capítulo 3

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— Xeque mate. A caçada começou novamente.
A criatura se escondia nas sombras, deslocava lentamente em sua escuridão. O policial estava com medo, se protegendo com sua arma, como sua única aliada e mirando - a com qualquer resquício de barulho.
A criatura tinha fome, se alimentava do seu medo e abria sua boca cheia de dentes sedento por sangue, se aproximava lentamente do policial sem que percebesse.
— Saia daí se não eu atiro! O policial estava tremendo apontando para qualquer lado que conseguisse ver, até que em um vacilo.
...

Mais uma perda.

——   &   ——

O prédio estava abandonado, só carregava  consigo mesmo o gosto da morte. Ferrugem se alastrava pelo prédio, metais estavam expostos e a pintura estava desgastada.
— Parem. O chefe estava a frente de todos apontando sua arma para o desconhecido. Ao longe ouvem uma voz de uma criança.
— pa...papai? A criança estava a frente dos policiais, olhando - os com olhos vazios. Um policial andava em direção  a criança ignorando os gritos de seu chefe.
— Filho? O homem estava chorando ao ver o seu filho desaparecido.
A criatura começou a se expandir a frente de seus olhos, abrindo seus dentes, a criatura tinha lábia e fome mal sabia dialogar. A criatura estava prestes a devora - lo, o policial correu deixando os outros para trás. O homem parou em uma sala escura, olhando cuidadosamente para os lados. Vômitos de sangue se espalhavam pelo corredor, os policiais corriam pelas suas vidas.
— Espere chefe, e o Frank? Ofegante o policial tentava correr o máximo que podia fugindo da criatura.
— Esquece o Frank ele já está morto, vamos nos concentrar em estar vivos primeiro! Os policiais se esconderam em cada uns dos cômodos para dificultar o rastreamento da criatura.
Frank estava com medo, atirava em qualquer resquício de barulho. A criatura seguia o som de cada tiro que Frank disparava. A criatura se escondia nas sombras e  tudo que tocava dançava conforme o frevo. A criatura chegava mais perto e abria cada vez mais seus dentes, faminto por sangue. Até que um vacilo.

....

Frank não está mais entre nós.



—       CONTROL.      —

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