Katherine é acostumada a mudanças. Ela está presa em dois mundos, onde tentar buscar a felicidade é sua meta. Ela compreende que importa apenas adaptar-se e encontrar tudo aquilo que sempre sonhou em cada novo movimento de sua vida.
Aos dezoito ano...
"Você gosta de alguém por causa de suas qualidades, mas o ama apesar de alguns defeitos".
- O plano imperfeito!
Pov Jason
Está tudo tão diferente, acho que dá doendo mais. Nesses últimos meses eu vive o amor, loucuras, momentos inesquecíveis, brigas. Incrível o quanto um sentimento pode crescer de um dia para o outro e é estranho dizer que, com tantas coisas acontecendo, minha maior preocupação é saber que não tenho mais ela ao meu lado?
Ficar com ela, fez eu perceber ser aquilo que sempre procurei, mas agora eu não sei como vou conseguir tê-la novamente, não depois de tudo que fiz. Principalmente porque ela deixou bem claro que não gosta de mim.
Já faz dias que não nos falamos, a não ser em cena. Hoje vai ser estranho, vamos ter que gravar nossa primeira cena de sexo, não tem nada explícito, devido ser um filme juvenil, mas mesmo assim, vai ser estranho ter que fazer isso depois da nossa conversa. E nem vou poder conversar com ela antes para ajudar. Ela é nova nisso e é algo muito constrangedor de se fazer com todos olhando e ela é muito envergonhada, sei que não vai ser fácil.
— Oi, a senhorita Thompson pediu para avisar que quando terminar vai ter uma sessão de fotos para um patrocinador — uma das secretarias dela avisa. Assinto e me posiciono no meu lugar, para esperar a Katherine, ela está em seu camarim se arrumando para primeira cena.
Depois de algum tempo ela vem vestindo apenas um roupão. Nessas cenas normalmente usamos roupas intimas da cor da pele para não ter risco de acabar mostrando a mais do que devia, mesmo assim é como se estivéssemos sem roupas e pela sua cara, da pra ver o quanto está odiando tudo isso e também pelo fato dela ter feito todos saírem do set, ficou apenas o câmera, a diretora, a Olivia e as meninas da maquiagem.
— Você está bem? — Ela assente nada convincente — olha pra mim, esquece que eles estão aí, e olha só pra mim. Não vai ser nada de mais, você vai ver — ela sorrir fraco — preparada? — Ela nega, mas começamos.
Como já gravamos a parte do encontro em um outro dia, vamos apenas da continuidade.
— Eu quero tanto você — sussurro e seus olhos voltam para mim — eu sinto tanto pelo, o que te fiz, mas não me arrependo de ter aceitado esse emprego, eu não teria conhecido a mulher incrível que você é, muito menos me apaixonado por você. — Ela volta a olhar para baixo, mas seguro seu rosto entre minhas mãos, fazendo ela olhar pra mim — me perdoa? — Ela suspira olhando para mim, com seus olhos escuros.
— Não podemos ficar juntos, você se juntou com os meus inimigos para me destruir, me roubar e sabe o que é pior, você não roubou apenas meus bens matérias, você roubou meu coração e depois destruiu ele em vários pedaços, que até hoje não conseguir consertar – ela tentou se afastar, mas as minhas mãos obrigaram, seu rosto a voltar a me encarar — por favor, me deixa, vai embora.
– Eu não posso deixá-la sozinha. Por favor, não me obrigue a ficar longe de você, eu te amo.
E antes que ela possa falar mais alguma coisa, a minha boca se choca contra a dela, os meus dedos acariciam a beirada tensa do seu queixo, estimulando-a a relaxar.
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