Por cima...

418 35 3
                                    

Sem foto porque foi um escrito aleatório, produzido num início de tarde tedioso – vulgo agora há pouco.

Abraços ternos da yuudae.

––––––

Porchay gostava muito de ficar por cima, pois assim dominava a profundidade e a velocidade dos movimentos. Kimhan, enquanto isso, passeava por sua cintura com as mãos alongadas, tateando a ondulação das costelas e músculos salientes sob a pele alheia. O homem não hesitava diante da possibilidade de, ao explorá-lo, carimbá-lo com as marcas rudes de seus dedos. Era o único momento em que se permitia, diante do amado, demonstrar algum gesto de possessividade. 

 Com as constantes estocadas profundas, Chay sentia a face interna de suas coxas tremularem, ameaçando ceder, na mesma medida que sua bunda e pernas estavam doloridos devido às quicadas sucessivas. Seu pau balançava de acordo com que subia e descia, em um bambear inconstante, e o garoto gemia, apertando o peito do parceiro com uma das mãos. Parecia buscar, desesperadamente, um contato maior entre ambos os corpos. 

 "Hummm, Phi, você está indo tão fundo em mim... Mesmo que eu esteja por cima, não consigo me controlar. Gosto de te sentir inteiro por dentro... oh..."

Kim cravou as unhas de seus dígitos naquele dorso delicado, ao ouvir aquelas palavras. As paredes do canal de seu querido seguiam tão estreitas, por mais que o tivesse fodido repetidas vezes – muitas delas sem o carinho com que costumava tratá-lo quando não estavam transando. Transformava-se outra pessoa, embora sempre buscasse seu consentimento, para que os momentos íntimos fossem saborosos para os dois. 

"É tão gostoso quando eu não sei o que você vai fazer em seguida", disse o mais velho, pressionando o corpo alheio para baixo, a fim de intensificar a força das sentadas. 

Porchay soltou um grito rouco, apreciando a mudança nas investidas. Com certa dificuldade, apoiou os pés na cama e agarrou a cabeceira desta com as palmas, afastando os joelhos e se dando a ver. Os tendões de sua virilha saltaram, acompanhados por um par de bolas levemente inchadas em razão da espera por alívio. 

Kim podia ver melhor, agora, como o saco do garoto chocava-se contra seu baixo ventre sempre que seu pênis entrava por inteiro. O pau do jovem balançava diante de seus olhos, mas ele não lhe dava atenção, pois preferia quando o outro gozava somente sendo estimulado por dentro. O jovem, por sua vez, conhecia bem o próprio corpo, incluindo seu ponto sensível, e viciado no prazer que a passividade lhe oferecia, era incapaz de menosprezar o deleite de tal descoberta. Inclinando o tronco para trás e apoiando as mãos no colchão com firmeza, passou a ser atingido intermitentemente ali. Pendeu a cabeça para trás, dizendo com a voz trêmula: 

 "Seu pau encaixa tão bem em mim, meu bem..." 

Kimhan deslizou os dedos de uma mão pelos gomos do abdômen do menor, apreciando a invasão com o olhar. O cuzinho alheio apertava ainda mais seu pênis, assim. Alcançou-lhe o monte de vênus com os dígitos e, em vez de masturbar aquele membro que escorria de tesão, fez-lhe cócegas leves, de modo que as contrações involuntárias daquela barriga magra aumentavam ainda mais a pressão contra seu pau. 

 "Eu vou gozar, Chay... ah– isso, assim..."

O peito do mais novo expandia-se e retraía-se profundamente, parecendo imitar seu pênis, cuja cabeça estava enrubescida e brilhando devido ao abundante pré-gozo acumulado. 

"Sua cara é tão gostosa, Kim..." 

Chay encarou-o, e percebendo seus olhos voltados ao ponto em que se uniam com tanto desejo, rapidamente segurou as próprias bolas, com o objetivo de aumentar o campo de visão do homem. 

"Puta que pariu, Chay... eu te amo, eu amo isso..." Seus dedos buscaram as curvas do par, erraticamente. 

A aproximação do ápice era avassaladora.

Apertou os olhos antes de sentir as gostosos e paradoxais contrações de sua pelve e de seu pau, arqueando a coluna. Sua boca assumiu um formato ovalado, adornado por um gemido prolongado. Porchay não parou de quicar, no entanto. Não até gozar também. Assim, seu pau logo piscou algumas vezes, expulsando jatos de porra que, com o subir e descer de seu corpo, foram esporrados sem rumo. Atingiram seu abdômen e o alheio, após passearem pelo ar.

Retirando o parceiro de dentro de si, o menor debruçou-se sobre seu peito suado, beijando-lhe o pescoço, as bochechas, os lábios. E seus paus encostaram-se tal qual suas silhuetas. Essa harmonia existente entre eles não se anunciava somente em seus momentos de foda, como também em quaisquer outros instantes de suas vidas.

Com amor e erotismo, KimChay.Onde histórias criam vida. Descubra agora