capitulo 34

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CALLIE TORRES

Arizona estava bastante inquieta, ela estava evitando me olhar, bebia o vinho , parecia aérea, algo lhe incodava pois eu a conhecia bem.

-Bom, aceita mais vinho? -perguntei assim que vi que em sua taça havia acabado.

Ela me olhou , seu tom sério, oque tanto lhe encomodava?

-Não obrigado, já podemos ter a conversa? -Uau, ela estava sendo fria, ela estava indo direto ao ponto, sem rodeios.

-Se quiser, mais acho melhor ficar um pouco com Sophia antes que ela durma já que é a hora. -Eu disse e me servi com mais vinho enquanto a vi concordar.

-Certo. - A vi levantar e logo a vi sumir pelo corredor.

Fiquei ali por mais alguns minutos analisando o líquido em minha taça, porque era tão difícil de está perto de arizona? Porque eu ainda estava atraída por ela depois de tudo que ela me fez? Droga, droga que mundo injusto. Me levantei e segui a passos lentos até a sala onde as duas estavam e parei no batente da porta sem que me vissem e fiquei analisando. Arizona fazia carinhos nos cabelos de Sophia enquanto a pequena estava em seu colo, ambas estavam quietinhas e eu sabia que minha filha sentia falta da mãe tanto quando eu. Resolvi me aproximar aos poucos e arizon percebeu , eu logo olhei pra Sophia que dormia nos braços da mãe e a mesma sorriu.

-Dormiu. -Ela disse ainda fazendo carinhos nos cabelos da mis nova.

-Tô vendo, quer colocá-la na cama? -Sugeri ainda com minha taça em mãos. 

-Sim, essa será uma boa desculpa pra ver meus pequenos também. -E pela primeira vez consegui um sorriso dela mesmo que rápido mais eu consegui.

-Vamos.

Subimos em silêncio e arizona colocou a menina na cama, ajeitou seus cabelos que insistiam em cair no rosto e deu um beijo em sua testa.

-Boa noite pestinha -Era o jeito fofo de se despedir de Sophia. 

Saímos em silêncio do quarto fechando a porta atrás e arizona passou as mãos nos cabelos ficando de costas pra mim. Logo ouvi um soluço baixo e eu sabia que algo estava errado.

-Ta tudo bem? -Eu disse tocando seu ombro e ela rapidamente se afastou limpando uma lágrima que caia.

-Desculpe, senti falta de fazer isso.

Dei um sorriso sem graça e a chamei para o quarto dos gêmeos, assim que entramos encontramos os dois dormindo tranquilamente, Arizona se aproximou devagar olhando eles dormirem e não pude deixar de notar sua lágrima solitária cair, ela rapidamente se aproximou de lis e deu um beijo em sua testa.

-Boa noite filha. -Ela sussurrou e eu tive que me manter forte para não chorar ali. Ela então seguiu até o berço de gael e deu um beijo também. -Boa noite campeão.

Não demorou muito e saímos dali, ela limpava as lágrimas e eu apenas sentia meu coração despedaçado,  eu definitivamente havia errado feio com ela.

-me... me desculpe. - Eu disse com a voz embargada olhando pro chão e só ouvi os soluços dela. -Vem, vamos conversar.

Descemos as escadas e eu fui até a cozinha acompanhada por ela que se apoiou na bancada com um olhar distante, eu rapidamente peguei uma água e a entreguei .

-Obrigada. -Ela disse e logo se recompôs.

-Nunca vi vc tão frágil assim -A olhei.

-É que a vida tem andado aprontando injustamente comigo.- ela disse mostrando seu deboche.  Estava faltando.

-Eu que o diga. -Devolvi na mesma altura a vendo me olhar feio.

- Bom, vamos direto ao ponto, como faremos com as crianças? -Ela disse cruzando os braços.

-Poderíamos tentar fazer o mesmo que estávamos fazendo em relação a Sophia, 1 vez ao mês eu levo eles para ver vc.

Uma risada sem humor saiu de sua boca e ela me olhou, dessa vez podia ver sua raiva amostra, é, talvez eu tenha falado bosta.

-Vc acha mesmo que irei aceitar isso? -Seu tom dava medo.

-E oque pretende então?

-Que se mude para Seattle novamente oras. -Ela disse já sem nenhuma paciência.

-vc só pode esta maluca em pensar que abandonarei minha nova vida só pra voltar pro mesmo lugar onde eu mais fui machucada. - eu disse mais irritada ainda dando um passo pra frente.

-ah, vc foi machucada? -Ela deu um passo a frente também já um pouco alterada. -E enquanto a mim? Hmmm? Vc me deu alguma chance de me explicar alguma vez? -Deu mais um passo a frente e seu olhar transbordava ódio.

-Já disse que não temos nada a falar sobre nós. -Eu disse dando um passo para trás.

-ah, mais vc vai me ouvir, nem que eu tenha que gritar pra vc entender que eu não te traí.

-Ainda tem coragem de dizer que não me traiu depois de tudo que vi? Fala sério, sempre voltamos a cena do crime. - me virei de costas pra ela e apoiei minhas mãos na pia da cozinha.

-Oque vc viu não foi a verdade e agora vc vai saber de tudo. -Senti ela mais perto mais não tive coragem de me movimentar, eu estava parada ali sentindo as lágrimas rolarem. - Tínhamos acabado de conseguir êxito no teste da pesquisa e fui até minha sala com ela.

-Não, por favor não continue -eu disse baixinho oque foi emm vão.

-Quando chegamos, sentei em minha cadeira pra começar a fazer o relatório d cirurgia já que um dia depois seria o meu casamento e eu não teria tempo.

-Arizona não me machuque mais. -Abracei meus próprios braços soluçando forte mais ela ficou atrás de mim, seu perfume dominou minha narina e ela continuou.

-Foi então que Amélia sentou no meu colo e pegou em minhas mãos colocando em seu corpo. -Ela disse e eu sentia seu hálito em meus cabelos e as cenas vinham a tona me derrubando por inteira.

-Vc... está... mentindo. -Eu disse ainda chorando muito e senti sua mão t9car meu braço.

-Eu não Minto para a mulher que eu amo. -eu podia senti-la atrás de mim , meu Deus como aquilo estava sendo traumatizante. -Ela colocou minhas mãos em seu corpo e se insinuou. Eu disse que não é tentei tirar a mão quando ela agarrou meu pescoço e foi aí que vc apareceu e tudo aconteceu.

Eu só sabia chorar e chorar enquanto senti seu braço me virar de frente para ela e ela me olhar nos olhos.

-Acredita em mim, eu jamais iria te trair.

Aquilo foi o fim, eu não queria acreditar que nessa história eu seria a culpada, eu... eu errei.. feio... não, eu não posso ter feito isso.

-Sai da minha casa. -Eu falei ainda chorando e ela apenas fechou o olho respirando fundo. -SAI DA MINHA...

E foi o meu fim, logo senti sua boca na minha , tentei resistir mais era em vão, meu corpo pedia por ela, sua mão obsessiva segurava minha cintura e eu estava totalmente rendida, ela foi finalizando o beijo aos poucos encostando nossas testas , ambas com a respiração ofegante.

-Pense no que eu te disse -Sua voz era rouca e mais um vez senti sua boca na minha.

Seu beijo urgente e sua língua pedindo passagem, rapidamente cai em mim, não, não podia está fazendo isso. Droga.

-NÃO... -A empurrei de uma vez colocando a mão em minha boca -Vai embora por favor. -Eu não queria ter dito aquilo, mais eu precisava pensar, colocar tudo no lugar .

Não demorou e a vi pegar sua bolsa e sair.

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Um Presente Para O Diabo - Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora