Capítulo 4

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Lucero e Manuel adquiriram o hábito de almoçarem juntos quase sempre no mesmo restaurante que acabou se tornando uma marca importante na relação deles e naquele dia, a moça resolveu pedir um sushi enquanto ele preferiu um macarrão normal, pois não gostava de comidas diferentes, o que causava risos na namorada. Quando eles foram servidos, o homem olhou o prato dela e lhe deu vontade de experimentar para saber o que tanto apreciavam naquele tipo de alimento.

− Você me deixa provar um pouquinho? – Manuel fez sinal com os dedos.

− Claro, pega aí. – Lucero sorriu.

− É que eu não sei segurar esses pauzinhos aí. – Manuel falou sem graça e fez careta, vendo Lucero rir. – Qual é? Eu te falei que nunca comi essas coisas. – ele reclamou.

− Está bem, eu te dou.

Lucero pegou o maior pedaço de peixe cru que havia no prato, mas quando foi guiar para a boca de Manuel, alguém esbarrou atrás da sua cadeira e a mão balançou, fazendo com que ela sujasse todo o nariz do homem e gargalhasse. Ele também riu e abocanhou a comida para logo em seguida limpar o nariz.

− Gostou? – Lucero perguntou sorrindo e terminando de limpar o nariz de Manuel.

Manuel terminou de mastigar, fazendo cara de pensativo. Até que não era tão ruim quanto ele achava.

− É, eu não comeria sempre, mas de vez em quando sim. – Manuel riu e Lucero o acompanhou.

Lucero e Manuel logo terminaram de almoçar e saíram em direção ao trabalho dela, já que ele decidiu acompanhá-la até lá e como as empresas que eles trabalhavam eram próximas, eles saíam a pé para passear, pois gostavam do ar puro. O casal caminhava em silêncio de braços dados, até que a moça resolveu brincar com o namorado.

− Sabe, Manuel, você apronta tanto comigo. – Lucero sorriu de leve, olhando para o chão.

− Como é? – Manuel franziu o cenho, encarando Lucero.

− Que você ama me dar sustos e pegar minhas coisas, agora é minha vez. – Lucero sorriu sapeca e tirou o chapéu da cabeça de Manuel, saindo correndo.

− Ah, sua danadinha. – Manuel falou sorrindo e correu atrás de Lucero.

Lucero não conseguiu chegar nem até o fim da calçada antes de Manuel abraçá-la por trás enquanto ela ria. Ele sorriu, beijando o cabelo dela. Aquela moça o tornava melhor a cada dia que se passava, tanto que quase sempre ele se perguntava o porquê tinham demorado tanto para se encontrarem.

− Meu amor, por onde você esteve durante todo esse tempo? Porque agora que eu te conheci, eu tenho certeza de que sempre te procurei. – Manuel sussurrou no ouvido de Lucero.

Lucero sorriu, se arrepiando. Era a primeira vez que Manuel se referia a ela daquela forma e ela soube que realmente o amor tinha lhe pegado de jeito, pois ela nunca tinha se sentido tão bem como quando estava com ele.

− Sinto muito, mas acho que estive ocupada, agora para ser sincera, eu não entendo em quê. – Lucero acariciou o rosto de Manuel com uma mão. – Porque no momento nada me parece mais importante do que estar com você.

Manuel também sorriu e beijou Lucero. Era muito bom saber que todos os seus sentimentos estavam sendo correspondidos, pois desde o início, ele notou o quanto a moça era difícil de assumir o que sentia e ele queria ser sempre digno de ser o único homem a quem fez ela ter vontade de se abrir para o amor.

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Dois capítulos cheios de muito amor para vocês, me amem muito KKKKKKKK <3

Destino O CasualidadOnde histórias criam vida. Descubra agora