Epílogo

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Oi amorinhas! Tudo bem?
Hoje eu vim me despedir dessa história, meu primeiro amor como escritora e eu tô com o coração apertado, mas tô feliz por ter dado vida ao nosso casal J&J.
Eles me salvaram mais de uma vez.
Espero que vocês tenham aproveitado a jornada tanto quanto eu.
E, para não perder o costume, bebam água e sejam gentis com vocês mesmos e com os outros ❤️❤️❤️

♡♡♡♡

E eu vou guardar tuas manias e os teus errados
Teus trejeitos e as covinhas ao rir
Vou guardar os teus sossegos mais agitados
Teu jeitinho de me fazer sorrir
Mesmo quando não faz sol, não faz sol

– Café a Dois, Ana Larousse

♡♡♡♡

Joaquim sempre foi uma pessoa matinal. Mas ele também sempre foi alguém que precisava dormir bem para funcionar.

Então, quando a Duquesa de Medas o acordou em pleno nascer do sol, após uma noite onde ambos ficaram acordados até tarde na companhia de amigos... Bem, ele não era exatamente a pessoa inteligível do mundo.

- Joaquim, meu amor - a voz de Jade apontava sua diversão - você falou o que pareceram ser oito palavras e eu não entendi absolutamente nenhuma delas. Você poderia levantar sua cabeça da cama e tentar falar comigo?

A única resposta que ela conseguiu foi um resmungo e um rosto enterrado mais profundamente no travesseiro.

E, nesses passos fáceis, Jade desistiu de tentar acordar ele com carinho.

Retirando as cobertas de cima dele não de forma delicada e, antes que ele tivesse tempo de reagir com propriedade, a Duquesa deu um puxão nos pelos da panturrilha do marido, justamente onde ela sabia que ele é sensível.

Em um pulo, Joaquim estava sentado.

- EI!

A voz ultrajada não comoveu Jade nem um pouco.

- Joaquim, escute bem, levante da cama. Agora.

- Mas...

- Não tem espaço para "mas" na sua resposta. Vamos, vamos!

O Duque realmente se sentiu tentado a começar uma discussão porém, ao olhar para a esposa, ela tinha aquela expressão...

- Jade, meu bem, o que você inventou?

O sorriso que ela lhe deu em resposta foi daqueles que fazia ele ficar muito contente de ter se casado com ela.

- Se você se levantar, você descobre.

O tom de voz era tão animado que ele se deixou ser movido por ela.

De novo.

Ao se encontrar devidamente vestido e nem um pouco preparado para o que viria, Joaquim a seguiu. Jade era o amor da vida dele, mas os céus sabiam que ela tinha uma criatividade sem limites e uma energia ainda maior. Às vezes era muito difícil acompanhá-la, entretanto, ela sabia que ele também precisava de seus momentos de... tranquilidade. Sozinho ou acompanhado. Demorou um pouco para que ambos encontrassem a combinação certa e, por mais que sempre precisasse de ajustes, era perfeita.

- Onde exatamente você está me levando?

- Joaquim, se eu lhe dissesse estragaria todo o conceito de ser uma surpresa, não acha?

- Não sou muito adepto das surpresas.

Sem perder uma batida do coração, Jade respondeu, a voz tão suave quanto irônica:

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