Voltando pra casa

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Eduarda pov;

É incrível como a semana passou se arrastando, mesmo eu sendo liberada pra trabalhar eu preferi ficar em casa com a Valentina, Sônia estava radiante pela nossa volta, tinhamos passado três dias seguidos na casa dos meus pais. E tinha voltado e tava anciosa pra sua chegada, ela chegaria amanhã de noite e não sei quem tava mas anciosa eu, Valentina ou Sônia.

- A mamãe chega amanhã ihuuuu, tô muito feliz. - Valentina pulava na cama em nosso quarto.

- Uhm tá feliz neh, eu só vou sentir falta de dormir agarradinha com você. - Digo lhe puxando pros meus braços.

- Não se preocupe, eu venho dormir uma noite aqui e a mamãe Fernanda dorme no meu quarto, resolvido.

- Você é sapeca demais. - Digo lhe fazendo cócegas.

Sônia prepara a janta e descemos, comemos na maior alegria e Sônia sempre ao nosso lado, por mas que relutasse tanto pra sentar com a gente, mas Fernanda já tinha deixado claro que não queria ela comendo na cozinha e sim na mesa, terminamos de jantar e levo Valentina pra cozinha pra lavar a louça e Sônia quase tem um treco, foi bem engraçado, terminamos e subimos, ficamos brincando até que ela dormiu, eu troco de roupa e me deitado agarrada com ela, e é impressionante como ela tem o cheiro suave da sua mãe.

Fernanda pov;

Eu já não aguentava mas, era minha última noite e eu não via a hora de chegar casa, disse a Duda que chegaria de noite mas na verdade meu vôo chega às duas horas da tarde, pedi pra Caio ir me buscar e irei fazer uma surpresa pra minha esposa linda. Amanheceu e se eu dormi umas quatro horas foi muito, me levanto e ajeito as coisas pra ir finalmente embora. Estou no aeroporto e começo a falar com o Caio, peço pra ele comprar um buquê de rosas e uma caixa de chocolate a que ela mas gosta, entro no avião e adormeço. Acordo e o avião já está pousando, saiu e vou pro estacionamento, Caio já está a minha espera.

- Oi meu bem! - Digo abraçando ele.
- Nossa parece que faz uns dois anos que você viajou.
- É neh, aí não me acostumo mas ficar longe de vocês.
- Nem a gente de você,  precisa vê o estado que foi essa semana. Olha já comprei tudo que você pediu, vamos?
- Agora, não vejo a hora de beijar minha esposa e vê minha princesa.

Seguimos pra casa e antes eu ligo pra Sônia, ela disse que Duda tinha almoçado e levado a Valentina pra aula, e agora estava no quarto esperando dar a hora de ir pegá-la de volta. Peço que não diga nada que vou fazer uma surpresa. Chego em casa e fico na sala e mando mensagem pra ela.

"Eu te amo"
"Oi amor, eu também te amo minha vida"
"Onde você está?"
"Tô estudando aqui uma aula"
"Eu te mandei uma encomenda, desce pra sala"
"Sério?"
"Sim eu comprei e mandei deixar aí em casa, vai desce"
"Tô descendo"

Meu coração tava tão acelerado que eu tava vendo a hora eu morrer ali mesmo, minhas pernas estavam tremendo, de repente vejo ela no topo da escada seus olhos brilham e eu vejo a lágrima descer no seu rosto, no meu as lágrimas também já desciam sem controle, ela desce as escadas correndo e pula no meu colo, dou dois passos pra trás com impacto, ela está com seus braços no meu pescoço e suas pernas na minha cintura, ela beijava todo o meu rosto, chorava e sorria.

- Meu amor, eu te amo, te amo, te amo tanto, eu quase morri de tanta saudades. - Ela dizia chorando.
- Eu contava as horas todos os dias, e não viajo mas sem você e nem a Valentina.
- Se for eu vou atrás de você.

Nos beijamos, eu já nem lembrava do peso dela nos meus braços só queria sentir seus lábios no meu, sua língua dentro da minha boca entrava em contato com a minha, somos interrompidas quando o ser lindo que eu coloquei no mundo entra gritando meu nome, Duda desce do meu coloco e é vez da Valentina, meu bebê chora e me agarrava forte, estiro meu braço e chamo Duda pra se juntar com a gente. Sônia aparece mas Caio que tinha ido pegar Valentina e me abraça também.

- Dona Fernanda como a senhora faz falta aqui nessa casa. - Sônia diz beijando minha bochecha.
- Sônia do céu, que saudade da sua comida e de você mulher, nossa eu passei fome viu. - Digo abraçando seus ombros.
- Agora mesmo vou fazer umas panquecas de frango pra você minha querida.
- Aí eu quero também viu. - Caio diz.
- Eu também Sôninha. - Valentina diz e todos nós sorrimos.

Sentamos pra comer e eu estava sentindo uma felicidade tão grande, olhava pra mesa e só faltava meus pais e os pais de Duda, eu segurava sua mão via seus olhos brilhando, minha felicidade era completa. Minha filha falava sem parar, me contava o que fez durante a semana, como gostou de ficar com os vovôs, terminamos e vamos pra sala, Caio fica mas um pouco conversando, depois ele vai embora e nós subimos pra colocar Valentina pra dormi, eu não queria terminar a noite ainda, mas Valentina queria dormi com a gente e eu fiquei com dó de dizer não, até porque ela nunca pedia pra dormir com a gente, sempre quis seu quarto, então abri uma exceção e mesmo eu tava aguardando o tempo que Vanessa pediu. Tomamos banho e vê-la só de calcinha me arrepiou dos pés a cabeça vez ou outra eu puxa seu quadril e deixa em contato com a minha intimidade, ela me provocava rebolando mas logo paramos pra não esquentar demais e deitamos na cama, Valentina pediu pra dormir no meio, lemos uma história e vejo minha bebê adormecer.

- Eu te amo Fernanda. - Duda sussurrava. - Amor da minha vida todinha.
- Eu te amo meu amor.

Disse e me levantei para lhe dá um selinho.
Nos ajeitamos, meu braço esquerdo abraçava Valentina e o direto de Duda tocava o meu, ali adormecemos.

A babá da minha filha Onde histórias criam vida. Descubra agora