Capitulo 8

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CALLIE TORRES

Mesa posta, todos sentados , e um silêncio perturbador. Nem mesmo Sophia falava , era a família que parecia está em um enterro.

-Me passe o saleiro por favor. -Daniel pediu para arizona que logo fez.

-Mommy, a adiana me chamou de chata hoje, e eu disse que minha mãe ia bigar com ela. -Sophia quebrou o clima fazendo todos sorrir, menos é claro, Arizona robbins.

-E quem ela pensa que é pra lhe chamar assim? Da próxima vez , fale para a diretora, não tolero que tratem minha filha assim, amanhã mesmo deixarei você na escola. -Arizona falou emburrada e em partes fiquei feliz, ela estava voltando a sair. 

-Não sei pra quem você puxa assim, a, acho que sei, seu pai é assim . -Todos começamos a rir e Daniel olhou feio para Bárbara

-Nunca fui chato que nem arizona que tudo vira motivo pra brigar. -Daniel rebateu e arizona o olhou.

-pai, vc é tão ranzinza que até o gato que vc tinha se mudou e foi morar na rua. -Arizona provocou e todos sorrimos mais.

-ele foi pra rua porque não suportava vc tentando fazer trancinhas no pelo dele. Kkkkkk

-Vcs parecem duas crianças brigando . -Bárbara disse ainda rindo e arizona pela primeira vez havia descontraído com a família.

-Mais por incrível que pareça, mesmo sendo essa pessoa terrivelmente chata, eu amo vc minha filha -Daniel disse criando um momento fofo e arizona deu um sorriso sem graça.

-Também te amo papai.

-Também te amo vovô

Todos começaram a rir.

-Bom, o papo está bom mais eu preciso subir, tenho trabalho amanhã cedo -Falo.

-Tudo bem... também já vamos. -Bárbara disse  e eu logo peguei Sophia.

-Boa noite vovô, boa noite vovó . -Sophia disse.

-Boa noite coisa mais linda da vovó.

-Boa noite pequena soldado .

Ambas subiram e arizona seguiu para o quarto, fui direto para o quarto de Sophia e a arrumei, escovei seus dentinhos e a pus na cama.

-Mama conta uma histolinha pá mim? -Sophia disse já sonolenta.

-Sim meu amor, da Cinderela.

-Ta bom.

Comecei contar a história porém na metade ela dormiu. Dei um beijo em sua testa e segui direto para o quarto encontrando arizona deitada olhando seu livro.

-Amor?

-Sim? -Respondeu sem nem me olhar.

-Me desculpe por ontem, eu estava...

-Esqueci isso callie, me desculpe vc.

O clima continuava estranho.

-Soube que foi ao hospital hoje...

Derrepente a vejo fechar o livro e me olhar.

-Quem te contou?

-A april ué, era segredo? -Pergunto preocupa e ela suaviliza sua expressão. 

-Não, não tem problema. Tive uma reunião com o karev e o pessoal do conselho.

Voltou  ao livro.

-Hmmm entendi.

Deixo passar e vou até o closet, pego a caixa que eu havia embalado com o presente e Respiro fundo, vou até ela e a vejo com uma expressão de dúvida.

-Oque é isso?

-É o presente que eu havia lhe falado amor.

Ela continua desconfiada mais logo se senta melhor.

-Callie oque é isso?

-Em primeiro lugar, lembre-se de que me prometeu que iria usar . -Falo relembrando e ela pousa o livro ao seu lado.

-Promessa é dívida.

-Sim, pegue e abra no banheiro, vc saberá oque fazer lá. -Entrego para ela e ela fica sem entender mais faz oque pedi.

Vai até o banheiro , demora, demora, demora e logo vejo a porta se abrir.

-Como eu fiquei? -Ela sai me dando a visão que eu mais queria ver, a perna falsa que eu fiz.

Meus olhos enchem de lágrimas, os dela também, parecia um sonho, era uma perna .

-Arizona..

-Callie, não me respondeu.

Ela insistiu.

-Ficou ainda mais linda meu amor.

Dei um sorriso e ela também deixando algumas lágrimas caírem.

-Vc gostou?

-Se eu gostei? Eu amei calliope mds.

Ela olha ainda se acostumando e tenta dar alguns passos.

-Quero que treine bastante.

-Obrigado amor.

-Não precisa agradecer, é o mínimo que ei poderia fazer .

Vou até ela e a abraço, sinto seu cheirinho e logo sinto um beijo em meu pescoço. Céus,  essa mulher gosta de me atiçar.

-Chega chega chega, antes que eu ataque vc denovo arizona.

-Ué eu não fiz nada. -Se defendeu.

Ambas sentamos na cama, ela retirou a prótese e se deitou.

-Amor?

-Oi callie.

-Eu sinto sua falta. -Confessei olhando pro teto.

-Eu... também... -Suspirou .

E então adormecemos abraçadas. 

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Um Presente Para O Diabo - Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora