Você é uma pirata!

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- Andem logo, seus miseráveis!- gritava um homem alto, com cabelos loiros escuros de um navio
Eles haviam saqueado um cofre  na Ilha de Saint-Marie e haviam matado algumas pessoas no caminho.
- Vamos homens! - gritou o mesmo homem loiro - Vamos ver o que temos aqui...
Disse ele sorrindo, e observando o baú de bugigangas que a sua tripulação havia trago.
O homem que aparentemente era o capitão, franziu a testa em desgosto quando não achou o que estava procurando.
- Nenhuma moeda!! - esbravejou ele olhando irritado para os outros - Será que são tão imprestáveis assim?!
- Tem uma, meu senhor. - uma pequena e até então delicada voz se fez presente ali
Era uma garota baixa, de olhos tão azuis quanto o mar, e com os cabelos curtos como se tivesse os pegado com uma faca e repicado.
Ela chegou perto do homem e estendeu sua mão, revelando uma moeda de ouro com um uma caveira marcada nela.
O capitão rapidamente tirou a moeda da mão nela e sorriu, levantando o pequeno ouro como se fosse uma grande conquista.
- Mackenzie Coyle! Eu nunca esperaria menos de você. - ele fez uma pausa e se virou para a frente - Vamos lá, marujos; em busca de Ector Tieng.
Precisavam do sangue de Ector Tieng para quebrar a sua maldição, ele estava com a última moeda e o capitão tinha 7, guardada em sua cabine.
Isso era o porquê das moedas de ouro serem tão importantes.
Mac sabia dessa informação, porque ela era próxima do capitão.
Mais próxima que qualquer um da sua tripulação.
Naquela mesma noite a pequena Mackenzie de 11 anos tinha se escorado no navio, e estava observando o céu quando alguém apareceu do seu lado, era um garoto.
- Mackenzie Coyle... Eu nunca esperaria menos de você. - o menino disse, com uma voz zombeteira- Você está mesmo se dando bem com o capitão Barbossa, irmãzinha.
Dylan Coyle era o irmão da Mackenzie e na visão dela, o garoto sempre conseguia ser muito irritante. Enquanto isso,Mac notava o quanto ele parecia estar de saída. Pois tinha o seu chapéu na cabeça e bagagens nas mãos.
- Eu só fiz o que precisava ser feito, seu idiota! - disse a Coyle - Coisa que você não faz com frequência...
Mac não conseguiu terminar sua frase ,pois seu irmão a segurou pelo braço, a empurrando contra a grade que tinha nas bordas do navio e colocou uma espada em sua garganta.
- Você tem sorte de eu não acabar com você neste exato momento. - disse Dylan pra sua irmã, que sorriu, achando graça da situação
- Engraçado... - ela disse, olhando para os lados e depois para seu irmão de novo - Eu não vejo nada te impedindo.
Ele viu que suas ameaças não tinham efeito e soltou sua irmã com má vontade, mas antes de se virar para ir em algum canto do navio Dylan se virou, e disse a ela quase sussurrando :
- Estou indo embora, Mac. E espero algum dia ver essa sua cara feia de novo.
Eles já foram próximos, ela se lembra vagamente de quando mais nova.
Dylan faria de tudo para mantê -la viva e segura, mas o capitão certamente era bem próximo dos irmãos Coyle.
E pelo o que Mac sabia, (que não era muita coisa), o capitão obrigava ele a fazer coisas horríveis, como matar pessoas inocentes atrás das moedas de ouro.
Ele queria ir a muito tempo embora, mas a garota percebia que nunca estava incluída nos planos do seu irmão.
Mackenzie não foi rápida o suficiente para empedi-lo, e se contentou em apenas observar, pois se gritasse, ele seria morto.
Ele cortou o bote que tinha nos cantos do navio, caiu na água e olhou para Mac tirando o seu chapéu e dando um pequeno tchau com mão.
Uma hora todo mundo cansa de fazer o trabalho pesado, e para seu irmão essa hora havia chegado.
Dylan tinha a abandonado naquele exato momento, e ela nunca se sentiu tão sozinha em sua vida.
Ela estava por conta própria, e mesmo  estando com raiva do panaca que chamava de irmão; sabia que estava certo em fugir.
E estava mais certo ainda em não a chamar para vir consigo.
Ela não serve bem para ficar com outras pessoas.
A solidão é, e sempre foi sua melhor companheira.
Seus olhos se encheram de lágrimas mas ela não derramou nehuma, desde cedo teve que aprender que chorar não levaria a nada.
É assim que tem que ser.
Dando um grande suspiro ela desceu e foi para uma parte do navio onde sabia que ninguém iria, se sentou em um canto e afundou sua cabeça entre as pernas tentando pensar como seria sua vida dali pra frente.
Mas um barulho perto da porta a fez hesitar. Era som de passos.
Ela se levantou rapidamente com uma espada que tinha furtado na Ilha e foi em frente.
- Quem está aí? - perguntou, se aproximando de um canto escuro do armazém onde estava
- iiiaaa - um pequeno grito foi escutado e algo pulou em cima de Mackenzie
Era uma pessoa, elas rolaram no chão e assim começou uma luta.
Mac observou que era uma menina ruiva um pouco mais alta que ela, e que lutava com uma pequena faca nas mãos.
- Hey, espere! - disse, Mac tentando fazer com que a garota não chamasse muita atenção.
Elas travaram uma pequena luta, a menina conseguiu transferir um corte na bochecha de Mackenzie, que pegou em seu rosto um pouco chocada.
- Você me cortou! - Mac disse, indignada, depois deu uma rasteira na garota, derrubando ela no chão e colocando sua espada contra a garganta da menina.
- Pare de fazer barulho! Vai acabar nos matando desse jeito. - disse Coyle tirando a espada da garanta da garota e estendendo sua mão pra ela.
Os olhos da garota, que ainda não tinha descobrindo a cor a encarava
assustada.
A menina pegou a sua mão, ainda a olhando desconfiada.
- Como você chegou aqui? Sabe que pode ser morta caso alguém a visse? Como é o seu nome? - Mackenzie a perguntou
A menina ruiva ergueu as sobrancelhas, parecendo surpresa.
- Você sempre faz tantas perguntas?- a disse
- Perguntas essas que você ainda não respondeu. - disse Mac, com a cara fechada apontando sua espada pra ela, que levantou as mãos
- Uh, mal humorada. Eu cheguei aqui escondida. - disse ela, parecendo avaliar Mac com os olhos
- Bem, isso é óbvio. - disse Mac, de mal humor - Caso contrário sua cabeça já estaria rolando pelo chão.
A garota a olhou zombeteira.
- Você sempre é tão insuportável?
Mac sentiu a raiva borbulhar dentro de si, e não iria deixar uma garotinha a irritar daquele jeito.
Ela a prendeu contra a parede, forçando a espada com tanta força no pescoço dela que observou com satisfação o filete de sangue descer por sua mão.
- Escute aqui, garota! Se você acha que eu vou pegar mole com você está bem enganada. - sussurrou chegando mais perto -Então me dê um motivo,apenas um. Para eu não cortar a sua garganta neste exato momento!
A pirata conseguiu ver medo nos olhos da garota a sua frente.
- Eu...- ela tentou dizer embascada
- Vamos!- disse a pirata, achando graça - Perdeu a pose de durona agora?
- Por favor! - implorou ela - Não... me mate.
Mac de repente sentiu como se tivesse recebido um balde de água fria, e soltou a espada que caiu com um baque surdo no chão.
O que diabos ela estava fazendo?
Iria mesmo matar aquela garota que parecia não passar dos 11, assim como ela?
A garota tossiu um pouco, esfregando o pequeno corte que se formou no seu pescoço.
A pirata piscou, como se saísse de um transe, pegou sua espada  novamente e a colocou na sua cintura.
- O que faz aqui? - perguntou para a ruiva 
- Eu vim escondida! Já disse!
- Shh. - Mac fez um sinal de silêncio pra ela - Quer parar de gritar ?
- Você é maluca. - disse a garota, em um tom mais baixo
- Por que você veio para cá? - a pirata perguntou
A menina hesitou antes de responder.
- Estava faminta.
- E veio roubar comida em um navio com piratas? - disse Mac, erguendo as sobrancelhas
Ela fez que sim.
A pirata se aproximou dela, sabendo que ela estava mentindo e que se falaria a verdade, esse dia não seria hoje.
- Muito bem, garota faminta. Você tem nome?
A ruiva estendeu a mão.
- Suzie Putman.
Mac apertou de volta, dizendo:
- Mackenzie Coyle.
Suzie pareceu surpresa e disse a ela bem baixinho.
- Então é você! Seu nome andou circulando na ilha onde eu morava.
Suzie notou que estava perto demais e se afastou um pouco receosa. Percebendo que a ruiva  ainda tinha medo dela, Mac abriu um pequeno sorriso.
- Bom saber que sou popular.
A garota conseguiu sorrir de canto de volta.
- Escute, como percebeu você está no armazém. Só pegue o que não pode ser notado com facilidade.
A pirata apontou para uma pequena porta.
- Se ouvir algum barulho se esconda atrás daquela porta.
Suzie apenas assentiu, e assim que Mac se virou para subir as escadas novamente ela disse:
- Você não é como eu pensei.
A pirata se virou, parecendo surpresa por ela puxar conversa.
- E como você pensou que eu seria?Má e assustadora?
Suzie riu.
- Na verdade, acho que sim.
- Talvez eu seja. Não tem como você saber.
E sorrindo para si mesma, subiu as escadas esquecendo-se temporariamente do porque ter ido lá. Fechou a porta atras de si,quando o capitão aparece na sua frente parecendo zangado.
- Dylan Coyle! - vociverou ele - Onde está?
- Eu não sei!! - gritou ela desesperada sendo puxada pelo braço
- Você! - disse ele-Vai receber uma punição!
Ele a jogou em um quarto escuro, e Mac sentiu seu corpo inteiro doer pelo baque.
- Não!! - gritou - Por favor!!
Ele fechou a porta, e Mac a chutou com raiva. Ela recebia comida uma vez ao dia, mas nao sabia quanto tempo tinha se passado.
Quando em um dia qualquer, alguém de repente abriu a porta e o capitão se revelou.
Parecendo ressentido, o que Mac certamente não acreditava nem um pouco.
- Coma. - disse ele, lhe entregando um prato de comida e virando para ir embora
Mac sentia seu corpo falhar, quantos dias havia se passado ali dentro?
2? 4? Essas punições o capitão reservava só pra ela, e nas horas vagas, para seu irmão.
Coisa que ela odiava, e odiava ainda mais o fato dele parecer arrependido toda vez que ia a dispensar do castigo.
Havia se passando três dias.
Ficou sabendo de informações importantes, que seriam úteis para algo que queria fazer a muito tempo.
Se lembrando de alguém com cabelos vermelhos, ela  desceu para o armazém.
Ela não avistou ninguém, mas se assustou levemente ao ver alguém a prender contra a parede e colocar uma faca no seu pescoço.
Mac sorriu, o que não fazia a dias.
- Suzie!
A garota tirou a faca do seu pescoço parecendo triste.
- Eu te esperei! Você não veio por... quantos dias? Eu nem faco ideia!Sabe o quão tedioso é isso?
- Tive alguns problemas. - disse a pirata
Ela conversaram sobre coisas estúpidas por um momento, antes de Mac a perguntar seria.
- Suzie?
- Sim? - perguntou ela, a encarando com seus olhos cor de musgo, coisa que nem dava para ver com a escuridão
- Eu quero saber... Por que veio aqui?
Ela sorriu, nervosa.
- Eu te disse, estava com fome.
- Por favor. - disse a pirata - Olha, em 8 a 9  dias vamos a Tortuga. Você pode ficar por lá. Mas preciso que me diga, porque veio?
Ouve um silêncio, a garota suspirou antes de dizer.
- Os piratas devem ter achado uma moeda de ouro. - disse ela, sem animação
Mac hesitou, mas fez que sim, a incentivando a continuar.
- Meus pais a protegiam. - disse por fim, limpando rapidamente seu rosto pois uma lágrima escorreu - Por anos, eles diziam que devia proteger aquela moeda pois tinha algo a ver com uma maldição.
Suzie riu, sem humor algum.
- Maldições...Não passa de especulação sem sentindo. Histórias mal contadas, que tiram a vida de muitas pessoas. Inclusive dos meus pais.
Mac entendeu o que havia acontecido, a moeda que achou era dessa garota.
Os pais dela tinham morrido em vão.
E ajudar os piratas acabar com sua maldição era algo que não devia ser feito.
- E se eu disser que pode ser real?-perguntou Mac e a ruiva a olhou em descrença
- Não seje idiota. Fatos são a verdade.Aquilo que se pode ser provado. - disse ela com ressentimento- Um fato é que meus pais estão mortos, e eu só sobrevivi porque me escondi em um maldito porão!
Mac hesitou, antes de colocar sua mão sobre a dela.
- Eu... Sinto muito, Suzie. - disse com um grande sentimento de culpa -Sinto muito por seus pais.
A garota suspirou, antes de sorrir pra ela.
- Tudo bem, não foi sua culpa.
Mac só assentiu, sentindo algo despedaçar dentro de si.
Mas a pirata também notou que ela não disse o porquê de estar ali.
Um tempo havia se passado, e Mac (disfarçadamente) visitava a ruiva todos os dias.
No quinto dia, Suzie fazia pequenas tranças em seu cabelo quando a perguntou:
- Mac, qual é o seu sonho?
A pirata franziu a testa.
- Meu... sonho?
- É! Tipo... Eu queria cantar. Cantar para todo mundo poder se alegrar, como minha mãe cantava para mim toda noite.
Ela parou de mecher no seu cabelo e ficou de frente para Mac.
- E você?
- Ah... - disse a pirata, sentindo suas bochechas corarem - Acho que ser capitã de um navio. É! Isso seria bom.
Suzie sorriu.
- Espero que consiga isso algum dia.
Mac sorriu de volta.
- Espero que consiga cantar para outras pessoas sem fazer o ouvido delas sangrar!
Um soco foi ouvido.
- Ai!! - Mac exclamou, esfregando seu braço
As garotas haviam descoberto entre elas uma grande amizade; ou era isso que Mac pensava antes de Suzie a dar um beijo na bochecha, lhe dando o colar em formato de um instrumento que carregava e ela descobrir que havia se sentido diferente.
Mac se lembrava de como foi.
Elas etavam rindo de algo que a pirata  havia contado.
Quando ela franziu a testa,  observando Suzie tirar o seu colar e colocar no seu pescoço.
- Um presente para você. - disse ela sorrindo
- Suzie... - disse Mac - Eu não posso aceitar. Foi da sua mãe.
- É pra você se lembrar de mim. - disse ela, sorrindo e lhe dando um beijo estralado na bochecha
Pela primeira vez em muito tempo, Mac não se sentia sozinha.
E não queria ficar.
Talvez Mackenzie fosse diferente, não por ser pirata, mais sim por outra coisa.
Coisa que não tinha nome, nem explicação. Mas a fazia diferente de todo mundo.
No sétimo dia, Suzie havia feito algo estúpido.
Ela havia saído do armazém, e se escondeu embaixo de uma mesa, faltava algumas horas para chegar em Tortuga.
Esse foi o seu grande erro.
Mac não sabia, e teve que se controlar para não dar na cara que conhecia a garota, esse seria seu fim.
A garota que havia de tornado sua "amiga" neses últimos dias, tentou matar o seu capitão.
E então Mac entendeu, o colar em seu pescoço, era uma despedida.
Que ela não conseguiu parar a tempo, outra vez.
Suzie conseguiu esfaquea-lo, mas ele rapidamente tirou a faca do seu peito e gritou ordens para os seus homens.
Ela foi amarrada ao timão e estávamos sobre a luz da lua, então os marujos do navio eram esqueletos.
- Seu monstro nojento! - gritava a ruiva, apavorada o vendo como um grande esqueleto
Barbossa riu, pegando em seus cabelos ruivos.
- Você é tola, garota. Mas até que tem coragem.
Mac, como a grande covarde que era observou toda a cena e viu Barbossa enfiar uma faca no coração dela, assim como tentara fazer com o capitão.
Suzie não a olhou, pois sabia que a condenaria se o fizesse, a última coisa que Mac ouviu foi o grito de pavor e angústia saindo por sua boca.
Naquela noite, uma lágrima havia caído no chão de madeira do navio.
Mackenzie havia descumprido a sua própria ordem, e derramou uma lágrima pela garota que achou que um dia poderia ser sua amiga.
E Putman, havia descoberto que maldições eram reais da pior maneira possível.
Mac sabia o que fazer, na manhã seguinte foi até a cabine do Barbossa, pegou as sete moedas que faltavam para completar o baú e as colocou no seu bolso, saindo do navio e embarcando em Tortuga.
Sorriu, pegando em seu colar olhando pra trás, ela esconderia essas moedas em lugares impossíveis de achar, o capitão merecia todo o sofrimento do mundo por ser um cara desprezível e egoísta.
A dor que ela sentiu em ver Suzie morrer, era algo que ela não desejaria a ninguém.
Era algo difícil de se esquecer.
E Mac ? Bom, ela ficaria sozinha. Como tem que ser.
Barbossa, quando viu que Mac não retornou, foi atrás das moedas que havia em seu navio, mas chegando lá a única coisa que encontrou foi a letra " M" gravada na sua mesa.
Ele grunhiu de raiva, dando um forte murro na mesa de madeira, se virando para cima, gritando de alto e bom som:
- MACKENZIE COYLE!!!
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Um pouco longe dali,uma tripulação elegante estavam a mando do Governador Brandman a procura de lucro pelo mar.
- Sabem... - disse o Sr. QuilKin para o governador - Nunca é bom ter uma mulher a bordo de um navio. Da azar.
Um homem que estava ali perto o olhou torto.
- Não seje idiota, Quilkin. - disse ele, apontando suavemente para uma garota que estava na frente do navio-Aquela é a filha do Governador, a senhorita Brandman ainda nem é uma mulher.
O homem deu ombros, aparentemente não ligando para o comentário alheio.
A garotinha, com uma pele clara, cabelos enrolados e olhos cor de mel. Aparentava ter 11 anos e estava na frente do navio, observando o mar.
- Venha, querida. - disse o Sr. Brandman - Não fique muito perto.
A menina sorriu, negando levemente com a cabeça.
- Está tudo bem, papai. Eu acho tudo isso fascinante!
- É isso o que me preocupa. - disse o homem
A garotinha viu uma fumaça na frente e foi levada para atrás dos homens, para se proteger.
Aparentemente havia um navio em pedaços logo à frente.
A Brandman viu uma movimentação na lateral.
- Tem algo ali na água!! - disse ela, apontando para um pedaço de madeira flutuando em sua direção.
- É uma garota! - gritaram os homens - Tirem ela de lá!!
Os guardas pegaram a menina e a colocaram em cima de uma tábua.
- Querida - disse o pai da Brandman- Cuide dela, por favor.
A garota somente assentiu com a cabeça e reparou que a menina usava um colar, tentou tirar, mais ela rapidamente segurou a sua mão.
- O que... - a menina ofegou, olhando assustada pra ela
- Está tudo bem, você está segura agora.
- Segura... - disse ela, seus cabelos eram pretos e lisos, olhos puxados e marrons escuros
- Sim. - disse a Brandman - Agora me diga, qual o seu nome?
- Erin...- murmurou a garota- Erin Tieng.
E depois desmaiou novamente.
Brandman vendo isso, pegou o colar dela e viu a caveira em cima.
Arregalou os olhos, olhando para a garota assustada.
- Você é uma pirata!- disse desacreditada, mas a garota havia desmaiado
- Querida, descobriu alguma coisa sobre ela? - seu pai a perguntou
Ela rapidamente tirou o colar e o escondeu atrás do seu vestido bordado.
- O seu nome é Erin Tieng, pai. - disse, tentando não parecer suspeita
- Só isso?
Ela assentiu com a cabeça e suspirou aliviada quando seu pai foi embora.
Brandman fechou as mãos cobrindo aquele colar e escondendo em seu bolso.
Algum dia, iria descobrir o que aquilo significava.
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Notas finais: A fanfic não focará muito no romance, e sim nas aventuras.
Essa é uma obra totalmente minha, que foi inspirada no filme: piratas do Caribe, que está disponível na Disney . E na série paper girls, que está disponível na Amazon prime.
Lembrando que algumas coisas que estão no filme, serão totalmente alteradas por mim.
Espero realmente que apreciem.♡

Mackenzie Coyle - Piratas do Caribe Onde histórias criam vida. Descubra agora