Casa 218

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Já é tarde quando Leandro é acordado com o vibra do seu celular,um grupo de bate papo que ele participa o fez despertar de tantas mensagens.

Sua cabeça ainda dói da bebedeira de ontem a noite com os amigos.

Apesar de estar acordado, ele resolve curtir sua cama mais um pouco conversando com aqueles que o acordou.

Quando finalmente ele resolve levantar vai direto para o chuveiro, com a água ainda gelada ele entra para curar a ressaca.

Depois de alguns minutos ele coloca a água quente para terminar o banho.

Como passará o dia em casa ele opta por uma bermuda e uma camiseta qualquer.

Apesar de estar perto da hora do almoço, ele vai até a cozinha e começa a preparar o seu café da manhã.

Quando ele se senta a mesa, a campanhia toca.

- Quem será?

Ao olhar pelo o olho mágico da porta vê uma bela mulher, sua amiga Alaíde.

A ansiedade e curiosidade toma conta, já que eles não se viam há um tempo.

Imediatamente abre a porta.

- Bom dia. - Ela o cumprimenta.

- Bom dia Alaíde, entra. - Diz dando passagem a ela.

- Tudo bem?

- Tudo sim, vamos tomar café?

- Uma hora dessas? - Diz ela surpresa.

- Claro. - Ele pisca para ela em tom de brincadeira.

- Só se for suco.

Eles sentam a mesa e ele serve o suco para ela.

- Milagre você vir me visitar. - Leandro comenta.

- Milagres acontecem não é? Eu estava com saudades, nunca mais foi me visitar.

Ele sorri para ela que retribui e os dois começam a conversar compartilhar a amizade dos dois.

Faz tempo que não se viam por isso tem muitos assuntos para conversar. Uma das coisas em comum é gostar de falar por isso nunca falta assunto e o papo flui.

Depois do café foram para o sofá, Leandro liga a televisão, mas, nenhum dos dois tem a atenção no programa que está passando.

Alaíde fica quieta por um tempo e ele estranha o comportamento dela.

- O que foi?

- Bom, eu acho que vou indo, eu nem te avisei que viria e você deve ter outras coisas para fazer.

- Não... Claro que não, você nunca atrapalha.

- Eu falo demais. - Diz ela um pouco envergonhada.

- Eu também falo demais... - Ele sorri para ela e chega mais perto.

Ela ergue os olhos devagar, e o olhar dos dois se encontram, e algo diferente paira no ar e ele diz baixo:

- Só há um jeito de calar duas pessoas que falam demais.

Os dois se aproximam, mais e mais, até seus lábios se encaixarem e um doce beijo aconteceu...

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