Cap 2

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                   " Não Vai Embora"

Acordo com um raio de sol entrando em meu quarto justamente em meu rosto, resmungo de chateação e me viro para o outro lado, quando finalmente achei que teria paz, batidas em minha porta é ouvida

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Acordo com um raio de sol entrando em meu quarto justamente em meu rosto, resmungo de chateação e me viro para o outro lado, quando finalmente achei que teria paz, batidas em minha porta é ouvida.

- já vou – grito e me arrependo no mesmo instante quando sinto uma pontada em minha cabeça –

Tento levantar mas meu corpo está muito pesado, a bebida em meu corpo saiu só esqueceu de levar a ressaca junto.

- oque foi – forço minha voz sair, e ela sai arrastada –

- bom dia, eu sou Luara, trabalho de faxineira e venho uma vez por semana para arrumar os quartos, eu gostaria de saber se você gostaria que eu o arrumasse? – ela fala animada –

- pode ser – dou de ombros e me afasto para que a morena entre – só vou tomar um banho e já saio, para você ficar mais confortável –

- não precisa sair – ela abana os braços em frente ao rosto –

- eu preciso resolver algumas coisas, então – dou de ombros – fique a vontade –

Vou até minhas malas e retiro algumas peças de roupas e vou até o banheiro, tomo um banho e saio, meu quarto está quase totalmente limpo e a morena varrendo o chão, pego minha bolsa com o dinheiro e saio.

O dia estava consideravelmente bonito, o céu azul e limpo, alguns pássaros presentes voando de para lá e para cá, tento ficar admirando mas a dor de cabeça era grande que resolvi apenas a abaixar e ir até uma lanchonete no fim da rua.

Entro e escuto o sininho fazer barulho anunciando a minha chegada, sento em uma mesa perto da janela e espero a garçonete se aproximar.

- bom dia, oque gostaria de consumir – ela fala sorridente –

- eu só quero um café puro por favor – falo e a mesma anota –

- já trago para você – a mesma fala e sai para atender outra pessoa que chegou –

Abaixo minha cabeça e a encosto na mesa, olho na janela e fico olhando o movimento ao lado de fora.

- oi – ergo a cabeça quando escuto uma fala tímida –

- oi – a respondo – você é a garota de ontem –

- sim – ela aponta para a mesa – posso? –

- claro, fique a vontade – respondo e a vejo se sentar –

- queria pedir desculpas – a ruiva meche em seu dedos –

- tudo bem – seguro suas mãos quando vejo que a mesma está arrancando suas cutículas com as unhas – não precisa se desculpar. –

- eu, hum – ela fala, e vejo seu olhos brilharem enquanto ela encara nossas mãos juntas, retiro e a vejo suspirar – me desculpa pela minha mãe, ela só, ela só estava tentando me proteger –

- olha – ergo sua cabeça – seja lá oque está acontecendo em sua vida, saiba que tudo tem um propósito, seja sua mãe ou seu pai – falo e seu olhos começa marejar – e não chore, ok, que tal tomarmos um sorvete para ver se anima um pouco, hum? – ela limpa seu olhos  –

- pode ser – ela sorri –

Me levanto e vou até o balcão, peço para que cancelem meu pedido e saio com a ruiva.

- como é seu nome? – a garota ao meu lado pergunta –

- Arabella Jones – a respondo – e o seu? –

- Hope Andrea Marshall – ela responde –

- Belo nome Marshall – dou um empurrãozinho na mesma e vejo seu sorriso –

- obrigada – ela olha para frente – olha, tem um carrinho de sorvetes ali – ela pega em minha mão e me puxa – vamos. –

Eu pedi o de flocos e a ruiva de morango, sorrio quando a vejo se sujar enquanto come.

- você é uma criança mesmo – limpo o canto de sua boca e levo o meu dado até os meus lábios o limpando –

- eu não sou criança – ela fala meio atrapalha enquanto me encara –

- quantos anos tem? – pergunto –

- quinze – suas bochechas ficam vermelhas –

- então, criança – debocho e vejo suas bochechas ficarem mais vermelhas –

- ei, eu não sou criança – ela cruza os braços e faz beiço – e você, quantos anos tem? - Estufo o peito e falo –

- dezessete – vejo a mesma abrir a boca –

- você não é tão velha assim – ela fala indignada – então não fale como fosse –

- posso até não ser – faço birra – mas sou dois anos mais velha que você – sorrio e vejo a mesma levanta a mão para me bater – eu não faria isso. –

- por que – ela ergue a sobrancelha -

- não sei, por que talvez eu possa te machucar – a respondo –

- não exagera – ela revira olhos –

- eu sou uma loba Hope – seus olhos brilham – tenho uma grande resistência, eu sou como uma pedra, se você me bater pode até quebrar o pulso –

- eu sei – ela fala simples –

- como? – viro minha cabeça –

- eu sou uma bruxa – ela sorri –

- a claro, uma bruxa – reviro os olhos e me afasto –

- por que está se afastando – seu rosto fica confuso – não gosta de bruxas -

- não. – a respondo e me viro de costas para ir em bora – foi bom te conhecer Hope. – saio –

- espera – a mesma grita –

Acelero meus passos e atravesso a rua, meus pensamentos estão confusos, lembranças dolorosas me assombram.

Meu coração disparar e eu paro de repente, meu corpo não me obedece, só me vejo virando para trás e puxando a ruiva para os meus braços, o corpo da mesma está trêmulo, o carro que quase a atingiu passa correndo e não para.

Estou ofegante e garota também, sempre que a olho ela está assim chorando de soluçar, meu coração se aperta e meu lobo se remexe dentro de mim.

Olho pelo reflexo de seus olhos o meu estando amarelado, os seus olhos verdes azulado estavam brilhantes tanto pelas lágrimas quanto pelo seu brilho próprio.

Fecho os olhos e respiro fundo, a ruiva se aconchega em meus braços enquanto soluça.

- não vai embora – ela sussurra – você é a primeira pessoa que eu me sinto bem estando ao lado –

Não falo nada, apenas beijo o topo de sua cabeça e inspiro o seus cheiro delicioso de rosas, a abraço e faço um carinho sigilo em seus cabelos.

- tudo bem – falo -

essa ligação estranha que eu sinto com essa ruiva é totalmente estranha, é como se estivéssemos conectadas.

Abro os olhos e olho para frente, novamente vejo o mesmo homem loiro, vendo a cena, ele me olha e sorri então some.

Connected - Hope mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora