Mia Corvere e Azriel são totalmente opostos.
Ou não.
Azriel é um espião e torturador para a Corte Noturna.
Mia é a melhor assassina da guilda.
Ela é sombras.
E ele entende as sombras.
Dois universos que irão colidir.
O destino finalmente estava do...
A garota que alguns chamaram de Princesa das Sombras. Ou, Corvo. Ou, Assassina.
A garota que estava para o assassinato assim como os maestros estão para a música. Que fazia com os finais felizes o mesmo que uma serra faz com os ossos.
Observe agora as ruínas à passagem dela. Enquanto a luz baça rebrilha nas águas que beberam uma cidade de pontos e ossos. Enquanto as cinzas dançam na escuridão sobre a sua cabeça. Contemple em silêncio o céu partido e sinta o gosto do ferro na língua e ouça os ventos solitários sussurrarem o nome dela como se também a conhecessem.
Você acha que ela riria ou choraria ao ver o mundo que suas mãos produziram?
Acha que ela sabia que terminaria assim?
Você a conhece de verdade?
Ainda não, mortalzinho. Ainda nem a metade.
Mas no fim das contas, esta história será parte de três.
Nascimento, vida e morte.
Então tome a minha mão.
Feche os olhos.
Ecaminhecomigo" Nevernight...
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As pessoas costumam desejar morrer.
Uma hora ou outra todos desejamos á morte. Elas não perceber que a Morte é uma puta narcisista. Ela gosta de ver as pessoas desesperadas implorando por aquilo que será inevitável. Uma hora ou outra receberemos a sua visita.
Mia já estava de saco cheio de receber tantas visitas. A primeira vez ela tinha apenas nove anos, seu pai tinha acabado de ser condenado pela República de Godsgrave como traidor da ordem. Sua morte ocorreu em praça pública.
Não houve um julgamento.
Não haviam testemunhas.
Ninguém segurando a sua mão.
Mas a Morte estava. Ela rodeava o seu corpo, como uma caçadora esperando o momento certo. E quando a ordem de execução foi dada ela olhou diretamente para Mia.
