→ Onde Helena provoca o namorado em um jantar com os pais.
— Então? — Meu pai deu uma garfada em sua carne, a mastigando. — Em qual clube você joga?
— Tottenham Hotspur. — Sorriu. — Entrei faz alguns meses.
— Muito bom. — Olhou para minha mãe. — Laura é grande fã do clube.
— Muito mesmo! — Ela sorriu em concordância. — Tenho vários quadros e blusas autografadas.
O garoto me olhou sem graça, por saber que sua sogra era fanática pelo clube a onde ele joga.
— Gostei de você, rapaz. — Falou. — Mas se você não cuidar da minha filha, eu te arrebento.
Eu estava com uma vontade imensa de rir. Ver Richarlison vermelho por causa do comentário do meu pai, foi a coisa mais hilária que havia acontecido nessa noite. Meu namorado não conseguiu responder, tamanha a vergonha, então bebeu um grande gole de suco enquanto sorria sem graça.
— Eu vou sempre cuidar dela. — O garoto olhou para mim sorrindo bobo.
— Ah sim, papai. — Levei minha mão até sua coxa. — Ele vai cuidar direitinho de mim. — Richarlison quase faltou cuspir a comida no rosto da minha mãe.
— Algum problema, querido? — Laura perguntou preocupada.
— Relaxa, sogrinha. — Passou a mão na nuca. — 'Tá tudo de boa.
Subi mais um pouco minha mão, apertando de leve sua coxa musculosa. Queria ver até onde Richarlison conseguiria aguentar. Afinal, aquele jantar estava um saco, entendioso demais.
Ele destravou uma grande conversa – que nem me dei chance para prestar atenção – eu já estava muito ocupada, vendo onde isso iria dar. Rocei meus dedos sobre seu pau, que era coberto pelas roupas usadas. Richarlison tremeu, ainda tentando manter um rosto neutro. Ousei aperta-lo, vendo o mais velho respirar fundo. Sua mão desceu discretamente tentando tirar minha mão de seu pau, que já estava duro.
— Preciso ir ao banheiro. — Conseguiu tirar minha mão e se levantou. — Com licença.
— Filha, leve Richarlison até lá. — Laura sorriu para mim. — Mostre aonde fica o banheiro.
— Certo. — me levantei, passando na frente dele. O garoto me seguiu até o segundo andar, que levaria ao local.
O conduzi para o banheiro. Abri a porta, ligando a luz.
— Fica a vontade, amorzinho. — Sorri maliciosa quando olhei sua protuberância.
— Acha que vai aonde? — Richarlison pegou em meu braço puxando-me para dentro, logo, fechando a porta. — Helena, não sei se você percebeu, mas eu estou tentando impressionar seus pais. — Disse, enquanto me observava encostar na pia. — Estou nervoso 'pra caralho.
— Relaxa. — Passei as mãos em meus cabelos enrolados. — Eu estou tentando te deixar mais calmo.
— Mas não 'tá ajudando. — Fechou a cara. — 'Tá me deixando excitado.
— Outra coisa que me beneficia. — Sorri o puxando pela blusa, fazendo ele vir em minha direção. — Não fica bravo, meu amor. — Beijei seu pescoço.
— Porra! Não faz isso comigo.
— Não estou fazendo nada que você não queira. — Passei a língua em seus lábios, pedindo passagem. — Então faz o favor de me beijar logo.
Richarlison permitiu que minha língua entrasse em sua boca, iniciando um beijo lento e saboroso. Suas mãos foram quase automaticamente para minha cintura, aonde me apertou com força me puxando para ele. O garoto me deu um impulso, fazendo com que eu me sentasse sobre a pia. Ele se encaixou entre minhas pernas, colocando suas mãos em minhas coxas. fez um lento caminho até minha intimidade, roçando seus dedos sobre minha calcinha.
— Eu não posso... — Falou para si mesmo, como se tentasse se convencer.
— Claro que pode. — Levei minhas mãos em seus ombros.
— É sério. — Gaguejou. — Seus pais...
— Que se foda meus pais. — massageei a pele tensa. — Eu quero você.
Quando disse minha última fala, Richarlison me beijou com pudor, sua língua explorava minha boca. O garoto mordia meu lábio inferior, o puxando. Logo depois, se afastou encostando-se na parede de mármore.
— 'Tá esperando o quê, amor? — Sorri de lado, o chamando com o dedo.
[...]
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