25- Emily Valverde

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Uma nova estação começa, afinal o choro pode durar uma noite mais a alegria vem pela manhã, e por mais que esse amanhã demore chegar, e a choro ainda perdure, nada e para sempre, principalmente quando se decidi seguir em frente um arco íris pode estar esperando a frente, e essa tempestade dará lugar ao sol e as folhas do outono caindo, o vento gentil envolve nossa alma, podemos entender como a vida e cálida e as estações demostram isso.

Capítulo 3

É chegado o outono

- Amanheceu.

Balbucio uma única palavra ao perceber que estou dormindo no sofá, minhas costas doem mais nada que possa incomodar muito, viro meu corpo para o outro lado na intenção de observar melhor o local.

- Se alguém a alguns dias atrás me falasse que eu ia dormir na casa de um dos homens mais ricos da nossa cidade, e ainda seria usada pelo Espírito Santo para busca-lo de volta para os átrios do Pai, eu riria na cara dessa pessoa. – Sorrio internamente e me sento na "cama", espreguiçando-me lentamente sentindo todo o corpo, respiro fundo e passo a mão no meu rosto. – Bom dia Jesus.

Faço uma oração e observo finalmente Brian, era somente 06:00, então ele dormia como um anjo, a expressão de paz estava nele e isso me fazia feliz.

- Eu literalmente preciso parar de encarar esse homem. – Levanto-me e pego minhas coisas no chão ao lado do sofá, vou em direção ao banheiro e o observo atentamente. – Ele tem uma banheira de Hidromassagem no próprio quarto. – Coloco as mãos na boca chocada. – Isso que é ser burguês com estilo.

Observo atentamente o banheiro moderno, nas cores cinza e branco, a banheira era separada do chuveiro, um box lindíssimo separado, produtos masculinos dispostos em uma parte com espelho grande, gavetas planejadas, eu simplesmente estava extasiada com a beleza do banheiro, será que eu preciso conversar com a Alexa para alguma coisa ligar?

- Gente, como eu tomo banho aqui? – Mordo meu dedo mindinho de leve ponderando se preciso pedir ajuda ao Henrique. – Suspiro e ajeito meu cabelo em coque, deixo minhas coisas no canto e resolvo pedir ajuda, por mais bobo que isso no momento pareça.

Saio do banheiro devagar como uma corsa, fecho a porta lentamente e quando me viro Henrique estava literalmente atrás de mim. Seguro minha boca tampando um gritinho de surpresa.

- Henrique você me assustou. – Falo colocando as mãos na cintura, e ele sorri para mim como um garoto travesso.

- Me desculpe lady. – Faz um reverencia exagerada o que me faz rir. – Eu vim avisar que daqui a pouco vou ter que sair, me perdoe por ter te assustado. – O observo atentamente, ele estava vestido de forma simples como se fosse ir a um passeio no parque.

- Seu pai já sabe disso suponho. – Coloco as mãos na cintura e o olho inquisitiva.

- Com certeza, inclusive o Tio Alex que vai me levar, e um passeio no parque com direito a pique nique com a Michelle. – Ela diz calmamente e ajeita seus cabelos em um movimento preciso o que o deixa charmoso.

- Entendo. – Coloco a mão no queixo pensativa. – Então vá com Deus, daqui a pouco quando for o horário do remédio eu aviso seu pai que saiu a não ser que ele acorde antes.

- Obrigada Professora Emily.

- Pode me chamar de Emily, meu querido. – Faço carinho em sua cabeça e as bochechas do mesmo coram.

- Alguém aqui ficou vermelho em.

- Quem? Eu? – Se faz de desentendido olhando para cima.

- Não se finja para mim jovenzinho. - Henrique começa a rir e me junto a ele, penso até em fazer cosquinhas no mesmo, porém desisto, preciso tomar banho ainda e ele ia sair. – Antes de você ir poderia me ajudar com uma coisa?

Cingida de GraçaOnde histórias criam vida. Descubra agora