A Caçula Todoroki

Todoroki's Esquecidos - Capítulo 16

《Sim, dois capítulos no mesmo dia, esqueci de postar ontem, me desculpem》

❄🔥

No outro dia, agora bem mais calma, Tsuki rolava a tela do celular no site de notícias, até chegar em uma com um título um tanto quanto interessante:

"O que acontece na família Todoroki?"

Abriu a página do site, lendo a notícia.

"Após o Festival Desportivo da U.A., os famosos gêmeos do super-herói Endeavor ficaram em segundo lugar! O herói se aproxima de seus filhos e, diferente do que todos pensaram, ele começa a brigar com os dois! Até que sua filha mais nova dá um jeito de calá-lo! Confira os vídeos!!"

Haviam vários vídeos de diversos ângulos daquele momento.

Tsuki leu alguns dos comentários da notícia.

"Acho que alguma coisa acontece por baixo dos panos..."

"Isso não parece ser só rebeldia adolescente"

"Ela o chamou de assassino?!"

"É só uma fase da adolescência. É normal"

"Eu sempre achei que algo nessa família não era normal"

Leu mais alguns até seus olhos se fixarem em um.

"Vocês não imaginam o que pode acontecer por trás das cortinas da perfeição."

Olhou o nome usuário, eram apenas números. Quando entrou no perfil, surgiu uma mensagem dizendo que aquela conta foi excluída.

Suspirou, desligando e telefone e o deixando em cima da cama.

Shouto entrou no quarto.

— Vem, vamos sair.

Tsuki ficou confusa, mas aceitou. Shouto saiu e ela trocou de roupa, indo ao encontro do irmão.

— Shouto e Tsuki, aonde vocês vão? — Fuyumi apareceu na porta.

Tsuki olhou para o gêmeo.

— Ao hospital.

"Hospital...?"

...

"Hospital?!"

— O quê? De repente? Por quê? Esperem, não tem problema não contar para o pai?

— Sim.

— Por que vocês querem ver a mãe agora, depois de todo esse tempo?

— Já voltamos. — Shouto fechou a porta.

Os dois caminharam calmamente até o hospital. No meio do caminho, Tsuki decidiu comprar flores, as flores que sua mãe mais gostava.

Shouto nunca quis visitar sua mãe desde aquele dia, pois pensava que sua presença pressionaria ela.

O mais velho hesitou na hora de abrir a porta do quarto, tendo o apoio da mais nova, que segurou sua mão e os dois abriram a porta.

— Mamãe... — Os gêmeos a chamaram juntos.

A mulher se virou lentamente e se levantou, os olhos arregalando e as pupilas se dilatando ao reconhecer os dois filhos.

Foi um sentimento incomparável, depois de dez anos sem vê-los, quase não os reconheceu. Ficou tão feliz, estavam tão grandes, tão bonitos. E mesmo após tantos anos, continuava os enxergando como dois bebês idênticos.