One-shots : LEITORA x DILUC

7. A garota do sonho.

  Eu me encontrava em um gramado, onde tinha uma trilha de lâmpadas de grama. O vento estava forte e uivante. Eu não me lembro de ter chegado neste lugar. Resolvi seguir a trilha de lâmpadas, na esperança de que eu achasse alguma saída mas quando eu pisquei meu olho, eu estava em em um penhasco, tinha alguém na minha frente, sentada na beira do penhasco, ela estava cantarolando uma música, tentei avisá-la para sair daí por causa do perigo mas nenhuma palavra saiu de minha boca até que eu me toco que estávamos fazendo contato visual, ela gesticula algo e...

- Diluc! Acorda! - Grita o Kaeya. - Você estragou o esconde-esconde! Era para você contar e depois nos procurar e não dormir.

- O que aconteceu? Para onde a garota foi? - Eu pergunto de modo confuso.

- Diluc! Estamos te esperando faz uma meia-hora e agora você vem com esse papo de garota. - A Jean complementa. - Vamos, já está anoitecendo. Barb, pegue suas coisas e vamos.

- Tchau, irmão Kaeya. Tchau, irmão Diluc. - Disse a pequena Bárbara.

- Vamos para casa Diluc, amanhã temos que ir à escola. - Pede o Kaeya.

O que aconteceu? Quem era aquela garota? E porque ela estava nos meus sonhos?

- Ei, Diluc, no que está pensando? Você parece bravo. - Kaeya pergunta.

- Em nada. Vamos mais rápido estou com fome.

No dia seguinte, já na escola, percebo alguém cantarolando uma melodia tanto quanto familiar para mim, aquela em que a garota do meu sonho cantou e quando me dou conta, percebo que eu fui para o lugar de onde o som veio. Uma menina que estava cantando.

- Cara feia para mim é fome. - Ela parando de cantar. - Se tá achando minha música chata é só falar, não precisa olhar para mim com essa cara!

- Oh, desculpe, não era minha intenção. - Coro -  Está melodia só parecia familiar para mim, poderia saber o nome dela?

- Não. - Ela diz com uma cara séria que depois se transforma em um grande sorriso. - Estou brincando, essa canção não tem nome, era só algo que minha mãe cantava para eu dormir quando era pequena. Fico feliz em saber que gostou!

- Entendi, obrigado pelo seu tempo.

O sinal toca e em poucos minutos, todas vão para suas salas. Durante uma das aulas, percebo alguém me chamando.

- Ei! Cabeça de tomate, você não me disse seu nome naquela hora. - Sussurra a garota. - O meu é S/N, prazer!

- Diluc. E não me chame de cabeça de tomate! - Respondo.

Qual o problema dessa garota? Apenas falei um pouco e agora pensa que somos amigos, meu rosto fica vermelho de raiva.

- Ei, senhor Tomate. - Ela me provoca - Quer estudar comigo na biblioteca durante o intervalo?

- Por que eu deveria?

- Por que eu sou diferente dos outros... Eu sou... especial.

- Como assim?

- É o que está escrito na lousa. - Ela aponta para lá, e realmente está escrito isso.

- Se eu aceitar seu convite você para de me irritar?

- Talvez.

Eu não gostava daquela garota, ela era sempre muito ousada e só fazia o que queria, mas depois desse dia ela começou a me seguir para tudo quanto é lado, e quando percebi, acabei aprendendo a gostar dela. E assim crescemos e bem... viramos mais que amigos.