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╰•★★ ʂıƙıʑų ★★•╯

— Lee Minho! Se apresse meu filho, já era para estarmos lá! A cerimônia começa às três horas.

— Pare de me apressar, mãe — ele reclama, finalizando de dar o nó na gravata enquanto respirava profundamente para não responder sua mãe com palavras feias.

— Você está tão bonito... — ela apreciou e deu um tapinha nas mãos dele, as afastando para ajeitar a gravata ainda mais apertado.

Ele grunhiu em resposta, mas a deixou terminar.

— Vamos que seu pai já deve estar impaciente lá no carro com o motorista. Você sabe que ele odeia esperar.

— É. Eu sei — ela sorriu, sem ligar para a forma que Minho falava consigo.

A luz do garoto apenas some quando tinha de se encontrar com seus parentes. Um mais complicado que o outro.

O casamento de sua tia envolveria muitas e muitas pessoas. Família rica é sempre assim. Se bobear mais da metade ela só havia visto uma vez sequer.

Minho desceu para o térreo com sua mãe, ambos sem trocar uma palavra sequer.

O garoto apenas acenou para seu pai e o motorista lá na frente, virando o rosto para a janela e respirando bem fundo, cansado antes mesmo de interagir com ninguém.

O trajeto parecia demorar uma eternidade. E de fato, era um tiquinho longe.

Quando chegaram, o salão enorme e cheio de pessoas assustava qualquer um com um certo medo de pessoas desconhecidas. E no momento, não havia ninguém que ele realmente dissesse confiar.

Ele se sentia só. Aquele lugar era realmente imenso e tinha muitas, muitas pessoas. Do tipo que parece um mar de gente num lugar extremamente conhecido. Como se ele estivesse na Disney e todos estivessem reunidos para assistir algum show incrível dali.

Respirou fundo, com a mão tremendo dentro do bolso da calça preta e os olhos sem focar em nada específico naquele meio todo.

Ele se sentou na mesa com os pais e ficou quietinho enquanto a cerimônia ocorria.

Chato, cansativo e sem sentido. Ele não queria estar ali. Preferia mil vezes estar com Jisung ou em casa fazendo qualquer merda que amava fazer ao invés de assistir um monte de pessoas andarem até o centro e esperar toda aquela babaquice de aceita ou não se casar com a noiva e bláh bláh bláh.

Uma baboseira em sua humilde opinião.

Quando se casasse, se fosse se casar, gostaria que fosse apenas com poucas pessoas, sem familiares chatos e apenas amigos legais e que o amam de verdade. Isso sim seria uma baita resenha e um ótimo momento guardado nas memórias do passado do seu eu futuro.

Mas ele só estava ali. Parado e vegetando olhando para algumas abelhas que entravam para ir até as flores cheirosas das mesas, e procurando alguma comida que lhe interessasse depois de toda aquela melação do beijo e a barulheira da gritaria e da música alta.

Ele cansou da movimentação. Mas tinha receio de sair muito longe, sua mãe poderia reclamar e ficar enchendo o saco dele depois por não socializar e os afins. Uma chatice, outra vez.

Mas então viu um grupo de adolescentes ou quase adultos perto do bar, conversando e tagarelando.

Ele teve uma ideia de imediato.

— Mãe, posso beber?

— O que? — ela se virou, sem escutar por conta da música alta.

— Posso ir ali? Beber? — ele apontou para os jovens e as bebidas.

𝐫𝐚𝐢𝐧𝐛𝐨𝐰𝐬 ♥ 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐡𝐲𝐮𝐧𝐥𝐢𝐱Onde histórias criam vida. Descubra agora