Capítulo 5

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Em um dos tantos fins de semana em que passavam juntos, Lucero e Manuel resolveram ir a uma praça e após conversarem e trocarem alguns beijos, o homem a convidou para tirar fotos e assim eles fizeram variando nas poses, se beijando, um beijando o rosto do outro e sorridentes com ela encostada ao ombro dele. Depois Manuel decidiu tirar fotos individuais.

− Agora você tira umas minhas? Depois eu tiro as suas se você quiser. – Manuel entregou o celular para Lucero.

− Claro. Como você quer? – Lucero sorria.

Manuel olhou para frente e logo teve uma ideia, bem maluca como de costume só para fazer Lucero rir.

− Já sei! – Manuel correu para uma pedra estreita que tinha em frente ao banco da praça em que ele estava sentado com Lucero e subiu. – Aqui, tira. – ele abriu os braços, sorridente.

Lucero arregalou os olhos. Manuel era realmente louco porque ele poderia cair de cima da pedra a qualquer momento.

− Você vai cair daí. – Lucero falou rindo, mas posicionando o celular para tirar a foto.

− Vou nada, eu me garanto. – Manuel piscou o olho.

Lucero fez vários cliques das palhaçadas de Manuel até ele resolver tirar outras fotos, se equilibrando em cima da grade de uma ponte.

− Agora sim, Manuel, isso realmente é perigoso. – Lucero se levantou, preocupada.

− Que nada, tira a foto. – Manuel abriu os braços e fez careta.

Lucero tirou a foto e se aproximou de onde estava Manuel.

− Pronto, agora desce daí.

Manuel pulou da grade e caiu em pé, bem próximo a Lucero. Eles encararam os respectivos lábios e iniciaram um beijo apaixonado. Apesar de sempre se beijarem com muito sentimento e intensidade, daquela vez foi diferente, um pouco mais violento e Manuel a puxou pela cintura e adentrou com a mão por trás da sua blusa, mas ela parou quando se lembrou de que estavam em público.

− Manuel! – Lucero falou ofegante.

Lucero e Manuel perceberam que ambos estavam com vontade de darem um passo a mais na relação, mas aquele não era o momento, pois nunca tinham falado sobre tais intimidades e os planos naquele dia eram passear na praça e jantar em um restaurante, por isso o homem resolveu aliviar o clima.

− Desculpa. – Manuel falou igualmente ofegante, encarando os lábios vermelhos de Lucero. – Duvido você me pegar. – ele cutucou a barriga dela e saiu correndo.

Lucero sorriu e foi atrás de Manuel. Ela entendeu que a intenção dele era não deixar que as coisas esquentassem naquele momento por saber que ela ainda não estava pronta por mais que desejasse ser completamente dele. Ao se aproximar, a moça também começou a encher o namorado de cutucões.

− Você gosta de me cutucar, é? – Lucero falou entredentes, cutucando as costelas de Manuel que ria e se esquivava.

Manuel conseguiu se livrar de Lucero e voltou a correr, mas ela teve outra ideia.

− Cavalinho! – Lucero gritou e correu, pulando nas costas de Manuel.

Manuel sorriu e agarrou as pernas de Lucero que estavam entrelaçadas em sua cintura enquanto ela o abraçava pelo pescoço e saiu andando daquele jeito, sentindo ela beijar todo o seu rosto e as pessoas olharem ao redor. Eles não se importavam em serem vistos como loucos pelos outros, pois eram felizes daquele jeito, em um mundo cheio de amor e felicidade que construíram juntos.

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Namorar com Manuel é um teste cardíaco KKKKKKKKKKK <3

Destino O CasualidadOnde histórias criam vida. Descubra agora