up at this hour, rose?

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𝐑𝐀𝐘𝐒𝐒𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐒𝐎𝐍
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- Você está bem? - ouço a voz de Pedro, e ele me puxa para o lado, examinando o chão e eu

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- Você está bem? - ouço a voz de Pedro, e ele me puxa para o lado, examinando o chão e eu.

Olho para ele e balanço a cabeça, me agachando para juntar as pecinhas de vidro espalhadas pelo chão.

- Foi mal. - ele sorri.

- Não foi nada, só quase morri de susto. - falo, pegando caquinho por caquinho, enquanto ele se agacha e começa a pegar junto comigo.

- Você que quase me matou de susto. - ele diz.

Dou uma risada seca e me viro para ele:

- Afinal, você estava cego ou o quê? - pergunto.

- Estava escuro...por que você não ligou a luz? - ele pergunta. - O que você faz acordada essa hora, rosa? - ele pergunta de novo, e meu coração dá um salto.

Fico encarando ele por um minuto.

Eu até tinha me esquecido de como ele me chamava de rosa. Não sabia o significado até ele me explicar e, até hoje sei direitinho.

Dei um sorrisinho e ele fica corado, o que me faz dar uma risadinha.

- Foi mal, não sei porquê falei isso. - ele volta a pegar os caquinhos de vidro. - Mas, você tem muita cara de rosa. - ele sorri na minha direção.

Só abaixei a cabeça e fiz uma conchinha com a mão para juntar os caquinhos que tinha pego.

- Eu estava sem sono. - falo respondendo sua pergunta. - E você? O que faz acordado essa hora, Pedro Cohen?

- Sonhei com você, Rayssa Carson. - ele diz.

Meu estômago dá uma embrulhada, e eu olho para o lado. Porém, ele pega meu rosto com uma das mãos.

-E...o que acontecia no sonho? - pergunto, sentindo minha mente não estar em total sincronia com o resto do meu corpo.

- Algo que podia ser real, se você não estivesse escondendo alguma coisa de mim. - ele fala.

Realmente, ele continua do mesmo jeito...teimoso.

- Ai Deus... - coloco a mão na testa. - Pedro, não é tão fácil assim...não posso simplesmente dizer. - falo, sentindo meus olhos marejados.

 - falo, sentindo meus olhos marejados

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𝐏𝐄𝐃𝐑𝐎 𝐂𝐎𝐇𝐄𝐍
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-Ah, então a situação é séria? - pergunto

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-Ah, então a situação é séria? - pergunto. - Eu quero ficar com você, Rayssa, mas não quero se você estiver escondendo alguma coisa e, acredite, eu não consigo parar de pensar em você, mesmo tentando muito.

Os olhos castanhos dela estão cobertos de lágrimas. Mas eu não posso deixar de mentir. Eu sinto que ela esconde alguma coisa, e eu só quero que ela me conte, porque talvez, eu ache que é uma revelação importante. Mas só talvez.

- Então, acho melhor nós não termos nada...porque como eu já disse, não é tão simples assim, e eu não quero contar agora. - ela diz.

Respiro fundo, e faço que não com a cabeça. Eu não ia aguentar nem um instantezinho longe dessa mulher, ainda mais nesse clima.

Me aproximo e envolvo seu corpo no meu, a fazendo ficar em cima do balcão. Afasto seu cabelo do rosto e limpo uma lágrima que acabou de cair.

Ainda não estou entendendo nada, assim como todas as vezes em que ela chorou na minha frente.

Ela dá um beijinho no canto dos meus lábios que, puta que pariu, se eu não estivesse respeitando o seu tempo agora, já estaríamos juntos faz tempo.

- Preciso dormir... - ela diz, mas nem se move. - Mas não vou conseguir sair daqui se você ficar na minha frente.

- Só vou sair daqui se você dormir comigo. - falo.

Ela inclina a cabeça e sorri.

Não sei o que ela tem, de verdade que me faz sorrir por qualquer coisinha, e deixa tudo mais...real.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro. - respondo, brincando com os cachinhos do cabelo dela.

- Qual foi a primeira coisa que você fez quando acabou de perder a memória? - ela pergunta.

- Eu fiquei sem entender nada no começo. Sei lá, era como se eu realmente estivesse acabado de nascer. - respondo. - Mas, tinha um sentimento de culpa muito estranho...e eu não sabia o porquê de eu estar me sentindo culpado.

Ela me olha por um instante.

- E não vem nada na sua mente? Tipo, nada? ela pergunta.

-Não...por mais que eu me force a lembrar, não vem nada. De vez em quando, eu tenho sonhos que até parece ser real. - comento. - Engraçado que, um deles é com você.

Eu sorrio, mas ela não me devolve com tanta convicção. Fico sem entender.

- Certo, agora eu faço uma pergunta. - falo.

Ela balança a cabeça, concordando.

- Quem é o pai do Nicolas? - ela engole seco e bate os dedos na bancada, meio nervosa.

- Nossa, não podia ser uma mais fácil? - ela brinca.

- Foi mal, é que eu tenho a sensação de que quando estou com você, você já é minha família, ou algo assim. - falo. - Agora eu fiquei com sono. Você vem? saio de perto dela e a mesma pula do balcão.

 Você vem? saio de perto dela e a mesma pula do balcão

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𝖾𝗆𝗉𝖺𝗍𝗒 𝗌𝗉𝖺𝖼𝖾 | 𝘱𝘦𝘥𝘳𝘺𝘴𝘴𝘢 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora