8 - Na Estrada

1.4K 7 0
                                    

Volto para loja. Como se diz? "Andando nas nuvens".

- Olha ela – Lorena comenta ao me ver – Toda radiante.

- Foi muito bom – já afirmo – Muito bom mesmo.

- Espero que tenha sobrado pra mais tarde - dou de ombros e ela continua – O garoto esteve aqui. Disse vêm às sete.

- Ainda não fechamos a loja – afirmo – Vou avisar ele que não dá.

- Já confirmei – Lorena fala com um sorriso – Que você vai estar livre esse horário.

- Não – enfatizo – Tenho minha responsabilidade.

- Relaxa! – Lorena ri – Eu sou a dona. Então vai se divertir vai.

Esqueci-me de dizer que ela é dona da loja. E que me contratou por ser espontânea e bonita. Palavras dela.

Não tem discutir com ela. Apenas aceito.

Ainda são quatro e pouco da tarde. O movimento vai diminuindo.

Seis e meia Lorena me manda ir tomar um banho.

A loja é pequena. Mas tem tudo nela. Cozinha, quarto, banheiro e uma suíte. Onde estou. Dá para morar ali se quiser.

Vou para o banheiro e deixo a agua escorrer pelo corpo. Ainda sinto os efeitos da massagem de ontem.

A porta do banheiro abre e Lorena entra deixando algo pendurado.

Termino o banho e vou ver o que ela deixou. Tem um recado que é para mim.

Um vestido preto curtinho, sapatos e só.

"Já sei que está sem nada por baixo, pra que mudar isso" é o recado atrás do papel com meu nome.

Visto e dou uma olhada no espelho que tem no quarto.

- Tá ótimo – digo me encarando.

Olho o celular já falta cinco para as sete. Saio e Lorena está sentada olhando para a porta.

- Caramba – ela exclama – Melhor do que em mim.

- Não precisava – digo sem graça.

- E ia se encontrar de uniforme, toda suada – ela sorri e vem na minha direção – Arrasa.

Flavio aparece e fica paralisado. Seus olhos brilham assim que me vê.

- Oi – digo indo na sua direção.

- Oi – ele responde depois de uns poucos segundos – Você está...

- De arrasar – Lorena completa. Ele concorda com uma aceno.

- Podemos? – ele estica a mão e eu a seguro.

Caminhamos até um carro. Não sei que modelo é. Mas sei que é grande e muito bonito.

Entro e fecho a porta.

Flavio liga o carro e zarpamos.

No caminho conversamos sobre muitas coisas.

O vestido é tão curto que não consigo cobrir um terço da minha coxa.

Flavio fica olhando. Mesmo tentando disfarçar.

Decido fazer com que ele se satisfaça. Pego sua mão e coloco sobre minha perna.

Assim ele desliza carinhosamente sobre minha pele. Meu tesão está explodindo.

Estamos indo em direção a Serra Negra. Uma cidade "vizinha" da minha.

A viagem é quase meia hora. E não vou aguentar tanto tempo assim.

- Para aqui – peço a ele.

Flavio para o carro e antes mesmo de desligar o motor já estou abrindo sua calça e tirando o brinquedo para fora.

Vou descendo e passo minha língua por toda a extensão dele.

Flavio parece preocupado. O brinquedo começa a não querer brincar.

- Relaxa gato – dou beijos.

Ele encosta-se e me deixa começar a brincadeira.

Seu corpo contorce e eu sorrio. É muito bom notar que causo isso.

Não demora muito e a pulsação aumenta e o leitinho desce pela minha garganta.

- Nossa – limpo o que escorre levemente pelo canto da boca.

Flavio liga o carro e zarpa. Afinal estamos na beirada da estrada.

Contos da Josi - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora