Capítulo 1

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O céu estava totalmente escuro por nuvens cinzas negras que jaziam as chuvas de si para o planeta. A tempestade caia forte com raios e trovões refinando pelo céu.

No meio de árvores e plantas encharcadas de uma floresta, havia o corpo de um garoto de aparentemente 9 anos repousando tranquilamente na grama mais verdes que qualquer outra que pessoas normais já tinham vistos. Seu corpo não estava molhado de alguma maneira.

O menino tinha cabelos brilhantes e macios mais brancos que a luz da lua de tamanho mediano. Estava trajando uma camiseta roxa com confortáveis shorts pretos e um par de tênis comuns. Ele tinha uma aparência perfeita, se não fosse pelas inúmeras cicatrizes de cortes de bisturi e marcas de cirurgia pela área do peito. Mesmo com a roupa era possível notá-las. Além disso, sua camiseta estava machada de vermelho, obviamente sendo sangue, mas não era só nela que havia sangue. De sua cabeça havia sangue seco que escorreu até as sobrancelhas e seu pescoço havia manchas de sangue seco também, junto de seus braços e pernas, onde havia ainda sangue saindo de possíveis feridas.

Sua pele leitosa estava toda "machucada" pelas cicatrizes ao redor dos braços e pernas, mas o tórax era o pior. Havia várias cicatrizes ao redor da área onde ficava o coração e, se uma pessoa normal fosse medir seu pulso e seus batimentos pensaria que ele estava morto: ele não tinha batimentos cardíacos.

Outra coisa que qualquer um notaria era seus olhos, ou como pensariam novamente depois der uma olhada melhor: olho. Ele não tinha o olho esquerdo e só uma cavidade escura estava no lugar. Sangue seco havia escorrido de seu olho removido e ainda há um pouco de sangue lentamente escorrendo.

Na área do seu peito havia duas criaturas dormindo mas não muito contentes pois tinham o cenho franzido mesmo durante o sono. Uma delas tinha a aparência de um coelho branco mas havia alguns diferencias como a presença de um tipo de "curativo" no focinho e coloração avermelhada na área dos dedos dos pés e do meio para cima de suas orelhas. Já a outra criatura parece ter sido baseado em um coelho mas não é. Sua pele tinha cor toda branca e o exterior de suas orelhas eram vermelhas com o interior preto. Seus pés em forma de garras e suas mãos são de cor vermelha com laranja misturado.

Ambos dormiam enrolados um no outro como se quisessem se proteger e ao garoto debaixo deles. Ambos tinham o cenho franzido e seus corpos não estavam totalmente relaxados mesmo enquanto dormiam.

De repente ambos acordaram e se levantaram rapidamente e ficaram próximos do rosto do garoto com expectativa. O motivo é que sentiram o corpo do menino tremer levemente indicando que irá acordar em alguns momentos. Suas expectativas não foram em vão pois viram o menino abrir lentamente os olhos e finalmente pareciam ter notado a ausência de um dos olhos e ficaram horrorizados e tristes ao ver isso. Ficaram ainda mais tristes ao ver o único olho do menino não conter muitos traços de vida nele, como se fosse uma boneca, sem alma.

Viram o menino se esforçar para conseguir se levantar e foram o ajudar. Mesmo que não tivesse força física para o ajudar de fato ainda sim tentaram ao máximo facilitar o trabalho dele, removendo pedras que estavam debaixo de suas mãos ou até tentando o tranquilizar.

O menino olhou para as pequenas criaturas que o ajudaram e teve um pequeno lampejo de choque no coração mas ao ver eles o chamando, tentando o ajudar a se levantar e até o tranquilizando caras fofas o fez sorrir levemente e seus olhos continham um leve brilho de vida surgindo.

Foi bem pequeno esse brilho, quase que invisível mas ao verem isso as duas criaturinhas ficaram mais animadas e se aproximaram ainda mais do que antes, a 5 centímetros de distância de seu corpo com um de cada lado. Ambas parecendo animadas.

O menino continuou a se esforçar para levantar do chão sujo de terra e grama. Por algum motivo seu corpo estava muito pesado mas ele mesmo assim persistiu até que conseguiu ficar de pé fortemente mas ainda tremia.

O conto do pós vida se repeteOnde histórias criam vida. Descubra agora