Quando vê ou ouve alguma que ele ama brigando, provavelmente fica com medo de perder os dois. Macau não é alguém que se abre com qualquer um facilmente. Macau pediu para que Pete criasse Venice, isso mostra o quanto ele está disposto a se abrir e o quanto Pete é importante para ele — Dr. Top explicou. 

— Sim...eu irei fazer qualquer coisa. Eu não irei larga-los em nenhum lugar, não importa o que aconteça — Eu olhei para cima com lágrimas em meus olhos. 

— Venha, vou cuidar das suas feridas. — Dr.Top moveu sua cadeira e se sentou perto de mim, tirando um tubo de medicamento e segurando minha mão levemente, assim, espalhando o medicamento em meu pulso, braço e na área do pescoço e pressionando — Pete, você também tem que tomar conta de si mesmo. Tome as vitaminas que eu te dei...

— P'Pete... — Macau chama antes que o doutor acabe de falar. Me afasto do médico e rapidamente me levando indo para perto do garoto.

— Macau — digo enterrando meu rosto contra seu pescoço em um abraço. Estava aliviado por Macau recuperar a consciência. 

— Eu quero ir para casa... — Macau disse com uma voz rouca. 

— Você está com fome? — Eu o larguei, acariciando seu rosto com afeição. 

— Eu quero ir para casa... — Macau revirou os olhos, lágrimas estavam brotando em seus olhos. 

— Okay...vamos voltar e comer pizza em casa. — Direcionei um pequeno sorriso para Macau que assentiu, que pegou e caiu no meu abraço novamente. 

{Tempos atuais} 

— Mãe de Deus, este prédio é tão alto. Onde vivem juntos, milhares e milhares de milhas, o calor é terrivelmente quente, eu escorrego para fora da minha língua, sem árvores, como você consegue viver aqui?  

O som de gorjeio do meu avô só faz com que o sorriso em seu rosto se torne mais óbvio. 

— Vovô — Fui de encontro para um abraço com saudade. Não sei de onde eles apareceram. — Como você está tão espalhafatoso? — Noi vovô apressadamente se afastou.