Volto para loja. Como se diz? "Andando nas nuvens".
- Olha ela – Lorena comenta ao me ver – Toda radiante.
- Foi muito bom – já afirmo – Muito bom mesmo.
- Espero que tenha sobrado pra mais tarde - dou de ombros e ela continua – O garoto esteve aqui. Disse vêm às sete.
- Ainda não fechamos a loja – afirmo – Vou avisar ele que não dá.
- Já confirmei – Lorena fala com um sorriso – Que você vai estar livre esse horário.
- Não – enfatizo – Tenho minha responsabilidade.
- Relaxa! – Lorena ri – Eu sou a dona. Então vai se divertir vai.
Esqueci-me de dizer que ela é dona da loja. E que me contratou por ser espontânea e bonita. Palavras dela.
Não tem discutir com ela. Apenas aceito.
Ainda são quatro e pouco da tarde. O movimento vai diminuindo.
Seis e meia Lorena me manda ir tomar um banho.
A loja é pequena. Mas tem tudo nela. Cozinha, quarto, banheiro e uma suíte. Onde estou. Dá para morar ali se quiser.
Vou para o banheiro e deixo a agua escorrer pelo corpo. Ainda sinto os efeitos da massagem de ontem.
A porta do banheiro abre e Lorena entra deixando algo pendurado.
Termino o banho e vou ver o que ela deixou. Tem um recado que é para mim.
Um vestido preto curtinho, sapatos e só.
"Já sei que está sem nada por baixo, pra que mudar isso" é o recado atrás do papel com meu nome.
Visto e dou uma olhada no espelho que tem no quarto.
- Tá ótimo – digo me encarando.
Olho o celular já falta cinco para as sete. Saio e Lorena está sentada olhando para a porta.
- Caramba – ela exclama – Melhor do que em mim.
- Não precisava – digo sem graça.
- E ia se encontrar de uniforme, toda suada – ela sorri e vem na minha direção – Arrasa.
Flavio aparece e fica paralisado. Seus olhos brilham assim que me vê.
- Oi – digo indo na sua direção.
- Oi – ele responde depois de uns poucos segundos – Você está...
- De arrasar – Lorena completa. Ele concorda com uma aceno.
- Podemos? – ele estica a mão e eu a seguro.
Caminhamos até um carro. Não sei que modelo é. Mas sei que é grande e muito bonito.
Entro e fecho a porta.
Flavio liga o carro e zarpamos.
No caminho conversamos sobre muitas coisas.
O vestido é tão curto que não consigo cobrir um terço da minha coxa.
Flavio fica olhando. Mesmo tentando disfarçar.
Decido fazer com que ele se satisfaça. Pego sua mão e coloco sobre minha perna.
Assim ele desliza carinhosamente sobre minha pele. Meu tesão está explodindo.
Estamos indo em direção a Serra Negra. Uma cidade "vizinha" da minha.
A viagem é quase meia hora. E não vou aguentar tanto tempo assim.
- Para aqui – peço a ele.
Flavio para o carro e antes mesmo de desligar o motor já estou abrindo sua calça e tirando o brinquedo para fora.
Vou descendo e passo minha língua por toda a extensão dele.
Flavio parece preocupado. O brinquedo começa a não querer brincar.
- Relaxa gato – dou beijos.
Ele encosta-se e me deixa começar a brincadeira.
Seu corpo contorce e eu sorrio. É muito bom notar que causo isso.
Não demora muito e a pulsação aumenta e o leitinho desce pela minha garganta.
- Nossa – limpo o que escorre levemente pelo canto da boca.
Flavio liga o carro e zarpa. Afinal estamos na beirada da estrada.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos da Josi - Parte 2
Short StoryOlá! Eu sou a Josi. Isso você já sabem. Vou continuar a contar minhas historinhas safadas. Tomara que gostem. Curte. Compartilha. Vote. Da uma moralzinha ai vai. Beijos e divirtam-se.