11- Henrique Cavaliere

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Narrativa do Brian

Sou tomado por um grande estupor quando fito a porta no outro salão da casa, e meus olhos encontram as orbes azuis de Sophia, a mesma estava linda com seus cabelos pretos ondulados soltos, usando um vestido azul escuro rodado dando contraste com sua pele branca e olhos azuis.

- Boa noite a todos, obrigada por nos receber nesta noite. - Há mãe de Sophia diz ao entrar na sala de jantar.

Digo boa noite junto com minha família na expectativa de disfarçar o fato de ter olhado tempo de mais.

- Fiquem à vontade o prazer e nosso de receber vocês aqui. - Diz abraçando as mesmas com seu habitual carinho. - O que é esta belezinha em suas mãos querida? - Minha mãe pergunta curiosa como sempre

- É um bolo caseiro de chocolate com morango. - Fala envergonhada com suas bochechas ganhando uma cor rosada.

- É o preferido do Brian. - O olhos castanhos de minha mãe me olham sugestivos e eu desvio o olhar.

Como deixar seu filho envergonhado com Dona Angela.

- Bom moças, peço que nos sigam e claro sintam-se em casa. - Alex fala amistoso como sempre.

- Obrigada por terem vindo mesmo não nos conhecendo direto ainda. - Lanço meu melhor sorriso para elas que sorriem de volta e se direcionam a mesa a qual nós estávamos indo.

Foi uma noite extremamente agradável, mamãe sorria feliz mesmo com a falta da presença de seu marido a mesa, eu estava inebriado por Sophia e seu tio Alex se deleitava conversando sobre Cristo com Dana Lidiane. Desse dia em diante, nos trocamos números de telefone, e conversávamos todos os dias, as férias de verão já estavam chegando ao fim quando minha mãe chamou as duas para irmos na casa de praia, foi aí que nosso conto de fadas acabou, por pura burrada minha.

- O que acha desse Biquíni? Ficou muito ousado? - Me pergunta insegura, estávamos na terceira loja do shopping com a missão de comprar seu primeiro biquíni e eu tentava a todo custo reparar o mínimo possível no seu belo corpo.

E pela primeira vez me veio um alerta em minha mente, como versículo bíblico:

1Timóteo 2: 9

Do mesmo modo quero que as mulheres usem traje honesto, ataviando-se com modéstia e sobriedade. Seus enfeites consistam não em primorosos penteados, ouro, pérolas, vestidos de luxo.

Porém resolvo ignorar esse aviso por que ela estava deslumbrante nele o vermelho vivo me deixava atordoado e eu só soube elogia-la, eu já percebia o efeito que tinha sobre ela e a paixão que crescia dentro de nós dois era palpável.

- Você esta linda, na verdade você sempre está. - Digo tentando ser galante e com o resultado de minhas palavras ela cora.

- Há, cale a boca Brian. Mentir e pecado. - Fala tentando fugir das minhas investidas.

- E exatamente por isso que tento ao máximo nunca mentir. Não faria isso agora, principalmente com você. - Digo por fim e ela sem resposta entra no provador para fugir de mim.

2 horas Depois

- Pronto acho que estou preparada. - Diz olhando para suas 5 sacolas, rio ao pensar que se pudesse levaria a loja toda.

- Eu acho que você está pronta para morar na praia, tem até um baldinho de areia aqui Sophia. - Seguro o riso e ela fecha a cara para mim transtornada.

- Está me chamando de infantil nas entrelinhas Senhor Cavaliere? - Sua sobrancelha levantada e a carinha de brava a deixam extremamente fofa.

- Primeiro eu sou um jovem de apenas 18 anos, segundo, se a carapuça sérvio. - Pisco para ela e pego as sacolas de suas mãos saindo na frente quase que correndo, como eu era muito mais alto a mesma demorou a me alcançar.

Cingida de GraçaOnde histórias criam vida. Descubra agora