Ainda tenho a sensação de flutuar.
Vou para casa cheia de esperanças para o dia seguinte.
Vou trabalhar no sábado ainda com a sensação de flutuar.
- Fez mesmo efeito em você – Lorena brinca – E ele falou pra volta hoje?
- Falou! – afirmo – Eu queria mais ontem. Só que ele alegou não ser bom.
- Ele sabe das coisas – ela sorri e vai atender um casal que acaba de entrar na loja.
Por ser sábado o movimento aumenta. Normalmente é só uma galera de passagem.
Mesmo assim é movimentada.
Recebo uma mensagem e não posso acreditar de quem é.
"Antes de tudo. Sei que estou ti devendo" é o Flavio "Precisei ir embora. Problemas na família. Mas estou na cidade nesse fim de semana. E quero ti ver. Passo na loja quando fechar".
Cerro os olhos e sorrio. Gosto da atitude dele. Respondo que sem problemas. E informo à hora que iremos fechar.
- Ele vai não vai vir – Lorena alerta – Você é uma boba em acreditar.
- Já vou me satisfazer – digo – Lembra? Vou ver outra vez o Dito.
- Não sei se ele faz esse tipo de coisa – ela cerra os olhos e da com os ombros.
- Espero que sim – faço figas com os dedos e começamos a rir.
Chega meu horário de almoço. Nem quero comer nada. Vou direto para a casa do Dito.
Toco a campainha e o portão abre. Entro e vou para a sala e me sento. Estou nervosa.
- Josi – Dito entra e sinto o perfume que me enlouquece – Bem vinda outra vez – ele acena para que eu siga no corredor.
Caminho e sinto os olhos dele me consumirem. Isso me deixa excitada.
Ele fornece a toalha para mim. Vou até o banheiro e tiro a roupa. Só que hoje decidi vir sem nada por baixo.
Volto enrolada na toalha. Dito está distraído na mesa com produtos.
Toco em seu ombro e quando ele se vira a tolha cai.
- Opa! – mordo o lábio assim que percebo o movimento dele ao passar a mão sobre o brinquedo – Acho que caiu.
Viro e empino a bunda pegando a toalha no chão.
Sinto a mão chegar perto da minha pele.
- Deite-se Josi – ele gagueja – Por favor.
Fico em pé e jogo a toalha para longe. Deito novamente de bruços.
Ele parece incomodado. Decido então tomar a atitude.
Sento e encaro o massagista. Toco em seu brinquedo que está pronto para ser usado.
- Não devíamos – ele tenta argumentar quando dou um beijo. Ele fica quieto.
- Ainda é o garoto tímido da escola – alego tirando o seu brinquedo para fora – Mas ontem você me deixou louca. E ainda não melhorou. Então. Você precisa me tratar.
Desço da maca e viro de costa para ele. Deixo minha bonequinha pronta para a brincadeira.
Pego nele e o conduzo até a portinha.
Lentamente vou sendo preenchida pelo brinquedo do Dito.
- Brinca com força- peço.
Dito aumenta a velocidade e eu sorrio contendo os gemidos. Afinal é uma sessão de massagem.
As socadas são fortes e sinto cada pulsação.
Minha respiração fica pesada e meus olhos reviram. Meu corpo fica amolecido.
Sou mudada de posição. Fico de frente para meu massagista.
Ele começa novamente a brincar.
- Tá acabando comigo – digo entre um gemido e outro – E pode continuar.
Dito aumenta a velocidade e no seu ápice ele tira e o leitinho voa pelo meu corpo.
- Muito boa sua massagem – falo rindo e alisando o brinquedo dele – Acho que vou querer mais vezes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Contos da Josi - Parte 2
Short StoryOlá! Eu sou a Josi. Isso você já sabem. Vou continuar a contar minhas historinhas safadas. Tomara que gostem. Curte. Compartilha. Vote. Da uma moralzinha ai vai. Beijos e divirtam-se.