Connected - Hope mikaelson

Cap 1

               " Loba Solitária"

  Sou conhecida por ser a loba solitária, aquela que nunca está em uma matilha fixa, depois da morte de meus pais sempre foi assim, andando de um lado para o outro, sem rumo.

Sempre gostei assim, mesmo que seja solitário, não tenho nenhum propósito na vida apenas vagar por aí e sobreviver.

- me vê mais uma dose, por favor – digo com a voz embolada –

- acho que já está bêbada o suficiente senhorita – o bartender fala –

- pois eu não – retruco e jogo uma nota de cem dólares na mesa – também não quero mais nada – me levanto ficando levemente tonta, mas continuo até sair do lugar –

Ando em passos tortos pela a rua, a brisa fria da noite se fazia presente, me encolho em meu casaco e continuo andando, o céu já estava escuro e as ruas sendo iluminada apenas pelas luzes dos postes.

No fundo de uma das ruas estava vindo uma garota correndo desesperada, a todo instante olhava para trás, ela se aproxima e me encara com seus olhos em pavor, tento ignorar mas quando ela estava quase chegando até mim, tive um aperto muito forte em meu peito, me fazendo desequilibrar.

A garota vendo isso se aproxima de mim e me levanta, não consigo escutar quase nada que a mesma fala só a sinto me puxar para um dos becos.

- ei, você está bem? – sua voz preocupada me fez despertar –

- sim – resmungo e a encaro quando ela ergue minha cabeça – e você? –

- eu oque? – ela pergunta confusa –

- você estava correndo de alguém, estão a perseguindo? – a puxo mais para o escuro e encaro as ruas vazias –

- não – ela para meus movimentos – apenas – ela suspira e seus olhos estão marejados e com sinal de desapontamento – estou procurando o meu pai –

- ah, aconteceu alguma coisa – seguro em seus ombros –

- é só, ele meio que está me protegendo enquanto se mantém afastado – ela fala tristemente –

- se ele está fazendo pelo seu bem, acho sei lá, que seja o melhor para você mesmo que doa – fala e a vejo desabar em lágrimas –

- mas eu não quero isso – ela soluça – eu só o quero perto – vendo ela assim, faço uma coisa que nunca pensei que faria na vida, a abracei –

- ei, ele te ama – faço carinho em seus cabelos ruivos – se ele fez isso, é porque ele te ama o suficiente para que você fique bem – massageio seu coro cabeludo – vai ficar tudo bem –

- eu só quero ele aqui – ela soluça e me abraça mais forte – só queria que tudo acabasse -

- HOPE – escuto o grito de uma mulher, e tudo se passou muito rápido, em um momento estava aos braços da ruiva no outro estava contra a parede com as mãos de uma mulher em meu pescoço – oque você fez para a minha filha –

- PARA MÃE – a ruiva grita – ela não fez nada – a mulher me olha suspeita e me solta, passo a mão na garganta e tusso algumas vezes –
- oque está fazendo aqui Hope – a mulher fala e vai em direção a garota, a mesma se afasta e vem ate mim me ajudando a levantar –

- estava atrás do papai – ela passa a mão em minha garganta preocupada- não precisava de tudo isso – ela diz raivosa –

- Hope – a mulher fala triste – sabe que não pode se aproximar dele – ela tenta se aproximar novamente mas a garota nos afasta – é para o seu bem –

- estou cansada de escutar sempre a mesma coisa – ela se vira para a mulher com seu rosto raivoso – estou cansada de tudo e de todos, porque?, Para quê?, - ela grita –

- meu bem – a mulher suspira – vamos para casa – enquanto ela fala escuto o barulho de um carro se aproximar –

- eu não quero – ela retruca teimosa, pego em seus ombros e a viro para mim –

- vai para a casa Hope – digo vendo seu rosto se desanimar e a garota dar indícios que iria chorar – fique com sua mãe, uma hora ele vai aparecer –

- promete – ela chora e me abraça, olho para a mulher e a vejo confirmar com a cabeça –

- prometo – suspiro e vejo seu corpo desabar, antes que a mesma caia a pego no colo –

- hora de irmos Hayley – uma mulher loira fala assim que conjura um feitiço para que a garota durma –

- antes de irmos – a morena se vira em minha direção – quem é você? –

- arabella – respondo simples –

- qual o seu sobrenome – ela fala rígida –

- Arabella Jones – a respondo e vejo seu rosto se suavizar –

- vejo que está bêbada – ela suspira – quantos anos tem garota –

- dezessete porque? – já estava ficando chateada pelas suas perguntas –

- nada – ela responde e se aproxima tirando a ruiva de mim – vá para casa e se esqueça de hoje – ela tenta me hipnotizar e vai até o carro – vamos freya – a loira apenas me encara por alguns instantes e entra no carro as levando –

- eu em – respiro fundo – que dia maluco –

Falo e quando me viro vejo um cara parado alguns metros de mim me encarando, e quando pisco ele não está mais lá.

  - a bebida estava com droga – falo – só pode – me viro e vou até o apartamento que tinha alugado – parabéns Bella, mau chegou a cidade e já se meteu em confusão. -