Cap.4

193 12 0
                                    

🚨Alerta assédio sexual ⚠️
No meio da noite Carol acordou com um choro de seu filho e quando olhou para o lado, Alexia não estava lá, então imaginou que ela estivesse acalmando Victor, mas o choro dele não parava. Então se levantou da cama alarmada e seguiu para o quarto do filho, onde ouvia o choro mais alto até que uma figura deformada à primeira vista se materializa na frente dela, muito parecida com a namorada e segurava o bebê no colo, o balançando devagar.
— Alexia, é você?- Perguntou assustada e logo um estrondo alto vem de fora, dando pra ver de relance a figura, parecia que vestia uma máscara de pele humana, era a pele de Alex e logo viu o corpo de sua namorada ali do lado. Assustada, saiu correndo mas à medida que corria, tudo ficava apertado e pequeno.
Alexia acordou com os gritos de Carol, o que fez com que Victor também acordasse.
— Amor, o que aconteceu?- Ela olha a cacheada que estava sentada na cama, olhando para a porta fixamente, tremendo. Ao ver que ela não iria responder, a loira a abraçou de lado. Aquilo chamou atenção da mulher em choque, que encostou a cabeça no peito da namorada e começou a chorar, repetindo para que ela não a deixasse.
Mendes sabia que Caroline vinha sofrendo com crises de pânico e acreditou que aquela fosse mais uma de suas crises noturnas e acalmou a amada. Quando percebeu que Bennet havia dormido, se levantou da cama, com o celular e foi até o quarto do filho, o pegando logo em seguida, enquanto falava no celular com alguém.
☏𝖫𝗂𝗀𝖺ç𝖺̃𝗈 𝖮𝗇 ☏
Tony : Oi minha gatinha, como você tá?
— Estou um pouco cansada, a louca da Carol deu outra crise.
Tony : Por que você não termina com ela e vem ficar comigo? Quero ver nosso filho
— Você sabe que eu não posso! E a nossa grana, fica como?
Tony : Você tá certa, mas quando vou poder vê-lo?
— Em breve, quando finalmente tirar tudo que ela tem.
Tony : Espero que seja logo, quero ver como nosso menino está.
— Ele está muito bem Antony, está saudável e é a sua cara! Agora eu preciso desligar, vou trocar a fralda dele. Beijos amor
Tony : Te quiero mi vida
☏ 𝖫𝗂𝗀𝖺ç𝖺̃𝗈 𝗈𝖿𝖿 ☏
[No dia seguinte]
•Carol point of view•
Acordei um pouco melhor, mas fora de hora. Tomei meu remédio, fiz minhas higienes matinais e fui pra sala, onde encontrei com Alexia e Victor assistindo TV.
— Bom dia meus amores- Digo me aproximando deles e dou um beijinho na bochecha de cada um, ao vê-lo rir, quase explodi de fofura.
— Eu queria ficar mais, porém preciso trabalhar, se não meu chefe me mata.- Falo indo até a cozinha e pegando uma maçã, então peguei minha bolsa, e sai de casa. Até poderia ir de carro mas da onde eu moro até a delegacia é perto.
Cheguei lá e entrei rapidamente, dando de cara com Michael que parecia me esperar.
— Bom dia Carol, vejo que está bem melhor que ontem.
— Eu acabei dormindo bem, mas enfim, e o caso, como está indo?
— Está indo muito bem, inclusive já criei o seu blog, dá uma olhada.- Ele pega o celular dele e me mostra.
— Eu amei! Está incrível Mike. Tem mais alguma novidade?
— Kai nos chamou pra ir pra casa dele hoje, parece que vai nos apresentar ao resto do pessoal.- Ele diz mais sério dessa vez.
— Isso é ótimo, não é?- O diálogo dos dois parecia estar bom, mas foi interrompido, quando foram chamados por Mark.
— Então eu os chamei aqui porque eu acredito que saibam o motivo.
— Qual é o único motivo que você nos chamaria de não fosse pelo Kai?- Perguntei cruzando os braços— Se ele soubesse o quanto a gente fala dele aqui..
— Ainda bem que ele não sabe- Mike me completou.
— O que eu quero dizer é que tomem muito cuidado. Vocês são os melhores que tenho aqui.- Mark disse com uma expressão séria.— Por isso vou dar pequenas câmaras e gravadores que vão te ajudar nisso.
Ele nos entrega dois pequenos dispositivos, nos quais ele explicou que seriam colocados nos acessórios que usamos pra não chamar muita atenção, coloquei a câmera na aliança que usava e o gravador no colar. Já Michael colocou a câmera no piercing que tinha na orelha e o gravador no relógio. Depois de preparados, Mike pega o celular, mostrando uma notificação.
— É ele- Digo.
— Vão logo, e relaxem!
— Mark, não tem como relaxar quando se trata de Kai Anderson.- Falei e sai com o meu colega. Não demorou muito para sairmos da delegacia, não antes de falarmos com outras pessoas que trabalham ali. Saímos e fomos para o endereço indicado de moto, no qual meu amigo dirigia e eu ia atrás dele.
Ao chegar lá, percebo que era parecida com a mesma casa na qual costumava visitar Kai quando éramos mais jovens. Descemos da moto e batemos na porta, três vezes.
— Tem certeza que é- Uma mulher negra de cabelos crespos atende e logo Caroline percebe que era a jornalista que passava na TV. Estranhou aquilo, mas logo entraram. Realmente parecia ser a casa de alguém como ele, era um pouco bagunçada mas não fedia.
Logo não demorou para que o dono viesse nos receber. Estava usando roupas casuais e agora apenas usava gesso no braço, sem a tipoia.
— Finalmente chegaram- Ele nos cumprimentou e antes que pudesse nos apresentar, senti o toque dos lábios quentes dele contra o meu pescoço, e pela cara do Mike ele não gostou muito.
— Está cheirosa hoje- Disse sussurrando no meu ouvido, me causando arrepios.
— Podemos ir logo? Não vejo a hora de conhecer nossos.. colegas- afastei o rosto dele com a mão, antes que ele pudesse fazer alguma coisa. Anderson não parecia satisfeito com aquilo, mas eu não iria deixá-lo me usar de novo.

Psyco - Kai AndersonOnde histórias criam vida. Descubra agora