O Povo do Ar

Cap. 4 / Após a não coroação

Bem meus caros leitores retornei após um tempo aí. Sei q não tem desculpa para esse tanto de tempo que fiquei ausente, mas bem vamos lá continuar com isso não é mesmo.

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Página 225 do livro físico capítulo 21

Foi aq que a Jude puxou Cardan para baixo da mesa pra então subirem as escadas.

Cardan está de máscara não tem como ser reconhecido, mas eu, ah eu eu sou filha de Madoc, que apesar disso não valer de nada, podem querer saber o porquê de uma mortal querer subir para o Palácio, assim prestando mais atenção em seu acompanhante, no caso o próprio Cardan. E não posso me dar ao luxo dele ser reconhecido, com isso em mente solto meus cabelos, Cardan fica impressionado com minha nova aparencia então suponhe que meu truque tenha dado mais certo do que imaginei, então tomo medidas drásticas então com as técnicas que aprendi com os espiões de Dain, roubo uma máscara.

Assim que volto para junto de Cardan ele está se embebedando e o olhar ardente em mim. Não faço ideia do que ele quer  mas não dou importância à isto.

— Venha- chamo o puxando para as eacadas

— Procurem outro lugar para seu prazer

Nesse momento só consigo pensar em tirar o Cardan daqui antes que ele se apresente como o príncipe que é, e que merece respeito e blá-blá-blá .

Respondo rapidamente para o guarda que já estamos de saida

— Você está enganado.

Ai vai dar merda, cala a boca, cala a boca por favor.

— O Grande Rei Balekin é amigo da Corte de minha dama- ele está sorrindo por debaixo da máscara prateada - Você talvez tenha ouvido falar da rainha Gliten do noroeste. Balekin mandou uma mensagem sobre o príncipe desaparecido. Está aguardando pela resposta.

— E suponho que não tem como provar o que diz - fala com uma autoridade surpreendente em seu tom de voz.

É nesse momento que Cardan me surpreende, ele mostra o seu anel com o símbolo real, ele me surpreende por ter agindo tão rapidamente em tirar seu anel que eu nem percebi.

Logo os soldados abrem caminho para nós

Quando já estamos subindo as escadas um guarda grita

— E a mortal?

Cardan para e se vira— Você não está de todo errado. Alguns prazeres da festa guardei só para mim— Vira-se e segue escada à cima. Tenho que me segurar para não nocautear esse príncipezinho de merda.

Quando terminamos às escadas ele pega suas chaves e abre as portas. Deixo ele fazer o que bem entender.

E então quando estamos em um salão vazio, paro, me viro e encosto a ponta da minha faca diretamente em baixo de seu queixo.

— Jude?— Diz ele se encostanado na parede. Ele fala com a voz arrastada como se para evitar o tremor da voz. Ele me olha da mesma maneira que me olhou quando soltei o cabelo. Como se quisesse algo, algo que não sei decifrar.

— Surpreso?– Um sorriso vampirino surgindo em minha boca. Nesse momento a pessoa mais importante do reino está sob meu poder

Cardan se remexe e eu coloco mais pressão da adaga contra seu pescoço. Mas ele não para então me vejo apertando meu corpo contra o seu de maneira precisa. Mas com meu movimento o Príncipe das Fadas aponta seu queixo para cima e solta eu rugido rouco somo se tivesse preso em sua garganta.

Mas não me aflijo apreto ainda mais a faca contra o ponto abaixo do seu queixo, com isso ele olha para baixo para meus olhos e posteriormente para minha boca, para meu sorriso vitorioso, sinto sua respiração se acelerar, e vejo morder seus próprios lábios com desejo.

Coloco minha mão em sua nuca e puxo sua cabeça para trás. Chego com minha boca mais perto de seu ouvido e sussuro

— Agora você vai fazer exatamente o que eu pedir.– nesse momento a respiração de Cardan falhar

E derrepente não sou mais eu quem está o colocando contra a parede, mas o contrário, estou surpresa com sua agilidade, mas não tão surpresa quanto com o que ele faz à seguir.

Ele coloca sua boca contra a minha.

Estou surpresa demais para ter alguma reação, mas meu corpo reage, ah se reage!

O aperto em sua garganta falha, minha cabeça se ergue. E consequentemente dua boca desliza da minha e vai para meu pescoço, nesse momento dou um longo suspiro, com isso ele segue para a parte inferior da minha orelha e dá uma leve mordida.

Com esse ato eu acordo dessa espécie de sonho ou pesadelo. Eu o empurro para longe mantendo minha faca em seu pescoço, ele está confuso e com o olhar incendiário.

— Agora, fica longe de mim– Falo meio sem ar.

— Por que?. Se não você vai me furar.— Ta se sentindo excluida da matança?

— Quando foi a ultima vez que você viu seu amigo Valerian? Não hoje tenho certeza. Você já se perguntou sobre?

— Sim já me perguntei! Onde ele está?

— Apodrecendo perto do estábulo do Madoc. Eu o matei e enterrei quando ele invadiu meu quarto com a interação de me matar.

— É acho que você tem razão. No fundo eu não sabia do que você era capaz.

Não deixo ele perceber que toda essa sua calma me abala.

— Hora de andar. – Digo rispidamente – Vá até a primeira porta e a abra. Depois que entrarmos, vamos até o armário. Tem uma passagem por lá.

— Sim, certo– diz tentando se afastar da lamina – Qual o porquê disso? – fala levando o dedo agora sangrando até a boca

— Diversão – digo, e afasto a faca de seu pescoço, lenta e deliberadamente. Dou um sorriso bem sutil, mas, tirando isso, mantenho a expressão dura como uma máscara, daquele jeito que sei bem fazer, cruel e fria como o rosto recorrente em meus pesadelos. Só quando faço isso é que percebo a quem estou imitando, qual rosto me assustou a ponto de eu querê-lo para mim.

O dele

— Você pode ao menos me dizer aonde estamos indo?

— Não. Agora vá

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Bem com isso concluimos mais um capítulo. Este capítulo não terá continuação pois se segue com a sequência do livro.

Algumas coisas, falas, pensamentos e ações que estão EXATAMENTE como no livro.

Bjs da Besla 😘

E até o próximo capítulo.