Consulta

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Fernanda pov;

Chegamos na clínica e esperamos ser chamada, depois de alguns minutos somos chamadas e entramos no consultório da doutora Vanessa.

- Bom dia meninas, como estão?
- Muito bem doutora, melhor impossível. - Respondo.
- Doutora queremos saber como vai ser pra trazer nosso bebê ao mundo. - Duda disse segurando minha mão.
- Então, primeiro me chame só de Vanessa, gosto de ter uma relação de amiga com minhas pacientes. Será o seguinte, uma de vocês duas vai gerar o bebê e vocês pode escolher qual DNA que vai se juntar com o do doador e quem vai gerar.
- Isso já está resolvido, eu irei carregar nosso bebê e eu quero que ele tenha o DNA da Fernanda, meu sonho é ter uma filho dessa mulher.
- Ótimo, assim tudo fica mas fácil, vou mostrar uma lista de doadores e fiquem a vontade pra escolher. Vou deixar vocês a sós. - A Vanessa sai e eu fico olhando as fichas até que acho um que combina com a gente.
- Olha amor, esse aqui não tem doenças existente, e basicamente é nosso jeito, olha tem olhos castanhos escuros, cabelos pretos e uma vida física muito boa.
- Verdade amor, ele gosta de ler é formado em arqueitura, inteligente ele é. - Sorrio pra ela.
- Acho que já temos. - Saiu e vou chamar a Vanessa.
- Hum ótima escolha hein, esse aqui já deve ter uns vinte filhos, ele tem um bom pefil. Então agora é a parte chata, você Eduarda vai precisar tomar alguns injeções mas é tudo dentro do processo, preciso te dizer Fernanda que você terá que ser paciente não vai ser um processo fácil.
- Como assim? - Pergunto já nervosa. - Minha gravidez foi normal.
- Sim mas a Eduarda vai recebe uma carga de hormônios, isso vai lhe deixar estressada, desanimada, irritada, então sua paciência será o melhor nesse momento, mas estarei sempre com vocês não se preocupem.
- Doutora tem alguma chance de... - Duda antes de dizer a médica concluíu.
- Sim Eduarda, infelizmente há uma considerável chance de você perde o seu filho, até porque essa parte já não está mas em minhas mão. Mas o que eu puder fazer pra trazer esse bebê ao mundo eu irei fazer.

Terminamos a consulta e marcamos de vir no outro dia já para o processo, percebo Duda um pouco distante ela ficou pensativa depois de tudo o que a médica falou, mas eu confio que nosso bebê virar saudável e cheio de vida.
Voltamos pra casa e todos já estavam lá, Valentina não parava quieta e pulava nos braços da Duda como se tivesse ficado um ano sem vê-la, falamos como foi a consulta e minha mãe encheu a Duda de otimismo, vamos nos deitar porque o cansaço bateu forte.

- Ei! Que carinha é essa? Tá estranha desde que a gente voltou.
- Ah amor é que eu fiquei pensando sabe, e se acontecer alguma coisa.
- Não vai não amor, você é saudável e vai dar tudo certo.
- Tomara amor, eu quero muito esse filho.
- E vai ter, você, eu, Valentina e nossos pais seremos muito felizes com esse bebê.
- Eu te amo sabia?
- Eu te amo mas. - Falei puxando ela pra deitar no meu peito. - Vem que eu vou te dar carinho.
- Aí e é, eu quero.

Deitamos e vejo ela adormecer em meus braços, ela tava toda insegura e meu dever como esposa era lhe dar segurança, me ajeito e durmo agarrada com ela. Acordamos com a Valentina em cima da gente nos enchendo de beijos.

- Bom dia minhas vidinhas!
- Bom dia meu amor! - Digo beijando sua bochecha.
- Bom dia meu raio de sol. - Duda disse beijando ela.
- Vamos tomar café, to com fome. - Ela fez uma carinha de irritada.
- Vamos sim meu bem, anda Fernanda cuida que vamos na clínica.
- Tá bom minhas estressadas.

Descemos e tomamos café com meus pais que ficariam mas alguns dias, eles foram passear com a Valentina e depois iria levar ela pro colégio, eu segui meu dia de trabalho e sairia mas cedo pra ir na clínica e assim foi, chegou a hora e fui buscar Duda que já estava pronta.

- Tá linda! - Disse lhe dando um beijo.
- Tô nervosa.
- Eu tô vendo. Mas calma, vamos logo.
- Amor vai dar certo neh?
- Claro que vai amor, não pensa nisso por favor.

Nos encaminhamos pra clínica e Vanessa já estava a nossa espera, somos recebidas pela enfermeira que nos guia para uma sala, logo em seguida Vanessa entra com uma bandeja e uma injeção, Duda segura forte minha mão.

- Vamos lá meninas, Duda minha querida tudo bem neh?
- Sim, só estou nervosa e com medo dessa sua agulha.
- Não se preocupe. Só vai doer um pouco. Mas sua esposa está te segurando firme.

Ela posiciona e injeta o líquido na Duda que quase quebra os ossos da minha mão, vejo as lágrimas sair do seu rosto e fico cheia de dó por vê-la assim.

- As primeiras sempre são assim mas doloridas, mas no final você vai vê o rostinho lindo do seu baby.
- Não sabia que ia doer tanto. - Ela disse limpando a lágrimas.
- Mas tá bem neh, tá sentindo alguma coisa?
- Não só dolorido o local, é normal neh.
- É sim, não se preocupem se sentir alguma coisa me avise, fico vinte quatro horas a disposição de vocês.

Seguimos pra casa e vejo que Duda está meio indisposta, abro a porta e vejo que meus pais ainda não chegou com a minha princesa, pego por impulso ela no colo e lhe carrego em meus braços até o quarto, lhe deito na cama e lhe faço carinho, vejo que ela adormece e saiu pra fazer alguma coisa leve para ela comer.

A babá da minha filha Onde histórias criam vida. Descubra agora