• Capitulo Sete

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•boa leitura•
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Me despeço de Valen com um beijo e vejo a cuidadora da creche levá-la para longe de mim

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Me despeço de Valen com um beijo e vejo a cuidadora da creche levá-la para longe de mim.

Sei que Valentina tem apenas um ano, mas jamais vou me acostumar com o fato de que acho muito cedo colocá-la numa creche enquanto eu tenho que ir estudar. Se eu não tivesse sido descuidadosa, ela estaria tendo a vida que merece agora e eu seria mãe no momento certo, mas a merda já estava feita. A única coisa que não me arrependo é de ter tido Valentina, isso com certeza foi a melhor coisa que me aconteceu.

Saio da creche da minha filha e começo a andar pelas ruas movimentadas de Nova York. Minha escola ficava há uns 10 quarteirões da creche de Valentina e eu procurava sempre sair cedo para não me atrasar, mesmo eu sempre me atrasando.

Aguardo o sinal dos pedestres ficar verde e assim que a cor muda, eu começo a caminhar depressa. Já eram 06:58 da manhã e eu estava super atrasada para a primeira aula, sem contar que me recordo muito bem do Professor Blackford dizer que me daria uma advertência caso chegasse atrasada nas suas aulas pelas milésimas vezes. Sei que parece bobo, mas é meu último ano e eu preciso muito me formar porque concorro à uma vaga na universidade de Los Angeles por ser bolsista da High School. Eu preciso disso porque depois do nascimento da Valentina, eu coloquei na minha cabeça que estudarei feito uma louca mas darei o futuro que eu sempre quis ter pra minha filha e enquanto eu poder tornar isso possível, eu darei meu máximo.

— Aí! — Dou um grito quando sinto que fui atingida por alguma coisa forte que me faz cair no chão com o impacto.

— Meu Deus! Você está bem? — Uma voz masculina se faz presente mas eu não consigo ver nada, minha vista está completamente embaçada.

— O que aconteceu? — Esfrego minha cabeça e sinto a pessoa me ajudar a sentar no chão.

— Eu estava numa ligação e acabei não vendo você atravessando a rua. Sério, me desculpa mesmo. — A voz segura firme minha mão e minha vista começa a ganhar uma certa clareza.

A primeira coisa que eu vejo é a rua e minhas pernas esticadas com meu joelho ralado enquanto sangrava bem pouco. Subo meu olhar para minhas mãos e vejo uma mão tatuada que me segurava minha mão, subo minha visão e começo a ver seu braço musculoso coberto de tatuagem e então, eu finalmente o vi.

— E-eu... — Começo a gaguejar.

A obra divina na minha frente possuía cabelos e olhos castanhos e era super atraente. Seu rosto parecia ter sido desenhado pelos deuses no qual não desperdiçaram nem um pouco em capricha-lo.

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