De uma pesquisa universitária qualquer, á altos e baixos. Onde uma entidade antiga e um bibliotecário cético desavisado, se confrontarão numa relação mais que épica de muito azar e romance. Onde também, caos e ceticismo andarão lado a lado, lutando...
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Frio, hoje venta frio em NYC. De braços cruzados sobre peito, tento aquecer minhas mãos enluvadas, me concentrando em correr pelos corredores do quinto piso em busca da sala do professor Mitt, tendo meus olhos atrapalhados pela franja de tonalidade clara. Quando que virado no corredor esquerdo, dou de cara com várias das portas de ambos os lados, comemorando quando enfim encontro meu objetivo, esse sendo a sala de literatura. Empurrando a porta encostada calmamente, me deparando com o ambiente vazio, de luzes ainda acessas. Fechando a porta atrás de mim e dando passos rápidos por entre as carteiras, até finalmente estar de frente a mesa do professor. Vendo algumas de suas coisas espalhadas acima dela, como sua bolsa. Ele deve ter saído para cumprir algo urgente. Passo meus olhos calmamente ao redor, quando olho para cima de um armário e vejo a sombra de alguns dos prováveis livros que carregarei. Sorrio.
— Ah, aí estão vocês! — Me estico na ponta dos pés em frente ao armário alta de madeira polida, bufando por não alcançar seu topo. Até que parando, me dou por vencido, olhando ao meu redor, procurando por alguma cadeira desconectada da mesa. Mas não encontrando nenhuma, suspiro, tirando os fios irritantes da frente dos meus olhos. — Droga. A biblioteca já irá abrir. — Desisto da ideia, puxando uma das carteiras completas por perto, a pondo encostada no armário. Me cuidando ao subir e me esticando para puxar os livros de lá. Ao que sentindo uma sensação de estar sendo observado, sinto meu coração bater eufórico como se pressentindo um predador por perto, então paro de me mover. Detestando o suspense, infelizmente não tendo coragem de investigar mais a fundo, graças aos eventos anteriores.
— Dawson! — A voz do professor Mitt soa de repente, me desequilibrando da cadeira. Ao que precisando de largar os livros para me estabilizar no assento, eu o vejo chegar perto e segurá-la para mim, enquanto ele me olha urgente. — Me desculpe, Dawson. Eu te assustei, não foi? — com a mão sobre o coração, inspiro, em busca de me acalmar. O professor me estende sua destra me ajudando a descer.
Por que essas coisas parecem ocorrer somente comigo?
— Hm, não foi nada de mais, professor. Relaxa. — Ele pega os livros do chão e me entrega. — Obrigado. — Sorrio aberto para ele. Que horas será que são? A pilha de livros chega ao meu pescoço. — Enfim eu já vou indo, professor... — dou um passo à frente, até sentir sua mão ser posta em meu ombro direito e franzo minhas sobrancelhas, confuso.
— Ainda não, Dawson. — Seu corpo impede minha passagem.
— Por que não? — Aperto firme os livros contra mim.
— Porque antes preciso que me você me preencha o formulário com seus dados para eu computar seus créditos no sistema. — Tensiono. Ele? Achei que quem fizesse isso fosse de outra área, não um professor. Eu assinto estranhado e largo os livros sobre a mesa. Vendo o professor se virar de costas, mexer em sua bolsa em cima da mesa e tirar dela uma folha com caneta, as quais ele me estende. Ao que eu leio os espaços e os preencho rápido, apressado para dar o fora o quanto antes. — Obrigada, Dawson. Já pode ir. — Antes de entregar a folha, digo:
