Sorria Menina (Bella)

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Capitulo 1 – Sorria Menina

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Capitulo 1 – Sorria Menina

Olhando agora a minha volta, eu me pergunto como cheguei aqui? Essas quatro paredes pareciam confortáveis para mim. Parecia que os meus problemas não podiam me alcançar aqui. Até ele aparecer.

-- Você está livre! O guarda disse me olhando como se eu fosse louca. Talvez eu fosse.

-- Por que?

-- Alguém pagou sua fiança! Ele diz— E o senhor Black retirou a queixa.

-- Ele retirou? Que gentil!- Digo e ele me olha com pena

-- Precisa de ajuda para chegar em casa?

-- Não, quem pagou minha fiança está lá fora! Digo e pego meus pertences.

Como eu previa, lá estava o carro preto e para meu total desanimo ela possivelmente estaria lá dentro. Puxo e abro a porta do carro, ela está de óculos escuros e ironicamente está de noite.

-- Sabe que está de noite?

-- Eu me pergunto se você faz isso de propósito?

-- Eu também! Digo e o tapa veio com força.

-- Sabe o que foi preciso para você não estar nas páginas da polícia no jornal? Tem ideia do que fez? Ela grita, mas só sinto minha bochecha ardendo. —Suma, fique longe, a campanha do seu pai começará e você aqui só atrapalhará tudo.

-- Não era mais fácil ter me deixado presa! Digo e ela me olha como se fosse arrancar meus olhos.

-- Por sorte Jacob foi compreensível e não manteve a queixa, ele entendeu que o seu estado não é.

-- Aceitável? Eu digo e ela suspira!

-- Só fique longe! Renée diz – Seu pai e eu não precisamos de escândalos vindo de sua parte.

-- Ele não é meu pai! Digo e ela me olho—Ele é o seu marido, e até onde sei ele me proibiu de usar o nome Volturi.

-- Não seja ingrata!

-- Porque eu estaria sendo ingrata?

-- Isabella, saia, conversa com você parece ser caso perdido!

-- Talvez seja mesmo! Digo abrindo a porta do carro, o motorista havia parado no sinal—Até mais mamãe!

Então fecho a porta indo embora caminhando pela calçada. A minha vida não é tão ruim, meus pais são pessoas quase legais. Meu pai Charlie está curtindo sua lua de mel com sua nona esposa Sue. Minha mãe, bom Renée é complicada. Ela casou seis meses depois de meter o pé na bunda do meu pai, com Aro Volturi. No começo parecia ser algo bom, agora não sei bem. Ele me odeia e é algo visível, e ela, bom ela me odeia por ser quem sou.

Aí fica a pergunta! Quem eu sou? Bom eu sou Isabella Swan, sim, a Swan que a cinco anos atrás literalmente quebrou metade das empresas tecnológicas do estado. Essa foi minha primeira grande aquisição. Aro disse que eu nunca seria ninguém, e que estava proibida de usar o seu sobrenome. Então eu fiz o meu nome ganhar o mundo. Isso deixou ele ainda mais puto comigo. Começou com Swan tecnológicas, depois veio investimentos, advocacias, galerias de arte. Sempre que ele dizia "você não vai conseguir", eu provava que ele estava errado.

Então foi nesse momento que ele viu que não era bom competir comigo. Ele menosprezava o meu pai, hoje meu pai é o grande chefe das tecnológicas Swan. O que deixa Aro louco de raiva sempre que ver meu pai na televisão.

Todas as empresas e negocio são minhas, mas nunca estou a frente de nada, existem pessoas fazendo isso por mim, como meu pai. Emmett, Jasper e Alex são meus irmão por casamento. Já que eles são filhos do Aro, que ironicamente excluiu todos os três do seu testamento porquê nem um deles quis seguir seus passos.

Emmett é médico cardiologista, um dos melhor e com vários prêmios em sua área. Mas isso nunca foi bastante para Aro. Jasper é um dos melhor advogados, mas também não e o bastante para Aro e Alex, um grande artista. E o que isso importa.

Eu tenho dinheiro para viver mil vidas, mas não tô conseguindo viver nem essa, o que é frustrante para cacete.

Era para ser mais um dia normal na minha pacata vida isolada, mas eu acabei presa por destruir o carro do meu ex noivo. E no final parece que sou mesmo uma louca, psicopata, narcisista. O que deixa tudo bem pior. 

Porque todo mundo nesse exato momento está se perguntando o porquê? Nossos amigos, bom amigos dele. Deve estar feliz porque no final, talvez eles todos tinham razão sobre mim.

A verdade é que para toda a situação existe um motivo. Talvez eu tenha ignorado os sinais, talvez eu quisesse ignorar cada sinal. Era mais fácil assim, era mais fácil não ver. Mas depois que você abre os olhos fica difícil ignorar novamente. Estavam os sapatos, o casaco, o perfume, e até mesmo as coincidências. E agora que eu vejo isso tão claramente. Eu me pergunto porque eu demorei tanto para ver o que estava em minha cara.

Talvez porque no final era bem mais fácil fingir que estava tudo bem. Que você precisava disso. Que ele era importante, que talvez fosse melhor assim. Mas o fato é que eu não conseguia sentir nada.

Continua

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