Mais alguns dias entediantes.
Flavio não apareceu mais. Ou seja. Nada de sexo.
Até Seu Zé não quer mais foder comigo mesmo o carro não estando com problemas.
- Puta merda – reclamo no banheiro da loja tentando me tocar – Nem assim.
Começo a ficar preocupada. "Será que estou com algum problema?" a caminho para o trabalho.
- Josi isso é meio normal – Lorena tenta explicar – Eu também tenho esses momentos. E olha que adoro uma safadeza.
- Foi o que minha falou e meu ginecologista – falo com a mão enterrada no rosto – E o que eu faço?
- Você tem vontade? – indaga Lorena afagando meus cabelos.
- Eu acho que sim – balanço a cabeça – Porque não paro de pensar nisso.
- Então acho que deveria procurar um especialista – ela sugere – Sabe. Aquelas massagens que ativam o corpo.
- Massagem. Sério isso Lorena? – respiro fundo.
- É sério – ela continua me afagando – Eu fui. É bom.
- Aqui na cidade não tem – suspiro – Vou precisar ir pra Itapira ou Campinas.
- Na verdade tem sim – levanto minha cabeça e a encaro – O nome. Ou apelido é Dito.
- Dito – repito encarando minha amiga – O nome. Ou apelido não é estranho.
- Ele estudou conosco – ela faz um aceno qualquer com a mão – E se especializou nesse ramo.
Cidade pequena é um problema. Todos conhecem todos. E provavelmente esse Dito já deve ter uma clientela bem grande.
- Deve ter um monte de gente já sabendo dessa especialidade – tento esquivar.
- Na verdade não – Lorena afirma – Ele mantem isso bem sigiloso. Até faz assinar um acordo de silencio.
- E você acabou de quebrar – começo a rir.
- No acordo diz que posso falar para quem acho que precisa. E parece que você tá precisando – ela afirma me olhando de cima a baixo – Aqui. Mandei para você o numero dele. Não custa nada tentar.
Respiro fundo e levanto minha cabeça.
"Dito Massagista" é o nome do contato que ela me manda.
- Tá legal. Vamos tentar – mando uma mensagem na esperança de não ser respondida.
Nada contra quem trabalha nesse ramo. Mas uma cidade pequena como essa. É loucura. Uma hora alguém acaba sabendo. E um marido furioso pode fazer uma merda.
Cinco minutos e recebo a resposta. Com o horário e o endereço.
- Aqui perto – cerro os olhos – Só que é na hora do trampo. Vou remarcar.
- Deixa disso – Lorena fala – Tá fraco aqui. Pode ir.
- Quer mesmo que eu vá né? – indago encarando a morena. Ela acena que sim – Beleza então.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos da Josi - Parte 2
Short StoryOlá! Eu sou a Josi. Isso você já sabem. Vou continuar a contar minhas historinhas safadas. Tomara que gostem. Curte. Compartilha. Vote. Da uma moralzinha ai vai. Beijos e divirtam-se.