Dia seguinte...
Aurora
Aproveitei meu horário de almoço para passar no ginecologista, fiz alguns exames e ele disse que estava tudo ok, ele me passou o anticoncepcional, me deu algumas recomendações e me liberou.
O Talibã queria me acompanhar, mas optei por vim sozinha mesmo! Saio da clínica e volto para a loja, à pé mesmo já que não fica muito longe.
Assim que cheguei em frente a loja, olhei para trás pois tive a sensação de está sendo seguida, mas acho que foi apenas coisa da minha cabeça.
[...]
Estava chegando no final do meu expediente, o Talibã já tinha avisado que vinha me buscar.
Eu e as meninas estávamos nos arrumando para sair, quando o filho da dona da loja, veio até nós.
Fábio: Aurora, eu preciso que fique para me ajudar com algumas mercadorias e vocês duas estão despensadas. - Aceitei, pois de qualquer maneira ele é o meu chefe -
As meninas se despediram de mim e saíram em seguida.
Fábio: Me acompanhe por favor! - Seguimos até o depósito, onde fica as mercadorias e eu percebi que não haviam mercadorias para arrumar ali -
Aurora: acho que houve algum engano, pois não á mercadoria aqui! - Me viro para ele que estava me encarando com um olhar estranho -
Fábio: Na verdade... isso foi apenas uma desculpa para ficar a sós com com você. - Se aproxima e eu dou um passo para trás -
Aurora: O senhor está confundindo as coisas, eu preciso ir, o meu namorado ja deve está me esperando lá fora. - Falo no intuito de fazer ele parar -
Fábio: Me chame de você, e sobre o seu namorado ele não precisa saber do que vai acontecer aqui. - Dá dois passos parando em minha frente -
Aurora: Ele não precisa saber, pois não acontecerá nada, se o senhor me der licença, eu preciso ir! - Tento passar, porém ele segura o meu braço -
Fábio: Eu sempre consigo o que eu quero e agora não será diferente. - Ele me prende contra a parede, segurando os meus dois braços -
Aurora: Para com isso... me solta. - Tento me soltar de suas mãos, mas é em vão -
Ele tenta me beijar e eu viro o rosto.
Fábio: Facilita as coisas para mim, amor, ou eu vou fazer do jeito dificil.
Ele aperta o meu rosto com uma das mãos e me beija a força, eu mordo a boca dele, fazendo com que ele defira um tapa no meu rosto.
Fábio: Sua vagabunda, ta tentando se fazer de difícil né? Todas fazem isso, eu até gosto, mas você ta sendo bem malcriada, ta precisando de uma lição.
Ele começa a tentar tirar minha roupa, mas eu me debato sobre ele, tentando impedi.
Aurora: SOCORRO! - Grito tentando chamar a atenção de alguém -
Fábio: Cala essa boca, sua desgraçada.
Ele tenta tapar a minha boca, mas eu mordo a mão dele fazendo ele soltar.
Fábio: Vagabunda, eu vou te matar. - Fala com raiva -
Antes que ele parta para cima de mim, eu acerto um chute no meio de suas pernas, fazendo ele cair gemendo de dor e eu aproveito para correr para fora da loja.
Saio correndo, desesperada, lágrimas involuntárias caiam sobre meu rosto, parei assim que me bati em alguém que me segurou e assim que vi quem era a pessoa, um alívio tomou conta de mim.
Talibã: O que aconteceu... quem mexeu com você? - Perguntou preocupado, enquanto me analisava inteira -
Aurora: Ele..ele tentou me agarrar. - Respiro - Se eu não conseguisse correr... ele ia, ele ia abusar de mim. - Falo em meio as lágrimas -
Talibã: Desgraçado! - Esbraveja - Onde ele tá?
Autora: Ta la dentro, mas não vai lá não, por favor. - Peço mas é em vão -
Talibã: Ninguém mexe com a minha garota e sai impune. - Segura o meu rosto - Entra no carro e não saí, até eu voltar. - Eu concordo e ele se afasta entrando na loja -
Depois de cinco minutos eu escutei dois disparos e eu senti o meu coração acelerar por medo de ter acontecido algo com ele, mas me aliviei assim que vi ele passar pela porta da loja e vim em direção ao carro.
Aurora: Você matou ele? - Perguntei assim que ele entrou -
Talibã: Matei.- Falou sem importância - E mataria novamente, ele ou qualquer outro que ousar tocar em você. - Me olha -
Aurora: Obrigado. - Seguro uma das mãos dele - Obrigado por cuidar de mim. - Ele sorri -
Talibã: Eu sempre vou cuidar de você Aurora. - Deposita um beijo na minha testa e dá partida no carro, indo em direção ao morro -
Nem no trabalho a bichinha tem sossego!
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Até o próximo capítulo❤
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Minha Perdição - livro II - Triologia Morros
Romance📍 Rio de Janeiro, Rocinha Talibã, um guerreiro do tráfico, comanda uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, um homem frio que não acredita no amor. Mas será que ele mudará seu jeito de pensar quando conhecê-la? . . . . 🔞 ▪conteúdo sexual ▪Droga...