telling him the truth.

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𝐑𝐀𝐘𝐒𝐒𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐒𝐎𝐍
point of view.

𝐑𝐀𝐘𝐒𝐒𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐒𝐎𝐍point of view

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Não consigo dormir. Tentei fechar os olhos e bloquear o mundo, ignorar o caos e o estresse da bagunça que anda sendo a minha vida, mas não consegui dormir.

É impossível, impossível mesmo.

Não sei quantas horas fiquei pensando em ir direto para o quarto dele e contar tudo, tudinho, detalhadamente.

Ele está tão distante, e eu sei que são por todas as coisas que fiz. E isso me deixa de coração apertado, me atrai mais ainda para ficar perto dele.

Olho para o lado, e Nick está dormindo feito um anjinho. Hesitante, me levanto da cama e puxo a cordinha para acender a luminária.

O quarto, a casa, a praia, era tudo perfeito.

Estico o elástico fino em volta do meu pulso e junto os cabelos nas mãos, fazendo um rabo de cavalo no mesmo. Logo me agacho para debaixo da cama.

Tiro uma caixinha de lá, onde eu guardei todas as coisas que me lembram dele.

Sinto um grande medo, mas também uma grande ansiedade para mostrar tudo a ele. Tentar o fazer lembrar de quem ele era, e me lembrar também, de quem ele é. Isso é muito importante para mim e para ele.

Atravesso o corredor na ponta dos pés, e lentamente giro a maçaneta do quarto dele.

Fico surpresa ao ver a luminária acesa e a cama vazia, com os lençóis e cobertores embolados na cama. Mas ele não estava lá.

Sinto um leve aperto no peito e continuo andando o mais silencioso possível pela casa, para não acordar ninguém.

A casa está totalmente escura, a não ser por uma pequena faixa de luz por baixo da porta no fundo do corredor.

Durante minhas poucas horas aqui, já ouvi Anthony mencionando de que havia uma sala de cinema em uma academia aqui. Mais, nunca parei para ver, e também nunca entrei naquele cômodo.

A porta está destrancada, e eu a abro com facilidade.

Sinto uma leve pontada de arrependimento por estar aqui, mas não posso mais fugir de nada, preciso contar, e vai ser agora.

As quatro paredes são cobertas por espelhos do chão ao teto e há máquinas enormes por toda a sala. É, estamos na sala de academia.

Sinto um frio na barriga quando vejo o Pedro, refletido nos espelhos, sem camisa. Ele está de costas para mim, com seus músculos tensos sobre a pele, que brilha e está coberta de suor.

𝖾𝗆𝗉𝖺𝗍𝗒 𝗌𝗉𝖺𝖼𝖾 | 𝘱𝘦𝘥𝘳𝘺𝘴𝘴𝘢 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora