Desequilíbrio (Bella)

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Capitulo 3 – Desequilíbrio

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Capitulo 3 – Desequilíbrio

O sol entrava forte pela janela. Tão forte que ninguém conseguiria impedi-lo se desejasse. Giro de um lado para outro e então me dou conta que estou em uma cama, extremamente grande. Abro os olhos e então vejo em volta um ambiente organizando e sei exatamente que não estou em meu quarto. E tão pouco no quarto de Jacob.

Seria difícil estar no quarto dele, já que terminamos. Me levanto e então noto que estou usando uma camisa masculina. Passo a mão pelo meu corpo notando que estavam faltando algumas peças íntimas. Forço minha mente tentando lembrar o que aconteceu na noite passada, porem tudo que me lembro é que estava sentada no banco quando começou chover.

Sim, a chuva começou bem fraca, os pequenos pingos molharam meu rosto, era tão bom, era uma sensação boa como se ela estivesse lavando minha alma. Então ela foi ficando mais forte e mais forte e depois não me lembro do que aconteceu.

Saí da cama olhando atentamente em cada direção, afinal eu não fazia ideia do local onde me encontrava, de duas coisas eu tinha certeza, não era os apartamentos dos meus irmãos e não era minha casa disso eu tinha plena certeza.

Era uma cobertura bem chique por sinal. Os quartos ficavam no andar de cima, pelo menos o que eu estava era lá encima. Havia três outras portas, mas todas estavam fechadas. Não encontrei minhas roupas o que me deixou ainda mais em alerta.

Desço a escada e caminho em direção ao que poderia ser a cozinha ou a sala de estar, havia vozes vindo dela. Então paro bruscamente ao me deparar com duas pessoas, uma mulher e um homem.

-- Olá! A mulher disse ao me ver —Vejo que acordou bem!

-- Sim, parece que eu dormi bem! Digo olhando em volta

A boa senhora me olha e ao ver que ainda estou usando a camisa, que devo deduzir agora que seja do homem a minha frente que me deu uma olhada rápida e voltou sua atenção para seu café e seu jornal.

-- Acho que suas roupas já estão secas! A senhora diz—Vou buscá-las.

-- Minha calcinha também? Pergunto e o homem engasga com seu próprio café.

-- Sim, toda a sua roupa já está seca. Ela diz— Queira me acompanhar!

-- Eu vou tomar café primeiro! Digo e ele me olha incrédula.

-- Deveria colocar uma roupa, mais adequada! O homem diz

-- Acredito que não vai me atacar! Digo me sentando em uma cadeira de frente para ele colocando café preto em xicara. – Não me atacou ontem, porque me atacaria hoje?

-- Talvez porque hoje você esteja sóbria. Ele diz e tem um leve corado em seu rosto.

-- Então eu realmente bebi ontem! Digo me recordando dessa parte—Me desculpe, não é algo que faço com frequência.

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