One-shots : LEITORA x DILUC

9. Para que servem os namorados, afinal?

Nota da Autora:

Desculpa pela a demora leitores, estava ocupada e fiquei sem criatividade mas voltei com o capítulo 9 dessas histórias com o Diluc, agora com um que os leitores,  principalmente os que precisam de terapia (eu), devem gostar.

Este capítulo contém gatilhos de perseguição, ciúmes possessivo, mortes e tortura . E sim, eu voltei com tudo apresentando um Diluc yandere. 
Boa leitura!
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Era apenas outro dia normal para S/N, depois de fazer suas comissões, normalmente sempre coisas simples como concertar uma pia, caminhar com um cachorro ou até entregar comida. Ela não pegava comissões fáceis na guilda por falta de habilidade, S/N sempre fora uma garota habilidosa, mas sim, por preguiça.

No mercado de Mondstadt, a mulher resolvera comprar o que estava em falta em sua casa: morangos, suco de uva, doces e como sempre, pudim. As compras estavam indo bem, até que S/N encontra Rosaria, as duas foram criadas juntas, logo eram bem próximas. Normalmente, ambas iriam fazer as compras juntas porém Rosaria estava estranha, pelo menos, mais que o usual. Desconfortável pelo comportamento da amiga, S/N pergunta:

- Algo errado? Você parece incomodada.

- Não é nada, apenas tenho a impressão que alguém está me seguindo - Rosaria responde, e vendo a preocupação da colega ela acrescenta. - Não deve ser nada.

- Ah, sim sim. Bem, acho que é isso, te vejo por aí! - S/N falou, indo em direção à sua casa.

S/N começou a andar, até que ela sentiu que estava sendo seguida, começa a se apressar e logo reparou que pode ouvir baixos sons de passos rapidamente se aumentando. A mulher anda cada vez mais rápido, com medo, estava pensando em sua vida e em como ela poderia acabar e começa a lacrimejar, suas lágrimas embaçam sua visão e logo a garota estava caída de cara no chão naquela rua estreita. A figura estava se aproximando e o pânico de pouco em pouco aumentava. A figura revelou-se um homem vestido de preto, reconhecê-lo é impossível porém algo o para, S/N só conseguiu ouvir um barulho estrondoso.

S/N se levantou e desesperadamente estava correndo para sua casa, sem investigar a origem do barulho, o desespero por sobrevivência era grande.

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A garota estava sentada no sofá lendo um livro e bebendo café quando seu namorado chega, ele parecia feliz. Sem pensar duas vezes, S/N se levanta e vai correndo até ele e o abraça, que retribui o carinho junto com um sorriso no rosto.

- Não precisa ficar com saudades, foram só algumas horas - ele a provoca, sem querer soltá-la des seu braços.

- Mesmo assim, foi bastante! - S/N responde notando uma pequena mancha vermelha em sua blusa, ela a toca. - O que é isso? É sangue?

E realmente era, Diluc estava ocupado cuidando de alguns inconvenientes.

- O sangue não é meu, não se preocupe - o ruivo afirma, com o seu mesmo sorriso de sempre, Diluc adorava quando sua namorada se preocupava com ele.

S/N saí de seus braços e fala:

- Se você tiver arrumado briga na rua de novo, você... Você... Você...

- Eu o quê?

- Você vai parar de receber abraços por... hm... - S/N estava pensando, ela gostava de abraçar seu namorado então a punição não podia ser prejudicial para ela. - Por uma semana!

- E você vai aguentar passar tanto tempo sem o calor dos meus braços? - Ele pergunta num tom malicioso.

S/N não o responde e volta pro sofá, apenas olhando para Diluc com reprovação.

- Olha Diluc, eu me preocupo com você, eu não quero que se machuque, então por favor, tome cuidado.

- Não precisa se preocupar, fofa, eu sou forte.

- Hmph! - S/N cruza os braços e desvia o olhar mas logo se acalma e pega a mão de Diluc. - Você é bonito demais para eu ficar brava contigo.

Diluc, que estava fazendo um esforço gigantesco para se segurar, nao aguenta mais e parte para cima da menina, dando-na um abraço bem apertado. Como alguém podia ser tão apaixonado por alguém?

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Quando Diluc tem certeza de que S/N estava dormindo, ele desce para o porão de sua casa, onde decide dar um fim naquela inconveniência.

- De todas as pessoas, você mexeu com a errada - Diluc ameaça. - Só vou perguntar uma vez: por que raios mexeu com ela?

- Eu já disse que não fiz nada! Só estava andando por aí! - o homem disse.

- Ah, você fez e mesmo se não tivesse, você fez S/N chorar, isso só já é um pecado - Diluc cria uma pequena chama na ponta de seu dedo. - Acho melhor você me contar...

Diluc começa a fazer queimaduras no braço do homem, que estava amarrado. O sorriso do ruivo era sádico e cruel, como se estivesse obcecado com algo... ou alguém.

E pelo resto da noite foi assim.

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De manhã, O homem abre a janela para arejar o quarto, o nascer do sol estava lindo, depois foi acordar sua namorada, que estava dormindo em um sono profundo, dando beijos em sua testa ele disse:

- Acorda gatinha, eu fiz o café da manhã.

- Agora não! Está muito cedo - S/N respondeu se revirando na cama.

- Eu fiz waffles, eu sei que gosta. - Diluc afirma, fazendo S/N se levantar da cama imediatamente.

- Waffles!? Com chocolate quente?

- Sim e sim.

- Você realmente sabe como me agradar, Diluc - S/N levemente dá um beijo em seus lábios fazendo o namorado corar.

S/N achou os Waffles maravilhosos e o chocolate quente, divino. Estava tão concentrada na comida que nem percebeu o olhar sério na cara de Diluc.

- Ouvi que você encontrou a Rosaria no mercado ontem - comentou Diluc ao relaxar a cabeça dele no ombro dela.

- Sim, que coincidência não é. Ela é tão legal, incrível e fodona! Sem contar o quanto ela é bonita!

- Ela é mais legal, incrível, bonita e fodona do que eu? - O ruivo pergunta, tentando se controlar. Ele odiava quando S/N falava sobre alguém com tanto entusiasmo.

- Diluc, lembra sobre o que conversamos sobre ciúmes? Eu sou a sua namorada, não a dela.

Minha, né? - Diluc murmurava, gostava de ouvir essas palavras saído da boca da  adorável boca de S/N. - Para o azar dela e sorte minha, ela não te tem como eu tenho e muito menos te ama como eu o faço.

- Aham, aham -  S/N disse com uma certa ironia enquanto revirava seus olhos.

Diluc sabia que ela estava brincando. S/N o amava e ele nunca a deixaria ir embora, ele fez questão de que ela nunca saiba os esforços que fez para ficar perto dela e mantê-la segura. A garota não podia conhecer outro Diluc além do fofo e doce homem que só ela conhece. Diluc sabia que era errado mentir assim, só que ele não podia correr o risco de perdê-la.