Pai?

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Sam Uley?
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Samantha

Meu dia está péssimo hoje, na verdade está desde semana passada quando minha mãe Michelly morreu, ela foi atacada por um animal ainda não identificado quando voltava do seu trabalho em Portland. Eu estava sentada na delegacia esperando o policial me chamar para ver se eu vou mesmo para um orfanato, eu não tenho outra pessoa da família sempre fui eu e minha mãe.

- Samantha Ortiz.- O policial Erick me chamou, eu o sigo até a sua sala ele aponta para que eu me sente na cadeira à sua frente.- Primeiramente, como você está?.- Ele me olha preocupado.

- Como sempre.- Eu digo seca pois se não eu começaria a chorar, ele parece entender.

- Bom o seu caso está resolvido.- Ele me olha com um mini sorriso.- Você irá morar com seu pai.- Ele fala e eu arregalo os olhos, como assim pai?; eu nunca soube dele antes.

- Não, deve ser um engano, eu não tenho pai.- Eu falo e me levanto, a porta atrás de mim é aberta.

- Você tem sim.- Um cara alto e moreno fala, em seu rosto tinha uma expressão de raiva e ao mesmo tempo de tristeza.- Sou Sam Uley, seu pai.- Ele oferece a mão e eu não o comprimento.

- Como assim meu pai?.- Eu deixo uma lágrima cair.

- Podemos conversa em sua casa, assim você já pega suas coisas.- Ele fala e eu nego.

- Não vou ir embora com alguém que eu não conheço.- Eu falo me retirando da sala.

- Sua mãe me deixou uma carta.- Ele fala e eu paro de andar já no lado de fora da delegacia.

- Que?.- Eu pergunto, por que minha mãe deixou uma carta para ele e não para mim.

- Podemos conversa no caminho?.- Ele pergunta e eu acento com a cabeça de leve, eu o acompanho até seu carro e entro, eu ainda estava confusa com isso tudo, eu não tinha idéia de quem era meu pai.- Você deve estar muito confusa.- Ele fala.

- É como, isso não faz sentido.- Eu digo e ele continua prestando atenção na estrada.

- Sua mãe é eu nos conhecemos no colégio, a gente se apaixonou e tivemos nossas loucuras, ela era a garota mais encantadora que eu já conheci.- Ele fala e seu olhar entristece.- Mas ela foi embora sem ao menos se despedir de mim, eu pensei que era porque ela achou outro cara mas não, ela estava grávida de você mas como eramos muito novos ela escondeu isso de mim, eu fui descobrir ontem com a carta, eu sei que vai ser estranho no começo mas eu quero muito ser um pai para você Samantha.- Ele fala e me da um sorriso, eu ainda não conseguia responder.

- Minha casa é essa de esquina.- Eu falo e ele para em frente a minha casa amarela com a pintura um pouco desgastada.- entra.- Ele concorda e saimos do carro indo até a casa, eu abro a porta e tudo está em um repleto silêncio, se minha mãe estivesse viva ela estaria cantarolando fazendo alguma coisa na cozinha.

- É um lugar aconchegante.- Ele fala e eu concordo.

- Sim, mas não quero voltar mais aqui, tudo me lembra... ela.- Ele vem até mim e me surpreende com um abraço, seu abraço era caloroso quente até de mais, eu o abracei de volta.

Descendente dos quileutes Onde histórias criam vida. Descubra agora