7 - Finalizando

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Ainda tenho a sensação de flutuar.

Vou para casa cheia de esperanças para o dia seguinte.

Vou trabalhar no sábado ainda com a sensação de flutuar.

- Fez mesmo efeito em você – Lorena brinca – E ele falou pra volta hoje?

- Falou! – afirmo – Eu queria mais ontem. Só que ele alegou não ser bom.

- Ele sabe das coisas – ela sorri e vai atender um casal que acaba de entrar na loja.

Por ser sábado o movimento aumenta. Normalmente é só uma galera de passagem.

Mesmo assim é movimentada.

Recebo uma mensagem e não posso acreditar de quem é.

"Antes de tudo. Sei que estou ti devendo" é o Flavio "Precisei ir embora. Problemas na família. Mas estou na cidade nesse fim de semana. E quero ti ver. Passo na loja quando fechar".

Cerro os olhos e sorrio. Gosto da atitude dele. Respondo que sem problemas. E informo à hora que iremos fechar.

- Ele vai não vai vir – Lorena alerta – Você é uma boba em acreditar.

- Já vou me satisfazer – digo – Lembra? Vou ver outra vez o Dito.

- Não sei se ele faz esse tipo de coisa – ela cerra os olhos e da com os ombros.

- Espero que sim – faço figas com os dedos e começamos a rir.

Chega meu horário de almoço. Nem quero comer nada. Vou direto para a casa do Dito.

Toco a campainha e o portão abre. Entro e vou para a sala e me sento. Estou nervosa.

- Josi – Dito entra e sinto o perfume que me enlouquece – Bem vinda outra vez – ele acena para que eu siga no corredor.

Caminho e sinto os olhos dele me consumirem. Isso me deixa excitada.

Ele fornece a toalha para mim. Vou até o banheiro e tiro a roupa. Só que hoje decidi vir sem nada por baixo.

Volto enrolada na toalha. Dito está distraído na mesa com produtos.

Toco em seu ombro e quando ele se vira a tolha cai.

- Opa! – mordo o lábio assim que percebo o movimento dele ao passar a mão sobre o brinquedo – Acho que caiu.

Viro e empino a bunda pegando a toalha no chão.

Sinto a mão chegar perto da minha pele.

- Deite-se Josi – ele gagueja – Por favor.

Fico em pé e jogo a toalha para longe. Deito novamente de bruços.

Ele parece incomodado. Decido então tomar a atitude.

Sento e encaro o massagista. Toco em seu brinquedo que está pronto para ser usado.

- Não devíamos – ele tenta argumentar quando dou um beijo. Ele fica quieto.

- Ainda é o garoto tímido da escola – alego tirando o seu brinquedo para fora – Mas ontem você me deixou louca. E ainda não melhorou. Então. Você precisa me tratar.

Desço da maca e viro de costa para ele. Deixo minha bonequinha pronta para a brincadeira.

Pego nele e o conduzo até a portinha.

Lentamente vou sendo preenchida pelo brinquedo do Dito.

- Brinca com força- peço.

Dito aumenta a velocidade e eu sorrio contendo os gemidos. Afinal é uma sessão de massagem.

As socadas são fortes e sinto cada pulsação.

Minha respiração fica pesada e meus olhos reviram. Meu corpo fica amolecido.

Sou mudada de posição. Fico de frente para meu massagista.

Ele começa novamente a brincar.

- Tá acabando comigo – digo entre um gemido e outro – E pode continuar.

Dito aumenta a velocidade e no seu ápice ele tira e o leitinho voa pelo meu corpo.

- Muito boa sua massagem – falo rindo e alisando o brinquedo dele – Acho que vou querer mais vezes.

Contos da Josi - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora