Inconstância ( Edward)

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Capitulo 6 – Inconstância

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Capitulo 6 – Inconstância

Estava sendo um dia bem cansativo, bem chato para ser mais exato. Enfim uma paz para mim mesmo. Carmem saiu para o almoço e eu fiquei para almoçar na empresa mesmo. Queria revisar alguns contratos.

-- Desculpa! A voz fina e suave veio o que me fez levantando a cabeça. —Não tinha ninguém para me anunciar.

-- Irina! Digo levantando—Sente-se

Aponto para a cadeira na minha frente, ela estava li. Eu não via ela desde a exposição. Ela foi muito educada comigo. Conversamos um pouco em um jantar, ela falou de sua vida. Mas o real elefante da sala ninguém tocou.

-- Eu não sabia se ia encontrar você aqui! Ela diz sentada e eu me sento novamente

-- Eu fiquei, tenho trabalho para fazer! Digo

-- Nunca imaginei você como homem de negócios! Irina diz— Você parecia apaixonado pela medicina.

-- Tem coisas impossíveis de se esquecer! Digo lembrando exatamente do corpo ensanguentado da minha mulher.

-- Você não teve culpa! Irina diz pela primeira vez eu sei do que estamos falando – Ela estava mal.

-- O que?

-- Eu havia a visto, naquele dia! Irina disse

-- Do que está falando?

-- Tínhamos marcado de almoçar! Irina diz—Ela não apareceu, então fui até a casa de vocês!

-- O que aconteceu?

-- Estava tudo revirado! Irina diz—Ela estava no canto coberta por sangue. Ela tinha quebrado algumas coisas e pisado nos cacos pelo chão. Edward foi horrível, ela estava completamente fora de controle.

-- Porque você não me ligou? Porque não ficou com ela?

-- Eu tentei! Irina diz e começa chora—Ela me fez jurar que eu não contaria nada. Eu ajudei ela arrumar tudo, a tomar banho. Tudo!

-- Porque foi embora? Eu digo entre os dentes – Se sabia que ela estava mal porque foi embora?

-- Ela dormiu, estava bem! Irina diz limpando rosto—Sua empregada estava lá, eu tinha que voltar para o meu marido. Eu nunca pensei que ela fosse fazer o que fez! Irina soluça. – Eu não sabia, eu me culpei durante anos porque pensei que talvez, só talvez, se eu tivesse ficado ela ainda estaria aqui.

-- Vai embora! Digo com minhas mãos fechadas em punhos – Nesse momento eu não quero ver você, não quero ser grosso. Apenas saia.

Irina sai da minha sala correndo e chorando. E eu sinto como se meu peito fosse explodir. Então levanto e saio dali. Eu preciso de ar.

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O sol estava se pondo era um por do sol perfeito. Um laranja tão vivo misturando com amarelo gritando um leve tom avermelhado.

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