Boquete.

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Os passos foram ficando cada vez mais altos, vindo com reclamações de uma voz velha e sonolenta.

— Querida, é você? — A mulher chamou, seguindo até a cozinha ao sentir a ausência da noiva na cama.

No desespero, Wanda correu e se escondeu debaixo da bancada, trazendo Natasha que ficou em pé atrás da mesma.

A mulher logo adentrou a cozinha, vendo sua noiva assustada e o copo estilhaçado no chão.

— Meu bem, você quebrou o copo? — Natasha estava tão nervosa que apenas concordou e a mulher sorriu. — Sem problemas, eu limpo para você, é só um copo.

Se fosse Wanda ela teria gritado com a garota e obrigado ela a comprar outro igual.

A garota revirou os olhos e cutucou Natasha para que ela falasse algo. A mulher o olhou de soslaio, logo interrompendo a mulher mais velha.

— Não querida, deixe que eu mesma limpo. Minhas mãos estavam molhadas e o copo acabou escorregando, pode ter sido o sono também. — Fingiu um bocejo, recebendo da mulher um sorriso apaixonado; revirou mentalmente os olhos.

— Certeza, amor? — Ela insistiu, deixando a vassoura encostada no armário quando Natasha voltou a concordar.

Uma ideia insana passou-se pela cabeça da menor quando viu que estava tão próximo do pau da madrasta, umedecendo os lábios gordinhos e subiu as duas mãos pelas pernas dela, sentindo Natasha ficar paralisada. Conteve a risada, aproximando os lábios do volume bem visível debaixo daquela calcinha boxer.

Ficou entre as pernas da mais velha, começando a depositar beijos suaves em seu volume, ouvindo Natasha respirar pesado enquanto conversava com a mulher.

Romanoff a qualquer momento iria entrar em combustão, Wanda não era filha de Hela, era filha do capeta.

— Quer que eu faça um leite quente para você dormir melhor? — Hela insistiu, tentando agradar a noiva, se aproximando da bancada, ficando de frente para ela.

A situação era tão perigosa, Hela estava à centímetros da filha e não tinha noção do que estava acontecendo do outro lado da bancada. Qualquer movimento dela em direção a mulher poderia revelar o que estava acontecendo debaixo de seu nariz.

— Estou bem, pode subir, eu irei limpar a bagunça que fiz e logo vou deitar. — Negou o agrado da mulher, engolindo a saliva com dificuldade ao sentir os lábios da garota em seu cacete que pulsava dentro daquela calcinha.

Wanda aproveitou que as duas estavam conversando e puxou a calcinha da mulher, suficiente para seu pênis saltar para fora, surpresa pelo tamanho e espessura.

Natasha tinha um belo pau. A cabeça rosada e gotejando pré-gozo fazia um delicioso contraste com a base levemente amarronzada, repletas de veias envolta da extensão.

Wanda passou a língua na fenda que expelia certa quantidade do fluído agridoce, esfregando os lábios vagarosamente na bordinha, olhando para cima e se deliciando com a visão de Natasha de maxilar travado e o rosto avermelhado. De baixo, poderia ver algumas veias na testa da mulher, que deveria estar fazendo bastante esforço para não gemer ou deixar escapar qualquer som que fosse revelar o que estava acontecendo ali.

— Está bem, eu irei voltar a deitar, lhe espero no quarto... — A mulher abaixou o tom de voz, claramente se insinuando para Natasha, o que quase fez Wanda rir debaixo da bancada.

Hela era tão ingênua às vezes.

Assim que a mulher passou pela porta da cozinha, Natasha esperou alguns segundos para soltar todo o ar que estava preso, apoiando as duas mãos na bancada, mirando os lumes na garota.

Adultério - Wantasha (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora