Decisão - Capítulo 36

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《Antes de tudo, eu gostaria de parabenizar venus_da_nova_era por ter se formado, meus parabéns♡》

❄🔥

Me responda! Onde você está? — Aizawa insistiu.

— Mantenha a calma, sensei. Eu tenho um pedido, por favor, escute. — Houve silêncio do outro lado da chamada. — Não faça comoção, não quero que ninguém saiba que estou voltando.

Ficou louca? Tem noção do que está acontecendo aqui?!

— Por favor, sensei! — Suplicou. — Por favor, deixe isso apenas entre nós. Nem meu irmão pode saber disso. Eu preciso conversar com voc... Com o senhor!

Todoroki, sua família está preocupada com você. Você sabe o que aconteceu com o seu irmão?

— Professor, por favor, não conte pra ninguém. Pode me encontrar hoje? Acho que chego na cidade dentro de umas três ou quatro horas.

Tsuki passou um endereço de uma rua pouco movimentada e pediu que Aizawa a encontrasse lá naquela noite.

Eu estaria cometendo um crime se não contasse nada.

— Por favor, faça isso.

Tsuki ouviu um suspiro. Sorriu vitoriosa.

— Obrigada, sensei.

Se você não aparecer, vou atrás de você até no inferno pra te buscar. — Ameaçou. — Ainda não te caiu a ficha de que a maior parte do país está procurando você? Você é a filha do Herói Número Um.

— Prometo que vou aparecer.

Tsuki desligou e voltou para o carro.

.

Já havia anoitecido quando viu as placas de entrada da cidade, dirigiu com mais calma até o ponto de encontro com o professor e esperou por mais um tempo dentro do carro.

Quando o viu parado encostado em uma parede, de braços cruzados e uma expressão fechada no rosto, Tsuki saiu do carro.

— Sensei...

Aizawa olhou para a garota. Seu corpo enfaixado, mas com manchas de sangue das feridas abertas, cabelo bagunçado e respiração acelerada, os olhos brilhando de forma melancólica. Ela se aproximou, ficando na frente do professor.

— Sua garota problemática. — Aizawa enrolou as fitas de combate no pescoço da garota e a enforcou por alguns segundos.

Aizawa puxou a Todoroki para um abraço apertado, temia que tudo fosse uma ilusão ou um pesadelo e ela desaparecesse dos seus braços como névoa. Um de seus braços a segurava pelas costas enquanto a outra mão repousava em seu cabelo. Tsuki retribuiu o abraço, deixando algumas lágrimas caírem.

— Nunca mais faça isso.

— Claro, eu prometo que nunca mais serei levada por vilões contra minha vontade. — Ela riu, sentindo um puxão leve em seus cabelos.

Os dois ficaram naquela posição por mais um tempo, não sabiam ao certo quanto. Tsuki separou o abraço para secar o rosto úmido com o antebraço.

— Professor, eu me decidi.

A Caçula TodorokiOnde histórias criam vida. Descubra agora