(◈) Greve - Pablo Gavi

8.8K 321 57
                                    

Isabel García

Eu não sabia que essa briga se estenderia por tanto tempo. Fazia mais de dois meses que eu tinha discutido com Gavi.

E isso aconteceu graças ao de ciúmes de Pablo.

Eu não aguentava mais aquele ciúmes atacado que ele tinha. Eu não podia responder um jornalista, que Gavira fechava a cara.

Por isso, estou de greve faz dois meses consecutivos, e nada pode mudar isso.

Vou ficar em abstinência até que ele pare de bobeira.

[...]

Amor, por favor. — Gavi me abraça por trás. — Eu não aguento mais.

Culpa sua! — Continuei a lavar a louça. — Na hora que você parar de graça, quem sabe você possa me comer.

Não fala assim, Isa. — Cheirou meu pescoço, dando um pequeno selinho ali. — Eu 'tô com saudades.

E vai continuar sentindo. — Tentei me desgrudar de seu aperto. — Me solta, Pablo Gavira.

Não. — Sussurrou em meu ouvido. — Consegue sentir o quanto você me deixa excitado? — Me apertou mais em seus braços. — Tudo só 'pra você, Isabel.

Gavi, por favor. — Suspirei sentindo seu volume.

Só uma rapidinha, querida. — me virou para si. — E depois, você pode falar que foi apenas um deslize que não vai mais acontecer.

Eu não posso. — Olhei para seus lábios, que me pareciam bem chamativos. — Não complica as coisas, Pablo.

Saiba que eu vou te provocar até você não aguentar mais, — Se aproximou do meu rosto, olhando para minha boca. — Isabel.

Não vai conseguir.

Não vou, é? — Deu um sorriso malicioso. — Quer apostar?

Quero. — Sorri desafiadora. — Você vai pagar com a língua, saiba disso.

Vou mesmo. — Colocou meu cabelo para atrás e se aproximou do meu ouvido sussurrando. — De preferência, com a língua em você. — Sorriu de lado e saiu da cozinha.

Aquele garoto só pode estar de brincadeira.

[...]

Então como eu havia dito. — Continuei. — Você vai precisar de um bom treinamento para recuperar dessa lesão, Pedri. — Falei examinando seu tornozelo direito. — Dessa vez foi realmente feia a torção.

Valeu, Isa.

Disponha, senhor Pedri. — Fiz uma falsa reverência. — Vê se não cai mais.

Pode deixar. — O garoto sorriu e saiu mancando da ala médica, que ficava dentro do CT do Barcelona.

Me sentei na mesa que me pertencia na minha sala privada. Isso que dá ser a enfermeira favorita do clube.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐏𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜𝐞𝐬 | 𝐁𝐨𝐲𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora