Sobre a poltrona...

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Kimhan apoiava um dos pés no vão entre o corpo de Porchay e as costas da poltrona, enquanto o outro tocava o chão. Não havia nada que impedisse o contato lascivo de pele com pele. Na ponta dos dedos, ele roçava seu períneo e suas bolas no comprimento alheio, o qual, ereto, era receptivo a um atrito que aos poucos tornava-se sonoro. Gemiam. 

Kim envolveu os paus com uma das mãos, iniciando uma punheta conjunta – a qual, devido ao esforço para manter-se parcialmente acocorado sobre o amado, despertava nele ainda mais tesão. Era como se o orgasmo vindouro estivesse prestes a ser acompanhado por um alívio de outro tipo, transformando o clímax em algo difícil, porém superiormente prazeroso. Tensionando e relaxando a pelve, passou a simular uma cavalgada no colo do par, de modo que aquele movimento é que passou a ditar a velocidade da masturbação.

Chay assistia à cena com deleite, deslizando uma das palmas delicadamente pela cintura magra mas musculosa daquele que o utilizava como meio para obter prazer. Achava extremamente atraente como o abdômem alheio estremecia, num cansaço nascente, em parceria com o movimento de seu corpo, e dava especial atenção às reações de fadiga que lhe causavam tremores no baixo ventre. Queria fodê-lo enquanto apertava-o bem ali, a fim de aumentar o contato do próprio pau com suas paredes internas. 

"Hum... Kimhan..." Porchay sugou sonoramente a saliva, antes de puxar o ar com um chiado. "Você é tão bom nisso, hum... Quando é que vai me deixar entrar?..." Apalpou os ossos do quadril do parceiro, com cuidado para não causar cócegas. "Com você cavalgando assim, fica difícil pensar em outra coisa..."

Kim interrompeu a punheta, sentindo uma queimação despontar em seus membros inferiores, e deslizou a cabeça de seu pau no freio do Chay, fazendo-o arfar. Ora envolvia as duas glandes com os dedos, puxando ambos os prepúcios para cima e para baixo, ora estimulava-o do modo já citado, percebendo que o toque leve de seu pênis no do outro era suficiente para fazer o segundo escorrer de tesão.

Assim, foi a vez de Kimhan encarar o baixo ventre alheio reagir a seus movimentos.

"Quer me ver sentar, é?", perguntou ele, aumentando gradualmente a velocidade com que roçava seu pau naquele ponto específico da intimidade de Porchay.

Este, como consequência, tremia intermitentemente, pois a sensação aguda o fazia sentir injeções de prazer irradiarem de seu pênis até os dedos de seus pés, como um fluxo energético paradoxalmente frio e quente. Suas extremidades formigavam.

"Oh, Phi... Você tá me maltratando demais assim... Você vai me fazer gozar..." Contraiu os dígitos de pés e mãos, tentando aliviar a tensão e os tremores involuntários.

"Goza pra mim, então...", respondeu Kim, percebendo que o namorado estava excitado a ponto de um fio de pré-porra escorrer do buraquinho na cabeça de seu pau, ajudando-o a tornar sua provocação mais excitante.

Quando Chay passou a gemer entre respirações curtíssimas, com abdômen e pênis tremulando diante de seus olhos, sabia que ele ia gozar. Isso só o levou a, ainda com a glande, tocá-lo ainda mais levemente, praticamente interrompendo o contato. O mais novo sentia, assim, o ápice afastar-se e aproximar-se como em ondas, cujo impacto sobre sua pele seria agudo, quase dolorido, mas igualmente deleitoso.

Apesar da tortura íntima, eventualmente a onda quebraria na costa.

Foi então que a voz de Porchay prolongou-se num grunhido recheado de prazer e de alívio. O jovem, quando atingido pelo clímax – que de tão intenso, tomava conta de todo seu corpo –, cravou as unhas de uma das mãos na perna que estava flexionada ao lado de si. Seu pau de cabecinha melada foi tomado por visíveis espasmos, um mais duradouro que os demais, expelindo jatos de porra satisfatórios para Kimhan, que se deixava atingir por parte deles sem queixar-se.

Com amor e erotismo, KimChay.Onde histórias criam vida. Descubra agora