Continência ao Amor

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"Eu odeio o jeito como meus pensamentos, não são mais meus, são seus". 

- Continência ao Amor

Pov Katherine

— Não, eu não vou passar o Natal com sua família — exclamo irritada. Faz alguns dias o Jason insiste para irmos passar as festas de final de ano na casa da família dele, já falei várias vezes que isso não vai acontecer, mas acho que ele não entende muito o significado de, nem morta.

— Mas somos namorados, não acha que as pessoas vão achar estranho, passarmos nosso primeiro natal, longe um do outro?

— Podemos dizer que tenho compromisso, é normal e não estamos assumidos ainda, só nos beijamos e deixamos as pessoas acharem que estamos juntos, mesmo isso nunca acontecendo.

— Por favor, se você for, eu juro que passo uma semana sem te perturba, apesar de saber que você ama ficar ao meu lado.

— Proposta tentadora, caipira, mas não.

— O que posso fazer para você ir comigo, eu sei que tem família lá, a Emma me falou — reviro os olhos irritada.

— Um mês, quero um mês livre de você — digo e ele começa a pular comemorando.

— Obrigado... obrigado — ele me abraça e começa a distribuir alguns beijos em meu rosto e por alguns instantes eu esqueço que isso não passa de uma mentira.

Com nossos rostos colados, consigo sentir sua respiração pesada, ele se inclina em minha direção, eu não me mexo, e ele muito menos, tudo aquilo parece tão estranho, mas o feitiço que ele colocou em mim, não me deixa recuar

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Com nossos rostos colados, consigo sentir sua respiração pesada, ele se inclina em minha direção, eu não me mexo, e ele muito menos, tudo aquilo parece tão estranho, mas o feitiço que ele colocou em mim, não me deixa recuar.

Por um instante nossos lábios se tocaram, coloco minhas mãos em volta do seu pescoço, fico na ponta dos pés e puxo sua cabeça para baixo. Quando estamos quase se beijando alguém abre a porta tirando a gente daquele transe, me afasto automaticamente tentando me recompor.

— Kah, você não vai acreditar, vamos para Londres — Lizzie falar animada, ela saiu com a Mia para comprar alguns doces para fazer uma noite de cinema.

— Tudo bem? — Mia pergunta olhando para a gente desconfiada. Assinto e vou ao banheiro, Katherine, o que você está fazendo? Não acredito que eu ia beijar esse caipira.

Volto para sala e me sento ao lado da Lizzie para assistimos alguma coisa que está passando na tv, mas confesso que não estou prestando atenção em nada. Não sei se essa viagem agora vai ser bom, ainda tenho muitas cicatrizes lá.

— Não esqueçam, viajamos amanhã às dez horas, passo aqui para buscar vocês — Jason diz ao sair. Agora não tenho mais escolhas a não ser fazer as malas.

— Suas passagens — ele me entrega uma e uma para minha irmã. Não acredito que estou voltando para Londres novamente, achei que nunca mais iria lá. A única parte boa vai ser poder matar a saudade da dona Daise.

Como num filmeOnde histórias criam vida. Descubra agora