21- Alex Cavaliere

22 3 11
                                    


O Dia de aulas havia chegado ao fim, hoje me sinto exausto, estou pensando em fazer mudanças na grade escolar e no sistema da escola mais quero discutir isso com meu irmão, Sara, Cintia, e minha mãe, logo ela estará de volta ao Brasil mais nosso Pai então vou precisar deixa-la a par de todas as novidades. Quando ela souber que sai de casa com certeza vai surtar, mais eu disse que sairia quando tomasse essa decisão então devo continuar firme com minha palavra.

- Há escola está praticamente vazia. - Digo após passar alguns corredores de forma calma, me direciono a minha sala especial de devocional para agradecer a Deus por mais um dia bem-sucedido.

Entro na sala e vejo o pôr do sol, um sorriso desenha meus lábios e me sinto grato por este momento, poder admirar a obra do Senhor em toda sua grandeza e uma dadiva.

- Obrigada Deus por este momento, mesmo em meio a luta diária consigo ver e sentir seu cuidado. - Me Ajoelho no tapete. - Peço perdão pelas atitudes que tomei é que não agraram vosso coração, como ser humano as vezes me tomo em emoções passageiras, omito, mais estou na minha pequenez para te pedir perdão e para guiar meus passos, para não cometer os mesmos erros. - Falo com lagrimas nos olhos. - Senhor hoje comecei uma nova etapa, estou correndo atrás da mulher que amo, e debaixo da tua palavra comecei está jornada por isso peço sabedoria e domínio próprio pois perto dele as vezes eu perco o chão.

Para a oração pois meu celular começou a tocar, penso em ignorar mais algo me diz para olhar o celular e assim o faço.

- Alô, Tio Alex? - Escuto a voz desesperada do Henrique do outro lado da linha.

- O que aconteceu campeão. - Minha voz sai calma afinal não preciso desespera-lo ainda mais

- E o Papai, preciso que me ajuda ele está com muita febre e eu não sei exatamente o que fazer para ajudar.

- Calma carinha daqui a pouco eu chego, mais até eu chegar pegue um pano e molhe na água fria e coloque sobre a teste dele, para controlar a temperatura. - Me levando do chão em um pulo e pego minha pasma em cima do sofá onde faço leitura bíblica. - Há antes que eu desligue sabe se aí tem algum remédio?

- Não que eu saiba. - Sua voz sai mais calma e isso me deixa aliviado. - Sem problemas no caminho eu compro. Até mais Campeão.

- Tchau Tio.

Assim desligo a ligação e saio desesperado da sala. Saio do estacionamento indo direto para a farmácia mais perto. Ao entrar na farmácia vejo Emily pelo canto do olho, porém não paro para falar com ela, pego o que preciso e vou no caixa, parando atrás da mesma vejo que segura um remédio para dor de cabeça nas mãos.

- Tudo bem com você Emily? - Pergunto a mesma que se assusta após finalmente me perceber atrás dela.

- Que susto homem. - Ela diz pegando no peito, o que me faz rir.

- Olha eu sou um cara relativamente alto então se você não me notou, não acho que seja minha culpa. - Pisco para ela que revira os olhos e sorri.

- Veja bem, representação de Avatar minha cabeça está doendo muito então releve por favor.

- Há, Há, Há. Muito engraçadinha você. - Digo para disfarçar a vontade de rir e chega a vez dela de ser atendida.

Em silencio espero o processo dela acabar e faço o meu também.

- Por que tanto remédio para febre? Está com febre Alex? - Ela pergunta preocupada.

- Não está tudo bem comigo, na verdade é o Brian. - Digo e abro a porta para que ela passe. - O Henrique me ligou agora pouco avisando que ele está com febre e como lá não tem remédios eu passei para comprar.

Cingida de GraçaOnde histórias criam vida. Descubra agora