5. Um gato contra uma coruja.

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Resumo: Diona não deixa S/N se encontrar encontrar com Diluc.

NOTA: Esse capítulo será contado no ponto de vista do Diluc.
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Eu não entendo, esta garota me pede para sair comigo e não me diz onde. Se eu não conhecesse ela e me visse a namorando, eu me perguntaria onde eu meti minha cabeça. Mas mesmo assim, eu a amo, todo seu sorriso, sua expressão de raiva, tristeza, cada pequena parte de seu corpo é perfeita.

Enquanto pensava sobre esses pequenos e belos detalhes, eu vi a [Nome], ela estava conversando com Diona, a barista do bar Cauda do Gato, uma menina que detestava o álcool, ela sempre estava tentando acabar com a indústria do vinho de mondstadt, não entendo como a pequena estava conversando com minha namorada, eu resolvi me aproximar, perto o suficiente para ouvir a conversa mas não ser descoberto.

- Ah, Irmã S/N, você é tão perfeita. Não entendo como o cafajeste do Diluc te namora! - A criança disse.

- Diona! Onde você aprendeu essas palavras, você não deve dizê-las. - [Nome] disse soltando uma risada, quase senti meu coração saindo pela boca ao ouvir S/N rindo.

- Um bêbado desprezível falou essa palavra no restaurante, espera aí, não mude de assunto! Você não pode namorá-lo! Aposto que aquele bruxo terrível te enfeitiçou!

Minha namorada estava tentando segurar sua risada enquanto Diona estava declarando seu ódio contra mim e o vinho. É claro que a criança sempre foi um pouco rígida em relação a mim, S/N disse que ela não me odeia diretamente, ela simplesmente despreza qualquer pessoa que tenha influência no império do vinho de Mondstadt. Mesmo sabendo disso, eu não gostava do jeito que ela falava de mim para a [Nome] então resolvi intervir.

- Bom dia, querida. Como está? Não tínhamos combinado de sair hoje? - Eu falei ao me aproximar das duas.

- Cala a boca, eu vi S/N primeiro, ela vai ficar comigo!!! - Diona disse puxando a barra da blusa da mulher, antes mesmo que ela pudesse responder.

Eu olhei para a minha companheira com um olhar de desaprovação, e em resposta, S/N gesticulou "Outro dia".

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No dia seguinte desse, S/N ainda estava com Diona, que se recusou a deixá-la se encontrar comigo e durante o resto da semana foi assim. Eu me recuso a acreditar, mas acho que eu fui trocado por uma gatinha.

A [Nome] sempre foi fraca por crianças e gatos, ela mesma tem um de estimação. Mas não esperava que chegasse a esse ponto, eu serei obrigado a tomar medidas drásticas.

Eu esperei anoitecer e então fui até a casa da minha amante, obviamente, ela me deixou entrar.

- Diluc, o que veio fazer aqui nesta noite? - Ela perguntou

- Eu não consegui te ver durante a semana inteira, eu posso dormir aqui hoje?

- Não vejo motivos de recusar. Entre, - S/N disse me convidando para entrar - tem sopa, quer?

- Não, obrigado, eu comi em casa.

Nós conversamos um pouco até que eu ela deitou no sofá com a cabeça, instintivamente, comecei a fazer cafuné nela.

A Diona pode ter o seu tempo, mas eu posso vê-la em situações em que ela está mais fofa que nunca.

One-shots : LEITORA x DILUCOnde histórias criam vida. Descubra agora