Entre Medo e Excitação

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Porta do cômodo fechada, suspiro sendo abraçado pela escuridão

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Porta do cômodo fechada, suspiro sendo abraçado pela escuridão. Sentindo o clima sombrio no quarto em meio ao ecoar seco dos meus passos pelo piso, enquanto meus batimentos correm desgovernados no peito e mentalmente oro por mim mesmo, igual a alguém sentenciado a guilhotina.

Tremendo de pálpebras cerradas igualmente tensas, acompanhando com o olhar minhas mãos darem início ao rito, junto de meus olhos sendo cutucados por meus fios ainda cobertos pelo capuz. O qual sendo meu único aliado, me impede de olhar para as laterais. Respirando fundo o cheiro do incenso queimado enquanto iluminado somente pela à luz das velas as quais despertam as sombras atrás de mim.

Até que finalmente de pé, em frente a superfície refletora de tamanho real, conjuro as palavras daquele maldito livro. Encarando profundo o espelho e entrando em estado alpha, vendo nele finalmente surgir não mais uma paisagem interiorana, mas um trono. Comtemplando sentado sobre ele, a imponência do ser dono dos meus mais profundos temores me encarar, com seu rosto apoiado sobre a costa da mão e posição relaxada sobre o assento.

— Kim. — Ele cumprimenta-me com a cabeça, sorrindo jovial.

— Mestre, Jeon. — Ajoelho-me. Isso é tão humilhante.

— O que buscas de mim? — Seu tom de voz treme meus ouvidos ao que mordo meu lábio inferior, paralisado. Sentindo-me ser analisado de cima abaixo por seus luzeiros verdes água. Ao que olhando para a espada empunhada em sua mão direita, adornada com anéis no cabo, sou chamado a atenção. — Seja o que for, o círculo ao seu redor não me impede de chegar até você. Sabe disso, não sabe? — sua lâmina é apontada para o círculo de Sal grosso a minha volta, me agravando a sudorese, até vê-lo novamente se recostar em seu trono. Provavelmente me dando como um tolo.

— A-apenas quis testar. — Suas sobrancelhas se curvam, enquanto tusso de leve, percebendo seu lábio superior se levantar sutilmente e ele cerrar seu olhar sobre mim.

— És legível como um livro aberto para mim, jovem Kim. Não adianta mentir ou se proteger, pois se eu quiser te deixar nas sombras, eu deixo. — Um gesto seu, culmina no apagar das velas. Me sobressalto. — Não há proteções que detenham minhas ações. — Ele as reascende. — Então, seja breve sobre o que procura.

De mãos trêmulas, então me apresso, deslacrando a tampa do vinho comprado sobre a mesa, despejando seu conteúdo dentro da taça de bronze e o pondo a minha frente, junto do símbolo de aparência circular negro com várias setas o varando de lado a lado. Ajuntando as pétalas da flor de potetília espalhadas ao redor, pondo o livro ao lado, lendo e repetindo minhas boas-vindas a ele, o qual quando olho de soslaio, vejo quase que nítido veneno escorrer dos lábios. Adorando minha falsa adoração. Dou início a saudação:

— Saúdo-o neste espaço, ó rei Jeon, virtuador do caos primordial que tudo faz girar e coordena mais de 20 das legiões caóticas da caosfera. Em busca de que aceite a mim: Kim Taehyung Dawson, nascido em 30 de dezembro de 1995, nesta tarde de sábado, como seu servo leal. Também como cumpridor de vossa vontade e anseios. — Molho meus lábios. O pulsar de minhas veias é claro, ao que deixo todos os itens refletindo no espelho, os quais automaticamente surgem em cima de bandejas de ferro no reflexo da visão de seu trono. Assisto-o pegar a taça, enchê-la com o vinho e bebericá-lo, conectando suas esmeraldas profundas em meus ônix abissais, vendo também de seus lábios rosados despontar a sombra de um sorriso lascivo. Até ouvi-lo dizer:

Um Amor Caótico de Milênios - TAEKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora