Porchay me tem na coleirinha...

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"Porchay me tem na coleirinha", foi o que pensei quando ele, durante um sonoro beijo, mordeu meu lábio inferior e, como numa baila - pé ante pé e língua contra língua -, conduziu-me pela ampla sala, em direção ao banheiro.

"Você fica tão lindo de coleira, P'Kim... E de quem é esse cachorrinho?", perguntou durante uma pausa naquele contato ardente, segurando-me pela cintura. Eu podia sentir seu pau ereto chocando-se contra mim a cada passo.

E ele roçava mais, pois queria que eu notasse.

"Ow, Chay, eu estou tão cansado..." Protestei.

Ele agarrou o pingente da minha gargantilha - não com a mão, mas com a boca. Sugou-o como que demonstrando um pouco do que queria fazer comigo, e então lambeu-me pescoço, ondulando meu pomo-de-adão. Mordeu-me o queixo e o lóbulo de uma das orelhas, sussurrando enquanto mantinha nossos corpos unidos, dançando como se nossos contornos estivessem destinados a se encaixar:

"Deixa eu te dar um banho, sim?" Passeou com a língua, levemente, pela silhueta de minhas cartilagens. Um arrepio irradiou por meus músculos. Arfei. "Preparei uma banheira especialmente para você..."

Encostou a testa na minha. Olhando-me bem de perto, começou a abrir minha calça, e eu espiei seus movimentos. Direcionando minhas órbitas para baixo, percebi o quão duro ele estava.

"O que te deixou, ah-", tive dificuldade de prosseguir quando ele apalpou os primeiros sinais de excitação que se exibiam, desobedientes, entre minhas pernas. "... tão excitado assim? Ah, Chay..."

Ele meteu a mão por dentro da peça e acariciou-me por cima da cueca.

"Você fica tão gostoso com essa coleirinha, Phi... dá vontade de domar você..."

"Domar, hum?" Eu soltei uma risadinha. "Mas eu já sou todo seu..."

Visualizei a veste da qual ele me livrava escorregar por minhas pernas, restando apenas uma veste íntima cinza a ocultar-me do olhar devorador dele.

"É todo meu, é? Para mim, saber disso não basta", sussurrou. "Quero fazer você gemer o meu nome."

Eu estremeci por inteiro. Ele pousou as mãos em meus ombros, sem tirar suas íris acastanhadas das minhas por um momento sequer, e deslizou meu blazer pelos meus braços. Beijou minha clavícula em seguida. Toda a extensão de minha pele eriçou-se, acompanhada pelos meus mamilos - ainda estavam ocultos pelo cropped que eu usava.

O sorriso esboçado pelo geralmente gentil e serelepe homem diante de mim revelou traços de luxúria atraentes e inusitados. Antes que eu pudesse me manifestar a respeito, beijou-me novamente. Sua língua imitou o restante de seu corpo e também dançou, unindo-se a mim num encaixe inconstante. Minha língua, sem que eu percebesse, foi atraída para fora, enquanto eu livrava meus tornozelos das calças que remanesciam sobre eles. Empurrou-me contra a parede ao lado do banheiro e chupou minha língua, e meu lábio inferior, e minha língua novamente. Sugou-a como se brincasse com meu pau e, sabendo bem que tipo de pensamentos iria despertar em mim, meteu uma de suas pernas entre as minhas. Senti meu prepúcio mover-se de acordo com que ele rebolava habilidosamente contra meu quadril seminu. Meu couro cabeludo formigou.

"Meu cachorrinho quer tomar banho, hum?" Deslizou as mãos sob o tecido que cobria meu peito. "Tenho até um presentinho pra gente brincar..."

"Presentinho?" Perguntei, os olhos semicerrados em razão da investida sedutora.

Olhei diretamente para o movimento do peito de Porchay, que subia e descia em meio a uma respiração ofegante. Parecia estar muito excitado, e aquilo injetava o mesmo desejo que parecia sentir em mim, também. Mordi o lábio inferior, pois a lascívia alheia era conduzida até mim como corrente elétrica em água.

Com amor e erotismo, KimChay.Onde histórias criam vida. Descubra agora