Destino O Casualidad

Capítulo 7

Em mais um fim de semana na praça, Lucero e Manuel conversavam normalmente sentados lado a lado.

− Escuta, Manuel, por que você se interessou em chegar justamente em mim naquela noite no cinema? – Lucero encarou Manuel.

− Hã, eu não sei bem, assim que eu te vi, você chamou minha atenção. – Manuel deitou a cabeça no ombro de Lucero. – Por quê?

− Ah, porque é diferente sair para conhecer alguém no cinema. – Lucero riu.

− Hum, mas eu não saí exclusivamente para conhecer alguém, foi você que me fisgou. – Manuel mordeu e beijou os lábios de Lucero. – Apesar de que se eu te conhecesse na balada, seria completamente diferente.

− Ah, é? Como seria? – Lucero ergueu a sobrancelha, sorrindo.

Manuel se levantou. Era hora de pagar mais um mico em prol do sorriso de Lucero.

− Primeiro eu ia te ver de longe, assim. – Manuel se afastou e franziu o cenho para encarar Lucero que já ria. – Depois eu ia me aproximando já te chamando para a dança, entendeu? – ele se aproximou fazendo uma dança engraçada.

− Como gosta de passar vergonha. – Lucero gargalhava com a mão no rosto.

− Então vem passar vergonha comigo. – Manuel estendeu a mão para Lucero.

Lucero não sabia quem era mais louco, Manuel por ter feito a proposta ou ela por aceitar dançar no meio de uma praça lotada e ainda por cima sem música. Eles começaram a se mexer lentamente, mas o rapaz logo a puxou e a inclinou nos braços, aproveitando para beijar sua boca. As pessoas passavam e algumas olhavam estranhamente, mas a maioria achava lindo de se ver um casal feliz cometendo loucuras de amor. No fim do passeio, já era tarde da noite quando eles pegaram o metrô de volta para casa e Manuel insistia em acompanhar Lucero da estação até em casa.

− Mas, Manuel, eu já disse que não precisa, vai ficar ainda mais tarde para você. – Lucero reclamava.

− Eu não me importo. Você que não pode chegar em casa e abrir a porta sozinha.

− Quanto mais a gente discute, mais tarde fica. – Lucero cruzou os braços e balançou uma perna, impaciente.

− É por isso que eu te aconselho a parar de teimar comigo. – Manuel sorriu irônico e Lucero já ia contestar, mas ele a interrompeu. – Dessa vez vai ser assim, Lucero, ou eu te acompanho por bem ou levo você no colo.

Lucero arregalou os olhos. Que Manuel era maluco não era novidade para ninguém, mas mesmo assim ela duvidou que ele fosse capaz de fazer aquilo.

− Você não teria coragem.

Manuel apenas sorriu e pegou Lucero no colo sem esforço algum, a assustando.

− Manuel, você está louco?! Me solta! – Lucero gritou, batendo nas costas de Manuel.

− Só se me prometer que vai me deixar te levar em casa. – Manuel encarou Lucero por cima do ombro.

Lucero bufou, revirando os olhos. Ela sabia que se não aceitasse, a discussão jamais acabaria e de todo jeito, Manuel sairia ganhando.

− Está bem, prometo. – Lucero falou com tédio.

Manuel colocou Lucero no chão e riu da cara emburrada que ela fazia.

− Bobo.

− Linda. – Manuel sorriu, acariciando o rosto de Lucero e lhe dando um selinho.

Manuel e Lucero caminharam até em casa e não demoraram a chegar, parando em frente à porta.

− Pronto, espero que esteja satisfeito. – Lucero suspirou.

− Viu só como não doeu nadinha? – Manuel riu e puxou Lucero pela cintura. – Até amanhã. – ele a beijou.

Lucero também enlaçou um braço na cintura de Manuel e fez carinho no seu cabelo com a outra mão, aprofundando o beijo.

− Até. – Lucero falou entre selinhos na boca de Manuel.

− Sonha comigo, hein? – Manuel brincou, se afastando de Lucero e apontando o dedo para ela.

Lucero apenas riu, se encostando à porta de casa enquanto esperava Manuel sumir das suas vistas. O homem foi embora feliz da vida, ele nem se importava se quase todos os dias o seu percurso se tornava maior, seja para encontrar a namorada ou deixá-la em casa, na verdade ele até agradecia por isso, pois assim poderia passar mais tempo perto dela.

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Mais loucurinhas de amor KKKKKKKK <3

Amanhã volto com o penúltimo capítulo :( <3