~ Camila narrando ~
Um homem vestindo um terno branco entrou. Ele é alto. Muito alto.
Pelo canto do vi que tinha um outro atrás dele que não entrou no quarto.
O homem de terno branco si sentou e fez um sinal com a cabeça o outro homem que o acompanhava veio até mim e me desamarrou depois saiu.
Meu coração estava batendo forte, "respira Camila" pensei.
Me mantive quieta assim como o homem. Nem coragem de encarar ele tive.
O que será que devo fazer? Meu tormento já dorna quase 1 ano sendo continuamente estuprada.
Minhas mãos tremem, o que será que ele vai fazer? Comecei a respirar mais lentamente tentando aparentar estar calma.
- Não vou tocar em você. - Ele falou e não olhei para ele continuei olhando para minhas mãos. - Não tenha medo.
Sua voz é grossa e um pouco rouca. Ele fala lentamente pronunciando perfeitamente cada palavra. Mais o mais notável era a "frieza", mesmo nunca ter ouvido sua voz antes notei.
Quantas vezes meus corpo foi desrespeitado? Não faz diferença nenhuma si hoje ele será ou não.Mas mesmo assim não consegui evitar o suspiro.
- Consegui si sentar? - Ele perguntou e não responde. - ¿Cómo se llama Usted? - "Como você si chama?"
Até agora eu estava deitada de barriga para baixo.
- Não vai me responder? - Sua voz firme me fez tremer. - Tudo bem. Vou chamar José Augusto.
- Camila! - Falei antes que ele chama-se meu genitor.
Ele pareceu ficar satisfeito.
- Camila, me llamo Pablo D'la Cruz. - "Meu nome é Pablo D'la Cruz" falou calmo.
- Consegui si sentar? - Perguntou novamente.
Não responde simplesmente me ajeitei e me sentei. Durante muito tempo não conseguia me sentar ou fazer qualquer outra coisa.
Meu genitor que da banho em mim e me veste.
Às vezes fico tão drogada que nem consigo comer sozinha.
Olho para meu braço agora coberto por um tecido fino. Cobrindo as inúmeras vezes que abriram as drogas nesse braço.
Todo para ele poder me tratar como si eu fosse uma boneca! Uma maldita boneca com qual ele pode brincar.
Seco as lágrimas com a mão e comprimo os lábios.
Meu coração já não sangra as vezes não sei da diferença entre vida e morte.
Das vezes que estou lúcida como agora, mergulho em um mar de dor e agonia sem precedentes.
Dios mio! ¿Qué es eso? Tanto sofrimento.
- Levante-se. - Ele falou e obedece com muitos esforços me levantei e com os pés trêmulos.
Olho para tudo a minha volta, o quarto com paredes brancas e rosa.
Os móveis, modernos. Recentemente o quarto foi reformado. Tudo para parecer um quarto de criança.
O armário rosa claro com desenhos de corações onde ele guarda as roupas. Não as chamo de minhas pós não são.
Acho que hoje faz 3 dias que ele não me droga. Mais as vezes ainda acordo tonta sem saber como ainda estou viva
O homem moreno e cabelo castanho claro e olhos da mesma dor, me analisa.
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Inabalável
RomansQuando você perde tudo, você valoriza o nada. Nem sempre estabilidade garanti felicidade. Muitas vezes sofre nos torna mas fortes. Me levanto com dificuldade e sigo a trilha de sangue. As lágrimas e a dor nunca me abandonam. Meu coração dói. ...