Um Presente Para O Diabo - Segunda temporada

capitulo 28

CALLIOPE TORRES .

-MAMA, MAMAAAA... - Sophia veio correndo e acabou acordando  os gêmeos. 

-Filha, não grita amor, acabou de acordar seus irmãos. -Falei baixinho enquanto terminava de dar mamadeira ao pequeno gael e balançava o bercinho de lis.

Eles ainda eram muito pequenos, tinham apenas 4 meses de nascidos , eram a cópia de arizona, olhos azuis e cabelos loiros finos, o rosto parecia ser escupido por mãos de deuses, eu devia está pagando pelos meus pecados. Eram tão perfeitos, não davam trabalho assim como Sophia.

-MAMA, NAO VAI ACREDITAR. A MOMMY ESTA VINDO .

Derrepente eu gelei, senti meu coração acelerar e minha garganta secar. Ela não poderia, não, ela vai, ela vi conhecer as crianças e eu não quero isso.

-Que? Co..como?- perguntei assustada e lis já havia voltado a dormir.

Peguei o gael e saí do quarto indo para o meu e coloquei gael na cama enquanto olhava ainda pasma a menina sorridente a minha frente.

-Bom, ela disse que não virá aqui, mais irá pedir a tia Anahí que me leve ao hotel em que ela vai esta. -Sophia dizia e era impossivel não notar sua felicidade.

A última vez que vi arizona , foi naquele dia da confusão e nunca, já fazia um ano. No aniversário de Sophia, ela fez uma festa lá em Seattle um dia antes e no dia depois eu fiz a festa de Sophia aqui. Então não tínhamos convívio, só nos comunicavamos pela addison ou pela minha colega que eu tinha aqui em New York, a lena. Eu ria quando ela dizia pra arizona que era minha namorada, mal sabia ela que eu não conseguia me relacionar com ninguém, até porque eu não queria ninguém já que infelizmente eu era literalmente apaixonada por aquela Satanás.

-Como assim? Como vc sabe disso? - perguntei engolindo a seco e a menina me mostrou o Tablet.

-Eu estava conversando com ela por chamada de vídeo, Anahí me ajudou como sempre. -Sophia já falava tudo, quase não errava mais as palavras.

-filha, pera, porque ela não espera vc ir pra lá na semana que vem pra te ver?

-Porque ela disse que terá alguns compromissos aqui em Nova York e vai aproveitar pra me ver mama. -Ela disse parecendo perder o sorriso.

-Ok , ok. -Quando ela vem? - perguntei ainda incrédula.

-Amanhã, mais disse que só poderá me ver anoite porque atarde estará ocupada.

-gracas a Deus, ainda bem que estarei ocupada a tarde toda e levarei os gêmeos, ela não vai precisar vê-los. -Falei baixinho para mim e Sophia me olhou .

-Mais mama, eu prometi a ela que apresentaria meus irmãos a ela.

Rapidamente me engasguei com a própria saliva mais logo tratei de me recompor.

-Sophia eu não acredito nisso.

-Mais mama, ela disse que não precisava, disse que a tia lena poderia não gostar.

Respirei aliviada , Arizona pensava que os filhos era da lena, burra. Graças a Deus que eu não veria ela novamente.

-Ok filha, amanhã vc ver sua mãe, eu preciso colocar o gael pra dormir pois preciso ensaiar minhas falas, amanhã irei receber uma homenagem no meio de centenas de médicos renomados, não posso  ficar aqui pensando na sua mãe.

Ela revirou os olhos e saiu apressada, igualzinho arizona. Céus, eu precisava ser cautelosa. Não podia vacilar com isso. Seguro gael e vejo que precisava trocar a fraldinha oque fiz rapidamente. Ele já estava sonolento e eu sabia que se balançar ele iria dormir rapidinho. Dito feito, não demorou e o pequeno dormiu, coloquei ele no berço ao lado do de sua irmã que sempre foi dorminhoca e já estava dormindo e deixei eles ali. Desci as escadas vendo Anahí e Sophia brincando de boneca e avisei Anahí .

-Já estou indo pro hospital, preciso me preparar para amanhã. As crianças já estão dormindo, qualquer coisa vc me liga.

-Sim senhorita Torres. -Ela disse sempre prestativa e assim segui.

Cabeça a mil, meu passado estava voltando, oque eu faria? Céus...

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ARIZONA ROBBINS

Pisar em New York me dava um aperto no peito, saber que minha ex mulher estava no mesmo país e que eu não poderia vê-la me dava uma certa raiva. Quando Sophia me disse que apresentaria seus irmãos para mim, eu não queria vê-los. Saber que minha morena teve filhos com outra e que eu não era mãe deles me afetava pra caramba. Deveria ser eu ao lado dela, deveria ser nossos filhos a quem eu matei por causa de um vacilo.

Respirei fundo e segui colocando as malas atrás do carro alugado e saí direção ao hotel me passado, ainda era manhã aqui em New York e eu tinha algumas horinhas antes da premiação que aconteceria no mesmo hotel onde eu estava hospedadas. Vários médicos renomados e de prestígio iriam se encontrar ali e eu receberia uma enorme homenagem. Na verdade eu não queria vim já que eu estava bastante focada no hospital e não queria deixá-lo sozinho, mais isso seria uma bela desculpa pra ir ver minha pequena Sophia. Decidi por não vê-la em sua casa já que não pegaria bem a ex mulher na mesma casa com a madrasta e mãe ali e seus filhos, então marquei para anoite no hotel onde iria ficar.

Não demorou muito e estacionei, um empregado me ajudou a subir as malas e só então subi. A viagem foi rápida mais não deixará de me deixar cansada. Minha suíte era enorme por sinal, havia uma cama enorme e televisão, serviço de quarto e alguns vinhos colocados ali à pedido meu.

-Prontinho senhora. - o empregado disse e eu apenas acenti.

-Obg- dei uma gorjeta generosa a ele que saiu com um sorriso largo.

Me joguei na cama e logo mandei uma msg.

-Oi, já cheguei aqui.

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PESSOAL PESSOAL, EITA EITA. SERÁ OQUE ESTÃO PENSANDO? FIQUEM LIGADINHOS 👀